A discussão sobre as cidades do futuro

O suplemento Babélia de El País trás dois artigos muito interessantes sobre o futuro das cidades:

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Com candidatos destes achas que vale a pena discutir as cidades do futuro?
É que quem decide parece ter o pensamento toldado para as grandes obras viárias para os popós e pouco mais.

Se tiverem paciência, coisa que cada vez tenho menos!!

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Pois com candidatos desses não…

Mas faço notar que os textos acima são produzidos pela Fundação Norman Foster com sede em Madrid e já têm referências ao que está a passar-se em Madrid com a Presidente da Câmara Manuela Carmena.

Estas coisas contaminam-se… heheheh o “vírus” já aqui está bem perto.

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Pelo menos já começam incluir estas coisas nas candidaturas às autárquicas.

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O Joaquim Raposo transformou a Amadora num escoadouro de carros.
Infelizmente a tradição anti-bicicletas mantém-se
O transito, anda razoavelmente bem, mas a cidade parece-me refém dos automóveis. Mas isso sou eu que tenho mau feitio.

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vão ser décadas até cá chegar…

O q pode acontecer é q daqui a décadas quem foi infectado pelo virus já esteja numa próxima “epidemia” … e continuaremos numa “tem de ser com calma e tranquilidade” … e andaremos sempre com décadas de atraso!

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Viva @Rui, não sei se percebo bem o que queres dizer com o “vírus e a próxima epidemia” mas interessa-me:aquilo que parece ser uma crítica à atitude pouco agressiva que tomámos da “calma e tranquilidade”…

Percebi bem? defendes uma atitude mais agressiva da “nossa” parte? Tenho levantado essa questão diversas vezes sem sucesso na discussão. Será que optámos pelo caminho certo, o da não confrontação?

Lembro-me da Massa Crítica que quando era indisciplinada e um pouco agressiva tinha incomparavelmente mais gente…

Por outro lado, com as mudanças em curso não parece haver muito espaço para a “radicalização”…

O q quiz dizer foi q, enquanto em grande parte do resto da Europa se decidiu q se quer menos carros nas cidades e mais deslocações a pé, em bicicleta e em transportes públicos - e actualmente se discute e se estuda como conseguir isso -, em Portugal se continua-se a abordar estas coisas como uma brincadeira para a qual basta fazer qq coisa apenas para q não pareça mal não fazer nada e a falar disto como quem fala das festas de sunset na praia.

Em Aveiro, a Câmara está a propor a construção, com fundos comunitários através do PEDU, de mais um parque de estacionamento automóvel no coração da cidade.
Anunciou na semana passada q a ciclovia Estação-Universidade, financiada tb através do PEDU, será à volta da cidade - para não importunar o transito automóvel.

Por isso digo, se demorarmos 10-20 anos a chegar ao patamar em q a Europa está agora (e q referi atrás), possivelmente nessa altura a Europa já estará num próximo patamar. E estes financiamentos e directivas comunitárias sirvam nessa altura para outras coisas.

Eu acho q nós temos feito muito. Muito mais do q quem escolhemos para ter o poder de decisão.
Sobre termos uma atitude mais de confrontação, sinceramente não sei. Mas com confrontação ou a passar a mão no pelo quando alguém faz algo, acho q precisamos é de mais comunicação para o exterior.

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Sem dúvida. Isso faz parte da re-definição da MUBI para diria, o próximo triénio. Por favor, vejam o tópico correspondente

http://forum.mubi.pt/t/plano-de-accao-maio-a-setembro-de-2017/4069/7?source_topic_id=4085
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