A propósito das ciclovias sem ciclistas

Olha é melhor emendares porque não é a N2.
Basta tirar essa ref. e colocar "E porque não explorar a pedal o Alentejo profundo"
A estrada em concreto é esta https://www.google.pt/maps/dir/38.2152412,-8.641144/Restaurante+“A+Taberna”+das+Sobreiras+Altas,+Melides/@38.1936891,-8.6847978,9946m/data=!3m1!1e3!4m14!4m13!1m5!3m4!1m2!1d-8.662467!2d38.2016769!3s0xd1bda8184493e73:0x8c1a193006a2cc6c!1m5!1m1!1s0xd1bdaa262e64307:0xaccf2040f5285df4!2m2!1d-8.6681734!2d38.1849965!3e0?hl=pt-PT

Confesso que andei no Google Maps à procura mas não encontrei… assim está explicado. :slight_smile:

Já emendei. Gracias.

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muito bom!

sou de Grândola e… nunca ai passei :smiley:

só conhecia a outra que arranca paralelo ao ic33 e depois a continuação quando as 2 se encontram. de facto o aspecto é o mesmo, estreitinha, muitas árvores à volta, mas a outra está toda esburacada, porque é um percurso mais directo ^^ grande foto

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Boa noite Aónio. Este é um tópico antigo, mas como é recorrente falar-se de estradas, auto-estradas, ciclovias e investimentos, acaba por ser assunto sempre actual.
Apenas para clarificar duas referências que fez: o site da Pordata indica que em 2015 existiam 3.065 km de auto-estradas. Penso que deve manter-se actual.
No mesmo site, por coincidência, compara-se essa extensão precisamente com o ano de 1990 que refere, sendo que existiam então 316 km, o que não chega sequer para uma ligação rodoviária Norte - Sul. Talvez por isso “… Portugal foi o segundo país que desde 1990 até 2006 registou a maior expansão na rede”.
Claro que nada disto legitima o novo-riquismo de auto-estradas em duplicado (ainda que sejam infraestruturas comparticipadas pela UE), nem invalida o essencial das suas contas.

Essa rede continua a crescer. Está a ser construída a auto-estrada entre Sines e Beja.

Bom, a A26, de entre todos os troços inúteis será talvez um dos mais úteis ao país.

Permitirá uma ligação por autoestrada entre o porto de Sines e a Europa através da A2-A6 ou A2-A22. . Como sabem Sines foi esquecido quando se construiu a A2. Custava muito pouco alterar o traçado da A2 para passar por Sines e assim poupar no troço actual, mas parece que a A2 foi feita apenas como um shortcut para o Algarve esquecendo todas a povoações que ficaram no caminho.

O motivo para chegar a Beja tem a ver com o aeroporto, o famoso elefante branco, numa tentativa de tornar o dito cujo útil.

Mas entre as autoestradas inúteis listam-se:

A21 - Autoestrada para chegar à praia
A15
A19
A24
A13 (maioria dos troços)
A14
A32
A42
A7

Outras situações

A9- CREL - Praticamente sem tráfego por causa do preço das portagens. Serviria para aliviar a CRIL e também desviando tráfego da A8 e eventualmente a 2ª circular com impactos dentro de Lisboa.
A10 - Variante à A1 entre Alverca e Carregado (quase sempre congestionada) mas quase sem tráfego devido ao preço das portagens

Há muitas auto-estradas inúteis por esse País fora. Tenho algumas dúvidas também acerca da importância da A26… parece-me que a ferrovia que ligará o porto de Sines à Europa (ou a Espanha) será sempre a melhor estratégia para servir o porto e levar mercadorias.
A mim parece-me que o motivo de construção da auto-estrada é essencialmente político… penso que Beja seja a única capital de distrito que não é actualmente servida por uma auto-estrada.

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Outro embuste das AEs é dizer que iriam diminuir a desertificação do interior. Foi exatamente o contrário. Com AEs o pessoal passou a ter apenas casas de fim de semana e a estabelecer-se ainda mais no litoral. Vede o caso das AEs para Évora e Castelo Branco e analisai as populações dos distritos. Esses distritos começam a perder população exatamente com a inauguração das respectivas AEs. Países desenvolvidos e demograficamente muito mais homogéneos que Portugal, como França, têm AEs, mas não com esta quantidade per capita ou per km2.

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