Hmmm?
Sem uma infraestrutura mínima e com um ambiente rodoviário tão hostil aos modos suaves, está destinada ao fracasso
Mas isso está agora em discussão na assembleia municipal? Não sei se percebi bem…
Vocês não recebem no correio?
Suplemento das “Deliberações e Regulamentos” da Assembleia Municipal de Oeiras incluído no jornal do concelho? O Oeiras Atual?
É isso mesmo, obrigado! Fui agora espreitar. Não tenho por hábito ler o Oeiras Atual (mas devia).
Pra quê infraestruturas?!? … Se pode facilmente ser utilizado por qq cidadão a partir do telemóvel
Pelo texto estão a apostar em colocar estas 300 bicicletas e 30 estações ao longo de 2,5 eixos, onde tudo aponta que estão a pensar construir percursos cicláveis:
1 - Algés-Miraflores-Lisboa (Parque de Campismo de Lisboa?): este percurso aparece como uma intenção no PDM de Oeiras (2015) seguindo o eixo paralelo à Ribeira de Algés (até à passagem sob a N117 a seguir à Macro é município de Oeiras, a partir daí e concelho de Amadora contornando a Decathlon, só fica município de Lisboa na ponte da CRIL).
2 - Oeiras e Paço de Arcos-Porto Salvo: este percurso parece ser a “Ciclovia Empresarial” que o atual executivo refere, mas que - tal como o percurso acima - ainda não existe e não houve qualquer apresentação pública para realização deste.
Mais pormenores sobre os dois eixos:
Eixo 1 - Algés-Miraflores-Lisboa: sobre este eixo não encontro informação para além das plantas do PDM de Oeiras (2015); não consta no Programa de Execução do plano diretor muncipal e não tem data de execução ou fontes de financiamento previstos. Pelo menos oficialmente e disponível ao público.
Eixo 2 - Oeiras e Paço de Arcos-Porto Salvo: sobre este eixo existe mais informação. Era o único percurso ciclável programado no Programa de Execução do PDM de 2015, agendado para execução até 2025. Numa informação mais recente, disponível online o prazo foi encurtado consideravelmente,
“Prazo p/ conclusão do projeto de execução – 1º Trimestre 2018” e o eixo corresponde em parte ao texto do anúncio das bicicletas partilhadas. Mesmo assim ficam de fora e sem ligação acessível a todos para algumas as partes mais importantes e povoadas da freguesia de Oeiras e São Julião da Barra: o perímetro urbano consolidado de Oeiras (Santo Amaro, Vila de Oeiras, Moinho das Antas, Figuerinha, Jardim dos Arcos e Parque dos Poetas), a estação ferroviária de Oeiras (onde param todos os comboios da linha de Cascais, e onde a qualquer dia estão estacionadas pelo entre 40 e 60 bicicletas), e os bairros da Medrosa, São Julião da Barra, as escolas, liceu, registos & notariado e tribunal.
Se calhar sou e que estou a ser picuínhas, mas isto não faz lá muito sentido em termos de sistema de bicicletas partilhadas…
O percurso de Algés-Miraflores-Lisboa faz todo o sentido ser feito em termos de infraestrutura, iria canalizar muitos commutes para e de Lisboa, mas teria de ser acompanhado com a ligação da CML… mas daí a ter bicicletas partilhadas, não entendo.
Aquele “projeto” que defendo há algum tempo é que permitiria ligar com este, se algum dia forem feitos:
Isto não é o mesmo percurso do extinto SATO??
Não. A parte da “ciclovia empresarial” nessa zona segue a Estrada de Paço de Arcos, num percurso mais antigo e mais plano que liga a estação de Paço de Arcos à Qta. da Fonte e às rotundas a sul de Porto Salvo, mais ou menos paralela à ribeira, e não na subida do SATUO, mais a poente e que se afasta deste eixo.
Muitos chavões para tentar disfarçar a pobreza e as deficiências do sistema. Serve sobretudo para o aldrabão Isaltino fingir que “faz obra” pela mobilidade activa, quando falta quase tudo antes de haver um sistema de bicicletas partilhadas.
Não é para ser levado a sério, apesar de nos custar muito dinheiro!