Achei este vídeo bastante ilustrativo para mostrar os perigos de atravessar carris com uma bicicleta.
https://www.youtube.com/watch?v=YfeQvbIFBks
Já tive um acidente assim mas noutro país e com os carris dos elétricos. Na altura a roda da frente bloqueou. Fui imediatamente projectado para o pavimento com um bom número de escoriações nos membros, queixo e nariz. Tinha um capacete que não serviu de nada. Agora sempre na perpendicular.
Já perdi a conta às quedas à chuva graças aos carris por onde passo todos
os dias.
Passo por carris todos os dias e nunca tive esse azar… mas já tive alguns sustos e tenho bastante receio de carris!
Na primeira parte do vídeo, quase que apostava que deixaram de lado os piores casos… há uns que caíram mesmo para o meio da estrada, com carros a passar mesmo ao lado… 
Não basta passar na perpendicular. Também é importante não pedalar no momento em que se passa pelos carris. Isto é mais relevante em tempo de chuva, pois se o carril tiver molhado, ao pedalar, é maior o risco da roda traseira perder tracção e deslizar para o lado, mesmo passando na perpendicular. Há exemplos de quedas assim no vídeo acima.
O estudo mostra que o ideal é passar perpendicular 90º. Mas o risco é muito reduzido acima dos 60º…
…E mais uma razão para a importância de deixar pelo menos 1,5m quando se ultrapassa um velocípede!
Infelizmente, muitas vezes é quase impossível passar perpendicularmente.
reparem que o mais importante não é o vosso movimento “geral” ser na perpendicular, mas sim o ponto em que a roda da frente atravessa o carril (a de trás também dá jeito, mas é menos provavel derrapar, e se acontecer, menos provavel dar queda)
mesmo se o carril estiver ai a 20º com a vossa direcção, podem “guinar” com a roda da frente antes do carril para a fazer passar mais proximo dos 90º
eu acho que preferia um carril a 20º em que tivesse atento e fizsse o “truque”, do que um carril a 60º comigo sempre a direito ^^
As situações mais complicadas é quando um gajo vai entre carris - ou à direita destes - e precisa depois de se colocar à esquerda para virar à esquerda… não parece nunca haver margem de manobra para concretizar um ângulo que nos faça sentir seguros!
Com um bocadinho de mais prática e jeito, levantar a roda da frente ao passar o carril também ajuda, para evitar que esta toque no ferro. Nas duas vezes que fui ao chão, estava a chover e mesmo com um certo ângulo, assim que a roda da frente apanhou o carril foi tipo manteiga e gelo ao mesmo tempo. Incontrolável.
Depois disso fui melhorando na coisa e quando está seco, ataco o carril com um certo ângulo perpendicular e algumas situações faço o tal truque de levantar a roda da frente. Quando molhado, abrando a velocidade se possível e uso sempre os dois truques. Tem resultado sem quedas!