Ciclovias, diminuição de ruído, e de carros em Oeiras

«Em nome da Câmara Municipal de Oeiras, agradeço a sua participação bem como os contributos dados para a proposta do Plano Municipal de Redução de Ruído de Oeiras (PMRR).
Informamos que a consulta pública da proposta do PMRR foi um procedimento integrado que teve como objetivo auxiliar na recolha de informação pertinente para o rigor e atualização do conteúdo da proposta do plano apresentado. Nesse âmbito convidou-se todos os que são positiva ou negativamente afetados a participarem e colaborarem durante o processo de consulta pública. Esse período ocorreu de 5 de setembro de 2016 a 3 de fevereiro de 2017. Neste âmbito participaram inúmeros cidadãos e entidades tendo-se alcançado 90 participações válidas. Findo esse período, a equipa técnica elaborou uma ficha de ponderação para cada uma das participações onde se identifica o exponente, o tipo e o local da participação, o resumo das reclamações, sugestões ou observações apresentadas, bem como a respetiva ponderação técnica e decisão alcançada.
Esta equipa concluiu recentemente o respetivo relatório da consulta publica onde se encontra explanado cada uma das participações com a respetiva ponderação e decisão alcançada. Posteriormente será incluído as sugestões que tiverem parecer favorável na proposta final do PMRR.
Relativamente à sua participação, informamos que a ficha de ponderação e sua decisão se encontra anexada ao presente email.»

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ao que respondi:

Agradeço honestamente a resposta e a informação enviada.

No que concerne ao que está plasmado na resposta, nomeadamente:

«Não obstante essa situação, informamos que o Plano Diretor Municipal em vigor prevê uma intervenção nas acessibilidades da freguesia no sentido de reorganizar o ordenamento viário que, articulado com outros domínios, leve à diminuíção dos pontos de conflito detetados, ao melhoramento das condições de fluidez de tráfego e à mitigação do ruído gerado. Prevê ainda uma rede de ciclovias e eixos de transporte colectivo em sítio próprio (TCSP) para o concelho, com o intuito de minimizar o número de carros e o grau de desconformidade sentido no ambiente sonoro.» - no PDF que enviou em anexo.

Deixe-me confessar-lhe que não acredito em nada pois o que vejo no dia-a-dia e nos últimos anos é o constante investimento apenas e só no transporte motorizado particular, com a criação de mais a mais estradas, mais e mais estacionamento (muito dele gratuito) e cada vez menos apoio aos utilizadores vulneráveis e por consequência um aumento substancial dos níveis de ruído nas várias zonas do concelho que frequento (em que habito e onde trabalho).

Dou-lhe exemplos práticos:

Obra recentemente realizada na Estrada da Outurela em Carnaxide




Tagus Park, sofre de excesso de velocidade e excesso de ruído, ao invés de criarem meios de modo a diminuir o mesmo pintaram apenas as passadeiras (menos mal), mas que não vai evitar que a breve prazo alguém perca a vida destas estradas, inclusive nas passadeiras.

Linda-a-pastora para Queixas
Alcatroaram toda a estrada colocando piso novo e colocaram semáforos com limitadores de velocidade retirando as absurdas lombas que existiam, neste momento o que acontece é que os carros andam mais depressa, alguns travam em cima do semáforo e a grande maioria simplesmente passa no vermelho, o que causa mais poluição de gazes mas também poluição sonora.

Penso que a CMO deixa muito a desejar no que concerne a um plano estratégico de fundo quer em termos de mobilidade, quer de segurança, a poluição quer inclusive o ruído.

Gostaria muito de acreditar, mas já não consigo.

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Recebi esta resposta…

…nem vou responder.

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