Como registar a bicicleta na polícia?

Bom ano para todos!!

Ao tomar conhecimento de mais um roubo de bicicleta, desta vez de uma garagem, ocorreu-me uma ideia (já praticada por outras forças policias pela europa/mundo fora). Como fornecer o número de série do quadro da bicicleta/componentes de forma a construir uma base de dados de bicicletas de acesso pela PSP, GNR, etc?

Os exemplos que vi são:
https://www.kingstonpolice.ca/services/community-programs/bike-watch/
https://www.btp.police.uk/advice_and_information/travelling_safely/bicycle_security.aspx

Ou aplicações que usam a colaboração das polícias:
https://www.bikeregister.com/

Ou até como identificação de outras zonas do país pelo número de quadro/proprietário sem ser na zona do roubo.
http://saskatoonpolice.ca/obr/

Exemplo de formulário online para registo:
https://bike.torontopolice.on.ca/BicycleRegistry/

Cumprimentos e boas pedaladas.

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A reinvenção da roda. Não querem matrículas, mas agora querem registar as bicicletas usando um comboio de números interminável cuja dimensão depende do fabricante e ficam localizados em locais difíceis de ler na bicicleta. Pelo menos as matrículas seguiam uma regra bem definida!

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Uma coisa é uma coisa, outra é outra.
Mas um imbecil será sempre um imbecil…

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Obrigado pela valiosa contribuição, mas parece que noutros países e sem usarem a matrícula, conseguiram usar o registo do número de série do quadro e se está em local não acessível deve haver alguma explicação para isso…

Nos exemplos que deixei nos links já existe essa colaboração, podia ser que fosse adoptada também por cá.

Continuo sem perceber o porquê da confusão com a matrícula, neste sistema só adere quem quer deixar a bike segura.

Boas pedaladas para todos.

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Eu penso que é uma boa solução que poderá a seu tempo ser adoptada por cá, tanto mais que há muitos exemplos pelo mundo a fora de sistemas (como os que partilhaste) que tem tido algum sucesso.
Será uma questão de tempo e de pressão sobre as instituições/entidades até ser uma realidade.

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Pois mas falta o intermediário/alma caridosa que faz a gestão da base de dados para ceder às autoridades em caso de furto …

Eu nem me importava que houvesse um custo inicial, depende sempre do amor à bicicleta … quem sabe a EMEL não faça algo parecido via APP de telemóvel, ou uma companhia de seguros com olho para o negócio ??
Acho que aplicar um valor por subscrição ou anual para pagar a manutenção não me parece exagerado. É o que se pratica com sistemas de localização/cadeados para bicicletas via aplicações de telemóvel.

É o chapéu do professor pardal a funcionar … início de ano …

A Red de Ciudades por la Bicicleta (RCxB), em Espanha, tem o Biciregisto:
https://www.biciregistro.es/esp/index.php

Sobre matrículas e registo de bicicletas … os carros roubados não são identificados pela matrícula (q é facilmente retirada), são identificados pelo número de quadro.

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Olá Rui,

acho que já tinha visto algo parecido e mesmo aqui ao lado. Não percebo se existe a colaboração da polícia, mas mesmo que seja um sistem independente deve haver facilidade da policia entrar em contacto com quem gere a plataforma dos registos.

Sim, como nos acidentes o identificador é o quadro. Num dos sites que vi, a polícia até aconselhava a escreverem o código postal como identificador da bicicleta em caso de não ter número se série no quadro.

Boas pedaladas

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Não é imbecil, pelo contrário, é inteligente e astuto. Não passa todavia de um troll.

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Um imbecil inteligente ou um inteligente imbecil, pick one!

Continuo sem perceber a “alergia” à matrícula! Todo o conceito proposto é idêntico, até no pagamento de um valor para manutenção. Será que for chamada por outro nome já é mais agradável? Ou é apenas a questão da obrigatoriedade? Isto é assim, quem gosta, gosta e não será um registo que o vai demover. Tudo o resto será apenas desculpa.

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Quando falei no valor para manutenção era da aplicação associada.
Se já existe um número de quadro para quê obrigar todas as pesoas a terem uma matrícula? Numa bicicleta de valor baixo não estou a ver a necessidade de usarem um sistema como o que falei ou mesmo que seja de valor superior se o proprietário não achar que vale a pena.

Cada um escolhe o que acha melhor para cada um.

Nos links que enviei em cima, o sistema já existe e ninguém tem matrícula nesses países. Mais burocracia …

Boas pedaladas!!

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A burocracia associada ao registo de um número de série é idêntico ao de um registo de matrícula.

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Mesmo que seja, o número de série já vem, mas só o regista quem precisar de identificar a bicicleta, no caso da matrícula ser obrigatória toda as bicicletas serão obrigadas a fazê-lo …

Além disso não é necessário atribuir uma matrícula, o número se série pode servir para isso, logo é duplicar o processo para a mesma coisa com a diferença que referi antes de não ser obrigatório registar no sistema/base de dados … Chover no molhado …

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Não percebo a alergia às bicicletas sem matrícula. Afinal de contas, já têm o número de série (você é que diz que é idêntico). Será que se tem que colocar obrigações em tudo? Que se passa com a liberdade do indivíduo?

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Achas mesmo que se roubassem a bicicleta o ladrão andaria com a mesma matrícula? De que serviria? Já o número do quadro é bem mais perene pois está gravado.

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Resumindo e vendo o lado positivo: quando nos roubam uma bicicleta, estamos apenas a …partilhar!!
Um pouco de ironia e humor por quem já “partilhou” 5 ou 6 bicicletas .

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A matrícula numa bicicleta serve para quê, exactamente? A não ser o sentimento de nostalgia, não sei qual será a utilidade. É óbvio que alguém que rouba uma bicicleta com matrícula, a primeira coisa que faz é tirar a matrícula! Além de que uma matrícula numa bicicleta desportiva não faz qualquer sentido e a maior parte das bicicletas que se vêem por aí são desportivas, embora nem todas seja utilizadas para desporto. Como disse o Rui, o que identifica um carro que seja roubado, não é a matrícula mas sim o número de série dos componentes mais importante, nomeadamente o motor e a carroçaria. Se seria GIRO ter uma matrícula numa bicicleta de cidade? Talvez haja que ache piada. Se seria útil? Duvido. Uma bicicleta que seja roubada, pode ser completamente desmontada na hora seguinte e a única coisa que pode depois ser associada à bicicleta é o número do quadro. Como passa despercebido a um ladrão não profissional, pode ser que sirva para identificar a bicicleta mais tarde. Se for pela matrícula, penso que demora menos de um minuto a ser retirada. Olhe-se para a evolução das coisas e para o que se passa lá fora, onde a bicicleta tem uma presença muito mais significativa que em Portugal. Não queiramos re-inventar a roda!

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Com a diferença de que o número de série já lá está, enquanto que a matrícula é preciso acrescentar. Onde está o espírito ecológico? Vamos acrescentar mais metal ou plástico desnecessário?

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E mesmo o sentimento de nostalgia… para uma grande fatia das pessoas as matrículas em bicicletas serão uma realidade tão nostálgica quanto os quadrilheiros, que foram os agentes de polícia que patrulharam as nossas ruas durante vários séculos e alguém decidiu acabar com eles durante o século 19. Conheço tão bem o que é ver bicicletas com matrícula a circular quanto quadrilheiros de pau na mão a patrulhar.