Condutor imprudente quase que atropela ciclista de frente

Como é evidente pelas respostas aqui apresentadas, os ciclistas não têm deveres, apenas direitos.Ainda não perceberam que as vias públicas são espaços partilhados e por isso têm de existir regras que todos devem seguir pelo que atitudes arrogantes e prepotentes com o falso argumento de que ciclistas não provocam estragos e por isso podem continuar anónimos e impunes apenas vão agudizar o conflito.
E pegando no exemplo, se um ciclista violar o semáforo vermelho e por consequência abalroado por um automóvel a culpa é do automobilista? Quando um ciclista atravessa uma passadeira a um velocidade considerável não permitindo que um automobilista consiga antecipar o atravessamento e consiga parar a tempo a culpa será do automobilista?
Portanto os maus ciclistas são culpa das más infraestruturas! Hilariante !
De forma análoga, os ladrões e assaltantes são culpa das desigualdades sociais e por isso não deveriam ser presos e julgados!

E são-no de facto em grande percentagem ! Infelizmente!

Outra vez o mesmo disco? Já evoluímos para a era digital. Estava na altura de largar as cassetes e mudar a conversa. É sempre o mesmo discurso dos “deveres” e dos “direitos”. Já chateia.

Sim, os condutores de veículos motorizados têm deveres e direitos. Sim, os condutores de velocípedes têm deveres e direitos. Sim, os peões têm deveres e direitos. Alguns deveres e direitos são comuns a todos os tipos, outros são bastante distintos.

Conversa da treta, pá. Parece que estamos a ensinar miúdos de 6 anos a atravessar a estrada.

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Algo que muitos ciclistas adultos não sabem fazer …

Mas tu viste o video?
Deveres e direitos? Mas alguém está a exigir um previlégio, ou a exercer o dever?
Se tiveres aí videos teus a seres atropelado por uma bicicleta, então partilha, e terás o meu apoio. até lá isso é um ressabiamento que não se compreende. Tens alguma costela de taxista? bolas…

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Ainda hoje de manhã um ciclista montado na respectiva atravessou uma passadeira para peões 20m à minha frente circulando a uns 20km/h surgindo não se sabe de onde e obrigando-me a travar a fundo. Se fosse eu a levá-lo à frente já era um assassino e mais outros adjectivos mas assim não tenho como identificá-lo e apresentar queixa por circular nas passadeiras montado numa bicicleta. Ressabiamento? Não me parece !

De qq forma estava apenas a responder ao “capitão” cujo argumento apresentado para ter identificação era a morte dos 5 ocupantes de um carro provocada por um ciclista, porque se fossem só 4 poderia continuar impune…

Ainda hoje de manhã passei por 3 passagens para velocípedes montado na bicicleta e por uma passadeira onde tive de desmontar. Até me dei ao trabalho de cortar o video para mostrar:

A meu ver, isto é simplesmente um não assunto. Estas travessias só existem porque a infraestrutura está mal concebida em muitos casos. Se observares, o cuidado que se tem entre atravessar montado ou a pé (passagens para velocípedes vs. passadeiras) é praticamente o mesmo: olhar, comunicar visualmente com o condutor e passar. No primeiro caso é possível atravessar mais depressa reduzindo o período de exposição ao perigo e reduzindo o tempo de paragem de quem vem de carro.

Mais alguma coisa?

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@pmmsanches nessas primeiras passagens para velocípedes, uma vez uma condutora que parou para eu passar (como era seu dever) abriu o vidro e me disse que tinha de atravessar a pé. Devem ser estes os deveres que querem que tenhamos… andar com a bicicleta pela mão para todo o lado. Se calhar é isso, não sei. Porque de resto… não estou a ver que mais falta. Será outra vez a conversa das matrículas, seguros e impostos de circulação??

Mas olha Pedro, só uma nota: essa passadeira que indicas no fim como sendo apenas passadeira, é na verdade também uma passagem para velocípedes, como podes observar nesta imagem… o problema é que está já muito gasta e imperceptível. Mas é uma passagem para velocípedes, e deve estar devidamente identificada nalguma “carta” municipal… ou coisa que o valha.

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Aconteceu-me o mesmo na semana passada. Mas comigo foi um cavalheiro. Ainda o consegui apanhar no semáforo mais à frente para lhe ensinar aquilo que ele devia saber. Lá admitiu e pediu desculpa e seguiu viagem.

Esta passadeira já teve uma passagem para velocípedes adjacente como muito bem mostras no Gmaps. O problema é que há uns tempos aquilo foi repintado e esta passagem desapareceu para dar lugar apenas a uma passadeira. Até pode estar identificada numa “carta municipal”, a verdade é que à luz do Código da Estrada, não está assinalada como tal e portanto, não tem validade. É que agora nem sinalização vertical, nem horizontal.

E o mesmo acontece aqui:

Em 2009 dava para ver ainda melhor. Até tinha uma bicicleta pintada.

Creio que terem repintado apenas a passadeira, não implica que se tenha acabado com a passagem para velocípedes. Em termos legais, a ocorrência mais próxima (que tenha originado em conflito) que conheço, é de dois automóveis que colidiram num cruzamento em que supostamente antes havia um sinal de cedência de passagem mas tinha desaparecido (sobrava o poste). Ora, quem vinha de onde nunca houve sinal de cedência de passagem, já conhecia a zona e estava a contar com a cedência de passagem do outro lado, mas quem vinha desse lado não viu sinal nenhum e estava a contar com a regra geral de prioridade pela direita, e pimba!
A câmara é que foi responsabilizada pelo acidente, neste caso em particular.
O que penso que normalmente sucede é, a culpa recai sempre no utilizador onde supostamente o sinal deveria de estar. Mas a câmara tem a responsabilidade de assegurar que os sinais de trânsito estão lá e estão visíveis e, não sendo o caso, recai-lhe o dever de ressarcir devidamente as partes envolvidas.

Não vejo porque motivo no caso da passagem para velocípedes ocorreria de maneira diferente. Ou seja, penso que os veículos que circulam na estrada têm de te ceder prioridade na mesma, sempre, mas em caso de acidente, por a passagem não estar devidamente assinalada, a câmara tem de transferir as responsabilidades do condutor para si.
Ou seja, isto implica que, se um dia um polícia te autuar por passares ali montado na bicicleta, podes contestar a coima e com resultados positivos, porque nos documentos oficiais a passagem está lá (certamente que nunca a tiraram dos documentos, e se uma vez existiu, é porque alguma vez existiu também na documentação municipal).

É claro que no nosso caso nós pagamos com o corpo e como em todas as interacções entre bicicletas e carros, deve existir precaução. Quando ali passo, passo sempre montado, e há sempre carros que param (às vezes custa… mas vou-me chegando com cuidado para os forçar a parar, em segurança).

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