No JN de hoje (07 Junho 2017)
Comentários?
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concordo em absoluto. Não sei é se verão isso com bons olhos.
Acho que a lógica de quem decide é “quanto menos bicicletas, mais carros… mais carros = mais imposto sobre productos petrolíferos”, por outras palavras "+ bicicletas " = “- Impostos”…
O custo para o sns e sociedade da automobilização, isso não acham que possa (ou deva) ser quantificado…
(mas isto sou eu a pensar no que eles pensam… e também tenho mau feitio…)
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Há aquelas questões de:
- Devem bicicleta de milhares de Euros ter uma taxa de IVA reduzida?
- Devem bicicletas de desporto ou só bicicletas para mobilidade ter este “incentivo fiscal à mobilidade suave”? Como se define o q é uma bicicleta para mobilidade?
- Não seria mais eficaz para incentivar a utilização da bicicleta o incentivo fiscal ser à sua utilização e não à sua compra?
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Como poderíamos medir isso? É que de facto há uma enorme distância entre comprar uma bicicleta e USAR uma bicicleta …
Há alguns países europeus q têm esquemas de incentivos financeiros para a utilização da bicicleta e tb de transportes públicos nas deslocações pendulares.
Mas imagino q algo do género fosse mt difícil de implementar em Portugal, dado o nosso atraso nestas matérias.
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Discordo, a bicicleta será quase sempre um veículo a adicionar. Quando muito poderá reduzir o consumo de combustíveis. Mas a redução do IVA pode aumentar as vendas.
Mas como se pode controlar a utilização de uma bicicleta quando não existe qualquer registo obrigatório da mesma nem matrícula?
neste momento preferia que parte do iva referente à venda de bicicletas fosse usado para financiar as obras que permitam o uso das mesmas, como ciclovias e estacionamento que é quase inexistente.
Para alem que isso ainda vai fazer os automobilistas ainda reclamarem mais que não pagamos impostos (lol)
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Automobilistas são quase todos nós. Tudo o que for redução de impostos será sempre bem vindo…
Contra mim falo, porque tenho uma btt que custou ai 10++ vezes do que a urbana que uso, mas acho que devia haver uma forma de controlar possíveis abusos
uma forma seria controlar pelo preço, p.ex. bikes até X tinham o desconto
outra forma seria pelo uso, mas há pessoas que gostam de fazer commutes em btts (e se alguém gastar 5000 numa bike de estrada para commute também não sei se faz sentido reduziro iva eheh
a solução do Daniel é muito boa, mas também tem problemas, p.ex. quem compra uma bike para ir da aldeia X para a vila Y numa zona com pouca população dificilmente vai receber uma ciclovia 
e ia acabar por ir tudo parar aos grandes centros
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Para mim iva a 6% para todos os usos faz sentido porque para alem da
vertente de mobilidade urbana,quem a usa para deporto ira melhorar a sua
saude,por sua vez ira menos vezes ao medico e deste modo tambem esta a
contribuir para um sistema social melhor.
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O Estado que subsidie o uso da bicicleta e não a compra. Como fazê-lo? Construa uma rede de ciclovias de qualidade, cobrindo o país todo, e com alta densidade em meios urbanos.
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Nem mais! Era dinheiro mais bem empregue a construir ciclovias que fossem de facto úteis e não as gincanas que costuma fazer.
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Como diz o Alexandre, mesmo as que não são para transporte serão um incentivo ao desporto (o que em geral também costuma levar uma taxa de 6%).
Esta medida parece-me bem mais inteligente que a dedução do IRS que andou por aí há tempos:
- É muito mais fácil burocraticamente para compradores e Estado (não é preciso registar e declarar faturas no IRS)
- O facto do “desconto” ser imediato, incentiva à compra
- É um desconto igual para todos. No IRS, quanto mais rico o comprador for, maior o desconto na compra de bicicleta.
Associado ao ponto 3) está o desconforto em o IVA ser baixo também para bicicletas caras. Mas o mesmo acontece em todas as categorias de produtos e serviços: na restauração (seja tasca, seja restaurante de luxo levam IVA mais baixo), na comida (seja de má qualidade ou gourmet), etc.
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Qual o problema? Facilmente se gastam 500 € numa scooter e não passa a artigo de luxo por isso. Aliás o conceito de “artigo de luxo” deveria ser repensado. Afinal o que é um artigo de luxo ?
isso era mesmo para mim?
n falei em artigos de luxo, nem sei quanto se paga em taxas para comprar uma scooter…
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Era apenas uma resposta ao comentário de que se alguém gastasse 5000 € numa bicicleta não seria ético ter direito a IVA a 6%. Não era uma crítica. Mas existem bicicletas com assistência eléctrica que chegam aos 5000 € sem grandes extras
Isto tem um problema, que é não ter existido desde sempre.
Poderá acontecer o mesmo que aconteceu com os cafés e restaurantes quando reduziram o IVA. Em vez de a redução de IVA se ter reflectido no custo total para o consumidor, o dinheiro foi todo para o bolso dos profissionais da restauração.
Side note: Na minha opinião comida gourmet = Má qualidade.
Precisamente para contornar esta realidade existe o regime de reembolso, tal como já existiu para equipamentos informáticos e energias renováveis.
Não, Gourmet significa pouca quantidade