Claramente não entende que deve ser feita uma análise custo/benefício. Qual a relação custo/benefício de se obrigar um operário de um estaleiro a usar capacete, e qual a relação custo/benefício de se obrigarem ciclistas a usar capacete?
Portanto e atendendo a uma estatística aqui publicada em que 46 % dos acidentes com velocípedes ocorrem por despiste e portanto sem envolvimento de terceiros, explique-me de que forma a iluminação e reflectores obrigatórios previnem esses despistes e de que forma um capacete é totalmente inútil num ciclista que cai sozinho?
Não chega, porque provavelmente morrerão mais pessoas devido à diminuição (ou à não progressão) do uso da bicicleta, do que as que se salvam com o capacete. Leia.
Isso é esticar muito a corda com projecções muito falíveis, quase de âmbito astrológico.
Mas para quem quer estatísticas aqui tem muitas: http://www.helmets.org/stats.htm
Alguns extractos:
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Bicycle lanes and helmets may reduce the risk of death.
Almost three-quarters of fatal crashes (74%) involved a head injury.
Nearly all bicyclists who died (97%) were not wearing a helmet.
Helmet use among those bicyclists with serious injuries was low (13%), but it was even lower among bicyclists killed (3%).
Only one fatal crash with a motor vehicle occurred when a bicyclist was in a marked bike lane.
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Portanto se não querem usar não usem, mas o risco é vosso !
Troll @Three: "Every person who skips a bike ride in New York City because they don’t want to strap a foam buoy to their heads makes cycling just a little less safe for all of us. You don’t need to wear a damn helmet. You need to ride your bike, because that’s what actually makes a difference." http://gothamist.com/2017/01/19/helmets_bike_nyc_cyclists.php
Parece-me óbvio que se tiveres algo entre a cabeça e a rocha onde vais dar a cabeçada os danos serão ÓBVIAMENTE menores. Mas parece que continua a existir quem ache que um cubo e uma esfera são a mesma coisa, por isso albarde-se o burro à vontade do dono
Ninguém contesta esse facto. Todos sabemos disso e concordamos com essa constatação.
O problema está em perceber que “usar capacete” e “obrigar a usar capacete” são duas coisas completamente distintas com consequências ainda mais díspares.
Creio que cair não seja um acto deliberado e previsível tal como qualquer acidente com qualquer veículo senão não se chamava “acidente” e poderíamos dispensar tudo o que se relaciona com serviços de urgência.
Infelizmente e como o mundo real não funciona assim, e tendo de viver com a imprevisibilidade convém adoptar medidas preventivas que minimizem as consequências de acidentes e quedas.