Porque faz sentido andar de bicicleta sem capacete

Então para quê esta conversa toda?

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As raparigas jovens é o grupo que mais se reduziu pelo introdução da obrigatoriedade do capacete.
Acho que quem quer capacete quer em especial ver menos raparigas a andar de bicicleta.

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E as crianças?

São os utilizadores de bicicleta mais frágeis, não têm o conhecimento dos riscos associados ao uso da bicicleta, são atreitas e quedas, muitas vezes os pais não estão sensibilizados relativamente à protecção pelo capacete.

Se os pais não fazem o seu papel tem de o estado chegar-se à frente através da introdução da obrigatoriedade do uso do capacete para crianças e jovens.

No primeiro caso o risco de queda é elevado porque ainda estão a aprender e muitas delas não sabem cair, no segundo caso porque muitos deles acham que sabem tudo, estando mais atreitos por causa disso a quedas

Como se alguém caísse por gosto ou por querer…

Todos estão sujeitos a cair, só não está quem não se mexe…

Já me dói o cérebro…

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Sou pai de cinco filhos, eis o feito de um deles mal fez seis anos:

https://ecf.com/news-and-events/news/crossing-lisbon-bike-kids’-stuff

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@Freire:


(in: http://www.cyclehelmets.org/1079.html)

Será o capacete q nos torna mais seguros? Ou serão outros factores?

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@freire, no forum apesar das discordâncias tentamos manter a discussão livre de insultos ou comentários ofensivos. Na minha opinião enquanto moderador esta ultima resposta enquadra-se no último caso. Peço que revejas e edites para manter a discussão cordial.

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Penso que há limites para tudo

Manterem activo um tópico destes é inqualificável

Saliento que não ofendi ninguém, apenas qualifiquei um tópico como cretino…

Não altero uma virgula ao que foi escrito

Não foi banido. Está aqui: Contagem de ciclistas

E eu sou pai de 3 e digo-lhes para andar com capacete até achar que já não existe risco de caírem sozinhos. Nunca tive oposição de nenhum quanto ao seu uso mas quando acham que já não devem usar, e se eu vir que nas circunstâncias em que vão andar não existe risco de caírem para o lado, deixam de usar. Agora o Estado chegar-se à frente para proteger os cidadãos de si próprios parece-me paternalista e desnecessário neste caso. No caso de uma criança ser atropelada em cima de uma bicicleta por um automóvel, não há capacete de bicicleta que a salve. É ridículo obrigá-la. Mais depressa se obrigaria um peão a usar capacete para correr, ou roupas fluorescentes (ou, quiçá fosforescentes e reflectoras à noite) para se tornar visível. Mas, isto tudo, apenas depois de se proibir completamente o uso do tabaco universalmente e em qualquer local do território nacional, pois os seus riscos e os seus custos para a sociedade, em perda de vidas ou custos de tratamentos hospitalares, são ordens de grandeza superiores. Ah! E também depois da obrigatoriedade do capacete para os automobilistas. Nunca se sabe como é que irão conduzir (ou seja, até se desconfia) depois de terem a carta.

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O erro é pensar que há uma altura em que passa o risco de haver uma queda, qualquer um está sujeito a cair.

Relativamente ao papel do estado:

É exactamente o mesmo de obrigar os utilizadores de mota a usar capacete ou os condutores de carro a usar cinto ou obrigar os construtores de automóveis colocarem airbags nos veículos.

O papel do estado é zelar pelo bem estar do cidadão mesmo que tal vá contra alguma liberdade.

Caso os utilizadores de bicicleta preencham um documento a indicar que se responsabilizam por custear todos os encargos com os tratamentos derivados de um traumatismo craniano, para mim que andem sem capacete à vontade.

Agora se parte desses tratamentos recair nos contribuintes através do SNS então o uso deve ser obrigatório para todos.

Também acho cretino pseudoestudos a colocarem número de quedas por quilómetro percorridos segundo o meio de transporte e por várias razões.

A primeira razão é que as pessoas escolhem o meio de transporte em função da distância a percorrer, hoje em dia ninguém faz no dia a dia Porto-Lx a pé, eu já fiz de bicla mas foi uma acção de protesto…

E já agora a recolha de elementos para estes pseudo-estudos deixa muito a desejar…

Relativamente à comparação peão ciclista essa também é para o ridículo.

Se o peão cumprir as regras estipuladas o risco de ter um acidente grave devido a uma queda é reduzido uma vez que se desloca no passeio e a velocidade inferior a 6 km/h…

De bicicleta anda-se muitas vezes na estrada, a velocidades muito superiores, pelo que os resultados de uma queda podem ser substancialmente piores.

Por acidente a probabilidade de morte ou ferido grave é 4 vezes superior de bicicleta do que de carro.

Como canta a Shakira e o Carlos Vives sobre andar de bicicleta:

A tu manera, descomplicado
En una bici que te lleve a todos lados

A mí manera, despelucado
En una bici que me lleva a todos lados

Só mesmo uma sociedade doente consideraria isto perigoso…

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Também acho bem que se fume se um termo de responsabilidade do mesmo género for assinado. E, já agora, esse mesmo termo de responsabilidade poderia ser aplicado a outras situações:

  • Cirroses hepáticas associadas ao excesso de álcool
  • Doenças cardio-vasculares associadas ao excesso de peso
  • Acidentes de viação associados a excesso de velocidade
  • Acidentes em obras associados ao não uso de material de protecção
  • Quedas de peões por irem a correr sem sapatilhas homolgadas
  • Cancro do pulmão associado ao tabaco
  • etc.

Quem quer ter estes comportamentos de risco, assina um papel em que o Estado não se compromete a gastar um chavo em caso de azarito!

Excelente!

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Como já referi as consequências de uma queda de um peão são mais reduzidas.

Relativamente a acidentes de viação e de obras já há legislação e atribuição de responsabilidades.

No cancro do pulmão parte do dinheiro gasto com o tabaco é utilizado para o financiamento dos tratamentos.

O excesso de peso tem muitas vezes uma razão genética por traz pelo que as pessoas não têm de ser responsabilizadas

O perigo advém das quedas a que todos estão sujeitos.

Se soubesses o que ainda pagas do teu bolso para pagar esses tratamentos… e sem nunca teres pegado num cigarro.

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É claro que você nos vai elucidar…

http://www.dn.pt/portugal/interior/tabaco-mata-32-pessoas-por-dia-impostos-nao-cobrem-despesas-5502035.html

Proponho então que a obesidade e as complicações associadas só sejam abrangidas pelo SNS em caso de perfil genético seja definido, haja uma doença que a provoque ou seja devido a medicação. Fora isso, kaput! O Estado não paga!

Relativamente a acidentes de viação, o Estado assegura sempre o tratamento em caso de acidente, caso exista ou não excesso de velocidade.

E a correr a 12 km/h o risco de queda também é significativo. Capacete com eles! E roupa reflectora! A 12 km/h já vão mais depressa que uma criança de bicicleta.

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