Cartune de 1923, apresentando o enorme número de vítimas que o automóvel começava a provocar na sociedade, como um “sacrifício ao Moloque moderno”. O Moloque é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Médio Oriente), prestavam culto, deus que para os cristãos ficou associado ao diabo.
E parece-me que hoje mais do que nunca. Tinha há uns anos uma R4. A dada altura avariou-se e com um amigo pusemos o carro de novo a funcionar para mais uns meses com a mola de uma caneta! Hoje em dia é impossível. Funde-se uma lâmpada e tem de se mudar todo o farol por centenas de euros. São sorvedouros de dinheiro. No entanto, para quem tem família (ascendentes ou descendentes), não é propriamente um luxo. Ainda que encontrem outras soluções de mobilidade, até em Copenhaga as pessoas são proprietárias destes sorvedouros. O parque automóvel era por ali, daquilo que vi, bastante “vintage”, viam-se volvos, volta e meia, dos anos 60 ainda em circulação . Explicaram-me os locais que os impostos para aquisição de carro novo eram muito elevados e como as pessoas utilizavam sobretudo a bicicleta, os automóveis faziam, em geral, muito poucos km, e as famílias mantinham-nos por muitos anos. Pareceu-me uma boa estratégia em termos de racionalidade económica.
Cada um faz o que quer com o seu dinheiro e se o gasta em carros, mulheres ou álcool, não tem de dar satisfações a ninguém.
Pergunta a opinião de quem trabalha e vive da indústria automóvel. Poderia opinar também sobre os iphones, trocados a cada 2 anos, mas isso já é outra história.
Completamente falso, Portugal tem os impostos mais altos sobre o sector automóvel.
Esses “locais” são residentes da zona urbana, Perguntem a quem vive na província para ver se a resposta é a mesma ?
Em que mundo é que não é preciso dar satisfações a ninguém a utilização abusiva e desregrada especialmente desse tipo de “produtos”?
Carros em excesso poluem e consomem recursos de forma não sustentável.
Álcool em excesso destrói vidas, familiares e alheias.
Mulheres em excesso… Bem, se te referes a prostitutas, pode argumentar-se que há algum tipo de transação comercial que, nas devidas condições de segurança e consentimento, até pode ser meritória.
Mas a tua contínua apologia da irresponsabilidade perante o próximo é de bradar aos céus.
Ou na indústria tabaqueira, já agora.
Concordo em absoluto! Mas quando usas o teu carro, poluis o ar que eu respiro! Como ficamos?
E congestiona os percursos usados pelos veículos de emergência e pelos transportes de mercadorias, fazendo elevar os custos de transporte, produzindo ineficiências na economia, e elevando o tempo de resposta dos serviços de socorro.
Duvido, os automóveis são responsáveis por cerca de 17% do CO2 emitido anualmente, enquanto a indústria e a construção responde por 18%, aviões e barcos por 19%, sendo a produção de electricidade e de calor geradora de 34% de CO2.
Conduzo um Euro 6 de marca não nazi sempre com três pessoas. De acordo um estudo da universidade de Harvard, um automóvel emite 300 gCO2 por Km, com três passageiros fica a 100gCO2/Km por passageiro. Já um ciclista com alimentação mista é responsável por emissões de 130 gCO2/km.
Por outro lado convém ter em conta que vegetarianos emitem mais gases de estufa do que consumidores de carne.
Portanto convém pesar tudo antes de fazer acusações indiscriminadas
AHAHAHAH.
Deves pensar que somos todos burros, como os teus amiguinhos americanos.
Acho que andas no sitio errado, a tentar enganar as pessoas erradas.
O teu carro polui menos do que eu a pedalar?
AHAHAHAHAH.
Não estou a enganar ninguém, se calhar as bicicletas americanas são mais pesadas
A tabela refere o saldo total de CO2 emitido, somando até os valores de emissões resultantes da produção de comida e, imagino, custos de produção de carros e bicicletas.
Contudo, aposto que este tipo de dados não são grande alívio para cidades como Londres ou Paris em dia de smog / partículas, já para não falar de sítios com poluição endémica localizada como São Paulo, Nova Déli, etc.
Ainda bem que o teu automóvel anda sempre com 3 pessoas, é um passo no bom sentido. Não é de todo a generalidade dos casos em meio urbano. Justifica o teu uso do carro como quiseres (até acho que está bem justificado), mas não penses que o teu caso individual é representativo. Mais como tu, fixe. Mas não estamos lá ainda.
É como os ciclistas.
Pois, as pessoas quando vão de carro não comem… essa está boa.
“Eating lettuce is over three times worse in greenhouse gas emissions than eating bacon,”
Esqueceste-te que tu quando andas de carro, também comes e também terás
emissões associadas, certo?
O trol num camião a diesel, dir-vos-á que polui menos que uma velhinha a pé, para o mesmo percurso.
Mas alguém falou de CO2? Revelas uma ignorância extrema nestas matérias. O CO2 é o gás que sai dos teus pulmões quando expiras. O CO2, apesar dos problemas para o efeito de estufa, não é poluição urbana. Poluição em meios urbanos é NOx, CO, SOx e material particulado, que o teu carro emite, e que obrigas os outros a respirar.
Em relação ao estudo da Springer, é interessante e estive a ler as conclusões, não da “notícia” mas diretamente dos autores. Como em todas estas coisas, os intermediários só nos contam a missa a metade. O estudo admite cenários onde um indivíduo omnívero mude para uma dieta à base de frutas, legumes e laticínios, para 2) a mesma quantidade de calorias, 3) menos calorias, de acordo com as calorias recomendadas diariamente.
É natural pois que para mesmas calorias, a alface emita mais GEE que a banha de porco. Mas o estudo assume - porque será? - que o vegetariano também ingere lacticínios, que têm o mesmo problema ecológico que a carne, como também não se dá ao luxo de ingerir glícidos nem hidratos de carbono. O estudo baseia-se no cenário teórico e idílico recomendado pela agência americana de agricultura e medicamentos (USDA), num país com graves problemas alimentares, que simplemente extingue os glícidos e hidratos de carbono da dieta. Ora os glícidos e os hidratos por caloria, têm GEE muito, mas mesmo muito inferiores que a carne, e o estudo faz uma comparação teórica sem qualquer apego à realidade, como se um vegetariano se alimentasse, com as mesmas calorias diárias que um omnívero, apenas de legumes e frutas. Não só os vegetarianos normalmente ingerem menos calorias diárias - há literatura sobre isso - como a sua dieta também inclui hidratos de carbono e glícidos, com emissões de GEE por caloria muito inferiores à carne.
Já cá faltava o aziado, eu disse EURO 6, sabes o que isso significa em carros não Alemães ? Eu explico, significa que o filtro de partículas elimina-as em 99, … %.
Enxofre já foi eliminado do combustível há anos portanto não tens SOx. O CO e o NOx são eliminados pelo catalizador tal como nos veículos a gasolina. Mania de chamar os outros de ignorantes!
Não me vais dizer que os vegetarianos conseguem viver com menos energia?
E portanto sabendo que um vegetariano cujo tracto intestinal nunca vai conseguir extrair a energia dos vegetais de forma tão eficiente como o faria de carnes e lacticínios, consegue uma margem positiva no balanço geral quando ainda por cima acumula o esforço físico adicional de pedalar.
De acordo com o nosso troll de serviço ao andar no seu automóvel limpa o ar!