Na minha opinião, há 3 vertentes de eficiência na utilização da bicicleta.
Eficiência energética:
Eficiência espacial:
Eficiência temporal:
Na minha opinião, há 3 vertentes de eficiência na utilização da bicicleta.
Eficiência energética:
Eficiência espacial:
Eficiência temporal:
Eu diria que isso resulta de uma combinação entre a eficiência espacial e temporal e mesmo estas duas têm dependências entre si.
Não creio. A eficiência temporal, como a apresentas, deve-se à enorme porosidade urbana para a bicicleta. Ou seja, a combinatória de possíveis caminhos para a bicicleta, é muito maior.
Está de facto sim relacionado com a eficiência espacial. Mas esta não tem em conta a velocidade. E a capacidade de corredor tem.
Mas a eficiência temporal também se baseia na velocidade, só que num contexto mais real de viagens porta-a-porta, em que não é possível ter corredores exclusivos que liguem todos os edifícios ou sítios. E em que por exemplo os transportes coletivos têm paragens, e por isso aceleram, desaceleram, etc., etc.
Exato, por isso é que são conceitos bem diferentes. A eficiência temporal tem em conta o meio e a malha urbana, o tempo de chegar ao local, a facilidade porta-a-porta, etc. Repara que no comboio a ordenada na origem é logo 25 minutos.
A capacidade de corredor tem em conta apenas a via, ou seja, quantas pessoas conseguem atravessar a via com uma determinada largura. Pensa na capacidade de corredor como duas margens de um rio e uma ponte de largura fixa a ligá-las. Qual o modo que te permite atravessar mais pessoas pela ponte de uma margem para a outra no mesmo espaço de tempo?
Btw, eu falei com o professor universitário inglês que apresentou esses dados para a eficiência energética e esses dados têm mais de 20 anos e baseiam-se apenas no Reino Unido. Têm por exemplo um erro grosseiro na comparação entre comboio a diesel e elétrico.
Estou bastante surpreendido com o desempenho do carro eléctrico face ao autocarro (suponho que movido a gasóleo ou gasolina), ao metro e ao eléctrico. Estes dados assumem a ocupação média verificada nos diversos meios de transporte (p.e. 1,2 pessoas por carro) ou a ocupação máxima (p.e. 5 pessoas por carro)?
Falta nessa análise a autonomia dos meios de locomoção e o tempo de percurso. Um transporte extremamente eficiente pode não ter aplicabilidade se os tempos de percurso forem exageradamente longos.
O tempo de percurso está no terceiro gráfico, mas só vai até aos 8 km.
Boas João.
Todas as premissas estão baseadas nesta tabela
Para o carro foi considerado 1,2 passageiros por veículo e para o autocarro 11 passageiros, que é a média da Carris. No Reino Unido a média é 9.
A explicação é simples, 8 km é a distância máxima típica que ciclistas “normais” percorrem.
Também acho piada mostrarem agora o Velomobie. Quando o coloquei há uns meses aqui gozaram comigo, mas pronto!
Podes explicar melhor esses gráficos?
São relativos aos percursos dos utilizadores de bicicletas nos seus percursos diários com bicicletas alugadas. O primeiro gráfico mostra a direcção geográfica do percurso e o segundo a distância percorrida. As duas linhas mostram diferentes regimes de aluguer.
Senão trollasses tanto como muitas vezes trollas, talvez as pessoas tivessem levado mais a sério quando falaste no velomobile.
Eu nunca experimentei andar nessa coisa. Acrdito que sim, que seja mais eficiente em termos energéticos por causa da sua aerodinâmica… mas parece-me um veículo muito pouco prático para o dia-a-dia e pouco flexível.
Claro! Ciclismo urbano por norma, até só se considera até um máximo de 5 km. A partir daí, por norma combina-se com outros transportes.
Eu faço 24 Km (12 para cada lado) todos os dias, mas porque tenho balneário no local de trabalho… caso contrário usava o comboio, naturalmente.
Eu não critico quem faz mais de 5 km
Disse apenas que já não se considera ciclismo urbano. Tu já entras no domínio do atleta
Essa “coisa” é apenas um tadpole trike com cobertura. Mentes demasiado fechadas não conseguem atingir alternativas fora do comum e por isso rejeitam-nas imediatamente.
Tadpole trike são veiculos a pedais mais eficientes e confortáveis para o utilizador. Resolvem o problema da falta de equilíbrio para quem não o tem, permitem deslocações mais longas com menos impactos nas coluna e em piso plano permitem maiores velocidades. O problema é terem feito ciclovias destinadas apenas a um tipo de veiculo a pedais excluindo todos os outros, A ditadura da bi-cicletas.