A “maior ecopista da Península Ibérica” está a nascer em Portugal

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Tenho imensas dúvidas: São Pedro do Sul está atrasadíssimo. Ficaria espantado que no final do Verão de 2023 já estivesse.

O concelho de Oliveira de Frades está igual ou pior. Nem um centímetro de pavimentação. E digo-o eu que até gosto de fazer gravel. Faz-se bem se não estiver estado tempo chuvoso nos dias anteriores, caso contrário é impraticável.

A pista de gravel até é decente entre a fronteira dos concelhos Sever do Vouga - Oliveira de Frades e a própria vila de Oliveira,

mas no outro trecho que começa na estrada para S Vicente até à fronteira dos concelhos Oliveira de Frades - Vouzela é horrível.

Não há praticamente sinalização nenhuma da ecopista, sobretudo onde ela é mais precisa, no próprio centro da vila de Oliveira de Frades, local onde o interesse imobiliário falou mais alto e deixaram construír casas por cima de onde era a linha do combóio e é preciso ir por ruas da própria vila.

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Fiz hoje a Ecopista do Vouga (toda) e a Ecopista do Dão (desde Farminhão até Santa Comba Dão) e julgo que nos deviamos juntar para denunciar o que estao a fazer à Comissão Europeia.

  1. Estão a colocar barreiras e lombas na ciclovia junto das intersecções com estradas pouco movimentadas. Vi barreiras que separam e forçam o ciclista a reduzir a velocidade no cruzamento de estradas de terra batida.
  2. Do lado da estrada os automobilistas continuam a poder atravessar a ciclovia a velocidades de 50km/h com viaturas de 2 toneladas, por outro lado forçam um ciclista de 100kg a reduzir a sua velocidade de 20-30km/h para uma velocidade de 5-10km/h, como se este fosse o maior perigo numa colisão.

Estes dois factores na minha opinião não se coadunam com objectivos como:

  • Favorecer os modos activos de transporte
  • Incremento do turismo activo → Estas barreiras dificultam a passagem de turistas com atrelados, ou bicicletas tandem.
  • Eficiencia energetica → Colocar barreiras a cada 3km de ciclovia reduz a eficiencia e aumenta o cansaço do ciclista, que acaba por transmitir uma mensagem negativa e desmotiva os novos praticantes/curiosos.

Na ciclovia do Dão já existem caminhos alternativos que contornam as balizas, sinal evidente que as mesmas não satisfazem os utilizadores nem servem os objectivos dos planos nacionais ou europeu de Mobilidade Activa.

Em suma: Estamos a gastar dinheiros públicos para atirar areia para os olhos do povo e comissão europeia, algumas empresas continuam a meter dinheiro ao bolso com execuções deploráveis de projectos quando já existem melhores soluções que deveriam ter sido analizadas/implementadas.
Resultado, uma ciclovia que não serve a mobilidade activa e continua a favorecer o transito automovel.

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Acho que seria uma boa ideia criares uma publicação aqui: https://www.facebook.com/ecopistadodao

Eu prório já lá fui esculhambá-los:

Tá aí: How to discourage cyclists from going in the cycling path - YouTube
Bela merda.

Mais um vid desta ciclovia, desta vez o troço que vai desde Vouzela a S.Pedro do Sul:

No fim do video pode ver-se bem que com visibilidade reduzida, as traves que lá colocaram para impedir outros veiculos de lá circular se tornam mto perigosas. Os locais dizem que já houve acidentes com as barreiras e os ciclistas ficaram bastante machucados.

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Alguém empresta? É para um amigo…

Mais um bocado, desta vez desde Bodiosa(Viseu) até S.Pedro do Sul

Latest update destas duas ciclovias:
Boas: O troço que faltava alcatroar desde S. Pedro do Sul até Vouzela já está alcatroado, mas sem marcaçoes (marcas rodoviarias)
Más: A estaçao de Sta. Comba está em obras e colocaram um gradeamento alto que impossibilita a passagem dos ciclistas. Nao há sinalizaçao nem alertas.

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Qual é a parte do percurso que está vedado em Santa Comba? É só mesmo a zona da estação?

Só,entre aspas. Como o comboio não esta a funcionar. Obriga a ir apanhar o autocarro a santa combadao,que é preciso subir,descer e passar num ip. Como vinha com criancas desde tondela,tive de apanhar um taxi para o trajecto…

A sábado, 18/02/2023, 18:18, Alex P. via Fórum da MUBi <[email protected]> escreveu:

Este trajecto de 500m:

É impossível fazer porque a zona tem vedaçoes de arame bastante altas.

A alternativa é dar uma volta de 2km:

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Para quem vá apanhar o autocarro em Santa Comba, e tenha de cruzar novamente o rio para alcançar a cidade, sugiro ir pela alternativa da “Ponte Velha” em granito, que ladeia a N2/IP3:

Cujo único problema é ter de subir/descer escadas carregando a bicicleta às costas.

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Não diria “único” problema uma vez que dependendo do nível da água a ponte também pode estar inundada! :sweat_smile:

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Folgo em saber que há gente com coragem pra ir pedalar durante periodos de chuva intensa que possa causar tais fenomenos. E sim, nessa altura poderá ser um problema, mas tambem para quem arrisca andar na estrada nessas condiçoes, parece-me que passar no tabuleiro da ponte não será um problema.

Andar na estrada com chuva intensa ou previsoes disso já não é para qualquer um.

Eu estive nesse local e levar uma bicicleta(se for com algorges carregados) por esses degraus abaixo,não é tarefa fácil. Até porque depois,do outro lado é necessario também subir a bem subir até ao local dos autocarros…

A domingo, 19/02/2023, 20:10, Joel Rocha via Fórum da MUBi <[email protected]> escreveu:

Sim, também enviei mail à CM de SCDão para que revejam aquelas escadas que dificultam a passagem dos ciclistas, e impossibilitam a passagem de pessoas de mobilidade reduzida tais como idosos com ‘mobility scooters’ e pessoas em cadeiras de rodas.

Quanto à subida na margem norte, é possivel poupar algum esforço atravessando o IP3 nesta ponte pedonal:

De qualquer das formas, a subida que se segue depois disto tem uma inclinação acentuada na ordem dos 5% durante 550m. No pior das hipoteses dá pra ir a pé, já que a distância não é muita.

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A CP continua a prestar o serviço desde a estaçao de comboios da Santa Comba Dao a Coimbra, mas o serviço é assegurado por autocarros que continuam a partir da estaçao da CP. Porem, estao actualmente em greve, pelo que os horários podem estar a ser suprimidos …

Ou seja: Continua a haver transporte a partir da estaçao da CP, sendo a travessia do rio apenas necessária para quem queira usufruir do serviço da Rede-Expressos por exemplo.

Actualizaçao: Hoje nao consegui levar a bicicleta nem no comboio nem no autocarro. A RedeExpressos diz que só leva a bicicleta se esta for “embalada”. E a CP barrou completamente o transporte.

Na estaçao da CP de Santa Comba Dao já temos uma rampa de acesso á estaçao do lado norte:

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