A partir de 2020, os autocarros da Grande Lisboa vão ter marca única: Carris

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Portanto de Mafra a Palmela, 40 €, de Torres Vedras a Lisboa, 165 €.
Depois aumenta o ISP mas esquece-se dos que vivem fora da AML. É apenas para alguns.
Um governo que discrimina, segrega e faz o país pagar as mordomias da AML.

Antes deste passe para a AML é que era bom. Isto não é de maneira nenhuma uma melhoria.

Torres Vedras não é parte integrante da Comunidade Intermunicipal do Oeste?

Querias o quê, que o mesmo município integrasse duas entidades geográficas administrativas independentes? Isto não é o da Joana…

Daqui a bocado estás a sugerir que alarguem a área metropolitana de Lisboa até Évora… é que eu também conheço casos de pessoas que vivem em Évora e trabalham em Lisboa.

E depois? Os cidadãos de Torres Vedras que trabalham em Lisboa são inferiores?

Claro que não, a elite Lisboeta tem de ser protegida! Mas quando se trata de aumentar impostos sobre os combustiveis que TODOS pagam para financiar mordomias da capital a Joana já serve!

São todos cidadãos! Estás a insinuar que uns têm mais direitos que os outros?

Estou a insinuar que há situações com as quais normalmente não se contam, nem se prevêem, por não fazerem parte da regra, mas da excepção. E tu não consegues governar um país (ou uma empresa, o que for) a contar com todo o tipo de casos.

A última merda que dizes nem faz sentido… que tem o cu a ver com as calças?
Será que a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central me financia as despesas de deslocação se eu optar por viver em Oeiras mas trabalhar lá? Ou que a Comunidade Intermunicipal do Oeste me financia o passe se eu for trabalhar para Torres Vedras vivendo onde vivo? É a mesma merda…

A maior fatia de financiamento destes passes, é dos municípios que compõem a área metropolitana ou a comunidade intermunicipal.
Em todo o caso, se achas que o teu município está mais intimamente relacionado com a Região de Lisboa do que com a Região do Oeste, porque não exploras a hipótese de lançar junto da população local um projecto ou uma ideia de o fazer mudar de comunidade intermunicipal? Tanto quanto sei, é possível.

Só ingénuos podem argumentar que não existem empregados em Lisboa que vivem em Torres Vedras. Não é nenhuma excepção, mas sim parte da regra. O que temos aqui é apenas um olhar para o umbigo.

Tem tudo, trabalhando no mesmo local, se um cidadão de Mafra tem direito a desconto e o de Torres Vedras não, estás a discriminá-los!

Isso não vai acontecer porque a AML , em particular Lisboa e linha das “tias”, canibaliza todos as empresas e empregos que pode.

Tretas, a ver vamos quanto irão buscar ao OE!

Mais tretas para tentar justificar uma discriminação clara entre cidadãos do mesmo país!

O @Three ia gostar desta!

O programa de redução tarifária é financiado pelo Orçamento de Estado.

AML - 73 milhões
AMP- 15 milhões
Restantes ( 21 comunidades intermunicipais) - 15 milhões

Sobre este valor os municípios comparticipam apenas 2,5 % pelo que carece de sentido afirmar que são os municípios que financiam o programa e portanto são os responsáveis pelo valor que os seus munícipes virão a pagar.

A forma como as verbas foram atribuídas considerou apenas as empresas de transporte e as autarquias e ignorou a situação individual de cada cidadão.

Um modelo mais justo seria a atribuição do desconto com base no local de residência e local de trabalho. algo bastante fácil de validar, ao contrário do modelo actual onde o passe custa 1,3€ / km para um habitante de Torres Vedras e 0,81 €/ Km para um habitante de Setúbal.

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Dedicada ao censurado @Three

Analisei os valores e de facto essa medida peca por tardia mas ainda insuficiente. Se considerarmos os concelhos abrangidos pela AML, tomemos como exemplo o mais extremo, Setúbal, (e basta ir ao google maps para vermos as distâncias), temos 48,9 km e por comparação temos 51,1 km para Torres Vedras. Ou seja, não existe qualquer razoabilidade na existência de dois preços diferentes, 40 € e 70 € para percursos idênticos.

O problema aqui é como as comunidades se organizam. A AML tem responsabilidade de financiamento e gestão (ainda que de alguma forma limitada, julgo eu) sobre os transportes no seu território. O mesmo acontece com o Oeste.

O que é que se propõe para que o preço seja idêntico? Que a ligação entre comunidades intermunicipais seja mais subsidiada pelo OE? Pelas comunidades intermunicipais? Redesenharem-se as comunidades e inserir Torres Vedras na AML, emagrecendo o Oeste?

Dizer que a distância é a mesma e o preço é quase o dobro não diz quase nada sobre o tema… Eu sou de Oeiras e também me posso queixar que pago o mesmo que alguém de Cascais para uma distância bastante mais pequena (basicamente pago o dobro por Km que percorro).

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O problema aqui é existirem comunidades que criam fronteiras artificiais nunca pedidas pelos seus munícipes.

Questão curiosa tendo em conta que a mobilidade é uma questão puramente geográfica e portanto directamente relacionada com distâncias e não com agrupamentos autárquicos.

Seria no mínimo justo que o OE, para o qual todos os cidadãos contribuem, também os beneficie na totalidade , e não apenas parcialmente.

Analisar as necessidades individuais de mobilidade de cada população e actuar com base nessa análise em vez de se cingir a "fronteiras " entre municípios e agrupamentos de municípios.

Diz muito! Mais uma vez, mobilidade é uma questão geográfica e poderia argumentar que os cidadãos de Oeiras e Cascais possuem à sua disposição muito mais oferta do que os cidadãos de Torres Vedras.

Poderia também argumentar que os cidadãos com maior poder de compra são os mais beneficiados, e nesse sentido o valor pago tem menos impacto no orçamento familiar. Mas a realidade é que não existe equidade social neste cenário. Simplesmente não se podem criar “fronteiras” dentro de um país e discriminar cidadãos em função delas.

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