As conspirações surtem efeito

1 Curtiu

:smiley: Agora as empresas não podem alargar o seu âmbito de actividade ?

Claro que sim.

Mas se uma empresa de veganismo de produção de tofu, comprar uma quinta de criação de porcos para vender bacon, certamente que economicamente não tem mal nenhum, mas ideologicamente não faz sentido. Certo Three?

1 Curtiu

se pensares que é uma empresa dedicada ao ramo alimentar não faz assim tanta confusão.

Claro que faz confusão, pois provavelmente a empresa perderá clientes, visto que os clientes veganos têm preocupação com o sofrimento animal.

Ao contrário, a empresa de porcos a comprar a empresa de tofu, é de desconfiar, pois provavelmente é para desmantelar.

@Aonio_Lourenco, refiro-me à BP, se considerares que são uma empresa de alimentação, hoje é gasolina amanhã é energia eléctrica, o que importa é continuar a vender “comida” :smiley:

Mas também podes pensar que a BP, que tem imenso capital, pode estar a absorver novas empresas concorrentes na área das não-fósseis, para as desmantelar, para que assim possa continuar no seu Core business sem concorrência. Não seria inédito!!!

Isto não é alargar âmbito de actividade. Nem tampouco diversificar negócio loool.

Isto é uma empresa a adaptar-se aos novos tempos e a preparar-se para o futuro. O ramo de actividade continua a ser precisamente o mesmo - abastecimento de veículos -, está apenas a modernizá-lo.

Acho que estamos a ser ingénuos. E o que fará a BP às dezenas de plataformas de prospecção de petróleo? A história dita que normalmente isto acontece para desmantelar e destruir as spinoff e startups que concorrem com o core business.

Eu diria que nenhuma empresa, ou sequer o sector em si já, consegue neste momento travar essa mudança… ela já arrancou pujante. Adaptarem-se à mudança será a melhor estratégia se quiserem sobreviver.

Mas qual mudança? Andam todos iludidos? A fonte primária de energia continua a ser a mesma, não houve qualquer alteração. Se entregas a energia ao consumidor final sob a forma de hidrocarbonetos ou electricidade, pouco interessa !

Continua a acreditar que daqui por muitas décadas a BP vai continuar com os mesmos postos de combustíveis fósseis por aí espalhados :joy:

1 Curtiu

Se não surgirem fontes primárias alternativas, sim, a menos que a população aceite voltar a viver nos moldes da idade média, e podes rir à vontade, a ignorância às vezes é uma benção!

Oh @Three, que é uma benção isso já eu sei :sweat_smile:

É óbvio que a BP SÓ comprou a maior empresa britânica de carregamento de veículos eléctricos porque NÃO pretende carregar veículos eléctricos, apenas planeia continuar a abastecer automóveis com motor de combustão interna no futuro na mesma dimensão com que sempre o fez. Mas claro, no meio de tantos ignorantes, isso é algo que só tu sabes! :rofl:

Esta história faz-me lembrar uma palestra que assisti da BMW sobre a DriveNow (a startup de carsharing que eles compraram). Alguém do público perguntou se mesmo após eles terem adquirido o negócio de car sharing, a disseminação deste novo modelo de mobilidade não ia reduzir o lucro total do grupo BMW, com a redução do número de carros que iriam produzir.

Eles responderam que não, a diferença é que agora o lucro iria estar mais do lado do serviço e não do produto em sim. E que mesmo sobre a produção de veículos, não era certo que fosse diminuir. Por dois motivos:

  • Por um lado, dada a maior utilização dos veículos no modelo de negócio de car sharing (passam menos tempo parados), o desgaste é maior e logo os carros duram menos tempo, tendo de se produzir novos para os substituir.
  • Por outro, se eles forem bem sucedidos e o negócio ganhar escala, o preço do serviço baixa brutalmente e as pessoas podem passar a utilizar ainda mais o automóvel, fazendo mais viagens e atraindo também pessoas sem posses para ter um carro e que antes utilizavam bicicleta ou transportes públicos.

Não sou eu a conspirar, isto foi o discurso dos responsáveis da BMW em Munique. Por outro lado, estão preocupados em tornar os carros eléctricos para diminuir a poluição e mais tecnológicos para reduzir a sinistralidade.

2 Curtiram

Exacto, é uma conspiração, e o Papa deve estar envolvido…

E deves achar que a electricidade que chega à tomada é produzida apenas por eólicas e barragens… nem tens noção da escala…

Na linha do que eu disse:

In “hell,” however, AVs further entrench Americans’ already dysfunctional relationship with cars. Social isolation, congestion and inequality increase. Less concerned about long commutes, people sprawl across the countryside, eliminating farmland and establishing elite and exclusive communities far from the masses. The total number of miles driven increases exponentially, along with urban congestion. AV owners order their empty cars to cruise the city all day to avoid paying for parking. Buses are mired in heavy traffic or simply discontinued as public support for them erodes, leaving lower-income people stranded. The transition to AVs doesn’t coincide with a transition away from internal combustion engines. Passenger cars and trucks, already the source of roughly 15 percent of U.S. greenhouse gas emissions, increase their footprint dramatically, broiling the planet.
Right now, it’s unclear which direction we’re headed. But we are at an inflection point. The auto industry is pushing Congress to greenlight not only the testing of self-driving cars, but also sale to the public, currently lobbying a handful of Democratic holdouts in the Senate on a bill that would do just that. What’s lacking is what’s needed most: public oversight.

Another potential benefit is increased freedom and quality of life for people who, because of the way we’ve set up our society around driving, have been isolated and dependent: elderly people, children, people with disabilities and some low-income people. “A whole big portion of the population doesn’t drive,” notes Samaras. “If [with AVs] elderly people are traveling more to reach doctors, that’s a huge increase in social welfare.”

While cars can be relatively efficient if they’re full of people, most of the time they’re not. Right now, their average occupancy is 1.5 people. AVs could introduce us to a new, even more wasteful possibility: zero-occupancy vehicles. Cities might be full of empty cars that are traveling around to pick up kids, or pick up dinner.

With the looming possibility that AVs will make car use more attractive, it’s important for cities to prioritize the kind of transportation that is going to improve the health and well-being of residents—biking and walking and mass transit—right now. Without any deliberate planning, we could repeat the same mistakes we made a century ago. “We spent the last 100 years making it cheap and easy to own and operate your personal car,” says Robin Chase. “We need to rebalance.”