Bicicleta eléctrica com bateria escondida

OK, para nós ainda parece “estranha”.
Mas está longe das elétricas “robocop”, em que um dos tubos é gigantesco.
Tenho a certeza que despertará muitos “ai é elétrica? nao parece”.

Não tem “porta bagagens”.
Mas parece um dropshipping… Tive de ir algures ao blog para ver de onde são (startup da Finlândia).

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Eu tenho uma Ampler Curt, e na maior parte gosto da bicicleta. Única coisa chata é quando se atinge 25km/h, e o motor para de dar assistência, como @undersight disse. Na minha bicicleta de estrada consigo andar acima das 30kmh nas ruas plenas, mas na Curt andar acima das 25kmh parece quase impossível. Parece que a motor está a abrandar o movimento da roda.

O ideal era uma bicicleta que comporta tão bem com assistência e sem… Não gosto o sentido que de repente peso mais 50 kilos :sweat_smile:. Mas nas colinas é óptima, não tenho medo nenhum a subir qualquer subida que seja!

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É normal sentires isso porque até 25 km/h tens assistência, mas se tentas andar nem que seja 1 km/h acima vais ter de pedalar como se não tivesses qualquer assistência.

Usando valores hipotéticos, imagina que a 25 km/h precisas de 95 W e que o motor está a gerar 75 W. Neste caso estás só a pedalar com uma potência de 20 W.

Mas para andares a 26 km/h precisas de 100 W, o que não é muito mais. Mas sem assistência. Ou seja, passas de 20 W para 100 W de potência que tens de gerar a pedalar.

Neste exemplo o esforço para andares a 26 km/h é quatro vezes maior do que a 25 km/h. Que é precisamente o que te dá essa sensação de barreira intransponível a partir dos 25 km/h.

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Talvez seja só isso, mas eu acho que o motor causa algum tipo de “frição”, então é preciso muito mais força do que numa bicicleta não elétrica. Isto não se sente com a assistência, claro. É verdade que a comparação não é justa: a minha bicicleta de estrada deve pesar 11 kg no máximo, e o Curt 14.3. Era fixe experimentar uma bicicleta de estrada elétrica…

A Ampler garante que o motor não exerce qualquer tipo de resistência ou fricção quando não está a trabalhar, mas concordo que por vezes dá essa sensação. E possível que a explicação seja uma combinação do peso extra (quando comparada com uma não eléctrica) e um efeito de “shifting baseline” (i.e. passado algum tempo a pedalar com assistência, a nossa percepção de quanta força é habitualmente necessária para fazer mover uma bicicleta altera-se). No meu caso essa explicação não é de todo descabida, porque a Stout pesa mais de 17kg (o que continua a não ser muito, para uma eléctrica, mas faz diferença).

A explicação do @rf17 também é muito pertinente: a força necessária a partir dos 25km/h é maior do que intuitivamente seria de esperar. Embora a sensação que eu tenho, com a minha, é a de que o motor tenta antecipar esse corte e reduz gradualmente a assistência, de tal forma que, quando chega aos 24km/h, grande parte da energia já está a ser gerada por mim e esse pico não é tão evidente. O problema é quando a aceleração é tal que o motor não tem tempo de fazer a transição de forma tão gradual e acaba a “cortar” a assistência bruscamente.

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Quando pedalas o motor gira juntamente com a roda e funciona como uma peça fixa, não existe movimento entre o motor e a roda.

As bicicletas elétricas são pesadas e com a assistência facilmente subestimamos o quanto custa andar a 25 km/h sem assistência.

Mesmo em qualquer bicicleta de montanha é relativamente difícil andar a 25 km/h.

A eléctrica que mais gosto de usar é uma Riese und Muller (roadster urban) híbrida, com uns pneus mais parecidos com gravel, e uma cassete de 10 velocidades.

Já dei por mim a mais de 30km/h sem qualquer esforço. Rola muito bem, e não sinto que o motor (Bosch Performance) ou o peso deste e da bateria me prendam muito quando deixo de ter assistência.

Talvez seja importante referir que a minha bicicleta do quotidiano é uma BTT manhosa, adaptada para cidade, que deve pesar uns 15kg.

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Posso dar o meu feedback relativamente a biclas elétricas. A minha esposa tem uma e-lops com motor shimano steps que tem sensor de força e pedelec. Nunca experimentei um bosch mais do que escaços minutos, e logo não consegui perceber realmente a sua utilização normal, mas acredito por feedback de muitas pessoas que possa ser uma tecnologia superior, principalmente as linhas superiores viradas para o btt e praticas desportivas, não sei.

Eu também acho que há uma grande diferença entre ter sensor de força e não ter, este sistema tem algo que gosto também que é não aplicar a força todo logo quando se começa a pedalar, primeiro demora meio segundo ou um segundo a pegar, é bom para não sentirmos como se estivéssemos a acelerar numa mota, e a ajuda entra gradualmente. Depois o facto de a ajuda ser variável com a força que fazemos acho que é muito mais confortável. Por fim, quando se chega perto dos 25 a ajuda cai gradualmente até ficarmos só com as pernas :slight_smile:

Dito isto, com um motor é muito fácil chegar-se aos 25 km/h principalmente se andarmos com o mesmo espírito desportista/agressivo, e esse é o principal erro das pessoas a meu ver. E atenção que estou a falar de bicicletas urbanas. Se pedalarmos e conduzirmos de forma desportiva vai-se sentir o tal “bater no muro” depois de passar os 25 km/h e o motor deixar o apoio, porque, tal como foi referido, não tem tempo para se adaptar e gradualmente diminuir o apoio. Se se pedalar tranquilamente, num espírito citadino a utilização é muito suave e agradável. As subidas tornam-se planos, e os planos matêm-se planos :slight_smile:

Relativamente à "dificuldade " de manter 30km/h depois de perder a assistência, eu acho isso mais que normal. Eu não acho que seja assim tão fácil manter essa velocidade numa bicicleta que não desportiva como uma de estrada. Principalmente, se for numa bicicleta de cidade onde a nossa posição é muito menos aerodinâmica. Experimentem ter alguém com boa pedalada a empurrar-vos nas costas a 25 km/h e largar de repente a ver se não sentem exatamente o mesmo.

A meu ver uma bicla eletrica para uso urbano é excecional para transporte de carga, como vir das compras com os alforges cheios, ir para o trabalho com uma mala com almoço, portatil, etc. ou vir do trabalho no fim do dia cansado e pensar que todas as subidas até ao destino serão tranquilas.

Gostei muito das Amplers, principalmente a steller pelo quadro baixo. só tenho pena de não terem em verde esse modelo, pormenores :slight_smile: . Mas indentifico-me muito com esta ideia minimalista, de n ter mostrador, ter um aspecto limpo e elegante sendo e-bike. E o peso é excecional. As baterias são um pouco mais pequenas, mas dá perfeitamente para uso urbano diário.

cumps

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Olá!

Alguém tem conhecimento de kits de conversão de bicicletas convencionais para elétricas o mais discretos possível?
Tenho um sobrinho que está a estudar Design de Equipamento e achei que podia ser engraçado para ele iniciar um projecto de conversão.

Obrigado

Atenção que segundo me constou, se houver um acidente e a bicicleta for convencional adaptada a eléctrica é muito provável que venha a ter complicações. Isto porque transformações às características fundamentais da bicicleta são ilegais.

Não sou jurista nem especialista na matéria, mas ainda há poucos dias mo disseram e da maneira como funciona a legislação portuguesa, não me pareceu descabido que assim fosse.

Estou a conseguir perceber o pensamento… Mas isso não é tudo um pouco subjectivo?
Existe tantos modelos de bicicletas actualmente (convencionais e eléctricas), e se juntarmos modelos mais antigos, às vezes é quase impossível informações sobre as características originais de um modelo especifico.
Carros e motas têm um Documento Único com as características, e o modelo é homologado por uma autoridade. Qualquer transformação é mais facilmente detectada.

Já estive à procura de legislação sobre isto e não encontrei nada… =(

As tall bikes discordam que seja ilegal qualquer transformação das características (ainda mais) fundamentais da bicicleta :upside_down_face:

Não encontro legislação sobre o tema…

Boas tardes a todos.
Sou novo aqui no fórum e estou a pensar adotar mobilidade urbana eléctrica por bicicleta.
Moro em Oeiras e o percurso a fazer será de cerca de 16 km (ida). O percurso será maioritariamente plano com excepção dos últimos kms que são a subir (zona das Amoreiras).
Estou a pensar nas e-bikes da Beeq. Parecem ter uma boa relação qualidade-preço e são nacionais.
Alguém tem experiência com essas bikes?
Algum commuter de Oeiras para a mesma zona de lisboa?
Agradeço desde já os vossos inputs.

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Boa tarde,
Tenho, desde Março passado, uma RadMission One, da Rad Power Bikes. Não tem a bateria escondida, mas retira-se com facilidade. Deverá ter cerca de 2’000 km. Face ao preço (1100€) e características, não conheço melhor oferta no mercado. Entregaram em 5 dias. Tem sido muito fiável. Os travões de disco mecânicos é que exigem frequente afinação (cada 250 km?) para manterem boa eficácia. Há vários ensaios na Net, sobre a mesma. Apesar de não ter mudanças, no limite, sobe a Calçada da Glória em Lisboa, com esforço do ciclista. Testei uma Beeq, que gostei, mas a Radmission tem um comportamento igual e face ao preço, torna-se uma escolha fácil.

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Eu estou bastante satisfeito com a Beeq C500 que comprei para a família…

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Para quem gosta de um estilo mais clássico, apareceu-me estas como publicidade no instagram: Capri Bikes

Estou bastante interessado e de olho para ver se há o lançamento da nova Radcity da Radpowerbikes. Por 1800€ tem tudo que quero: suspensão dianteira, um motor aparentemente forte o suficiente para subidas, estilo step-thru e não fat-tires com foco em ciclo urbano. Já vem até com rack traseiro integrado.

Tenho um tanto de medo da falta de uma loja com suporte aqui pelo Porto, mas tem algumas lojas no sul e, pelo que ouço falar, o serviço deles é incrível independente disso com peças e tudo mais. Parece uma opção interessante: RadCity 5 Plus Step-Thru Electric City Bike | Electric Commuter Bike | Stylish Step-Thru Ebike | RadCity 5 Plus (radpowerbikes.eu)

Tenho uma Beeq 500 há 1 semana, 50km, e estou a gostar. Leve, asistencia progressiva, pneus largos para mais conforto e superar bermas e outros.
Ficou por 1900eur o que já é um montante importante mas nada a ver com a minha Ellops500 que tinha há 3 anos e que “ofereci” ao meu vizinho e que começou a ir de bicla ao trabalho. Mas tambem custou 3 x menos…

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