Carros verdes (?)

@Three a ftes p. melo não tem nada a ver com a marechal, numa bicicleta com mudanças qualquer pessoa consegue fazer tranquilamente, nem que seja passado umas semanas a ganhar prática

mas mais importante, não podes ir chatear para outro lado?

é que dizer que contribuis ZERO para a causa das bicicletas era exagerar, na verdade com 0 de contributos directos, e com o tempo que nos fazes perder a tentar corrigir as tuas ideias ridículas estás a ter um impacto bem negativo =/

Viva @Herculano_Rebordao e indirectamente @Aonio_Lourenco.
Lisboa é perfeitamente ciclável… com um pouco de experiência e um pouco de hábito de exercício físico, sim, concordo! Não é praticamente plana!

Não me parece que esta estratégia de negar os pequenos desafios que Lisboa representa seja a adequada ao nosso objectivo. A orografia e as infraestruturas de Lisboa têm condições de tornar superável a questão das diferenças de cota da sua zona central baixa e outras centralidades como Rato / Estrela, Graça, etc.

Pessoas na minha família próxima com uma utilização mais esporádica da bicicleta não conseguem pedalar da baixa ao marquês, para já não falar em campo de Ourique, Saldanha ou a Graça. E no entanto, já o temos feito via Metro, por exemplo.

O que quero dizer com isto é que me parece errado dizer a quem quer tentar, ah… e tal… é quase tudo plano. O que se deve dizer é que não é plana mas os desníveis estão localizados e há estratégias para os superar.

Provavelmente se Lisboa fosse plana não havia tantos dirigentes da MUBi a comprar pedalecs :slight_smile: :slight_smile: :slight_smile:

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Permita-me contestar essa ideia. Eu consigo ir a pedalar para o meu trabalho sem me cansar e sem me suar… precisamente porque não apanho subidas significativas! (só preciso de subir a Avenida da Liberdade e acredite… não é nada por aí além! antes de experimentarmos, parece pior que o que é). Só não o faço porque demoraria mais ou menos 1.15h a lá chegar, prefiro ir de transportes que chego lá muito mais depressa.

Já subi também ‘n’ vezes a Fontes Pereira de Melo. É uma subida muito tranquila de se fazer. Nunca a fiz antes de receber uma ciclovia, mas acredito que aí sim, fosse mais desafiante por causa da pressão constante do trânsito.

Mas, imagine uma pessoa que viva a 3 ou 4 Km de uma estação de comboios. Não há uma oferta de qualidade de autocarros junto da generalidade das estações de comboio situadas na periferia de Lisboa, e não há estacionamento para muita gente também porque o espaço é limitado. E muita gente enquadra-se nestes casos, e acaba por levar o carro até Lisboa. Contudo, esses 3 ou 4 Km que são cerca de meia hora a andar, são entre 5 a 10 minutos a pedalar. Dito isto, compreende a potencialidade que esta intermodalidade permite?

Nunca teremos toda a gente a usar a bicicleta, os transportes públicos, ou os dois, mas se conseguirmos criar mais condições para que o maior número de pessoas o possa fazer com segurança, conforto e competitividade (em termos de tempo e dinheiro), então sairemos todos beneficiados. Não só essas pessoas, como aquelas que continuarão a precisar do carro e encontrarão uma cidade mais descongestionada.

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Sim, conheço bem a oferta de mercado e considero-as demasiado caras para aquilo que permitem. O preço de uma scooter. Para quem tem de fazer 100km diários tal veículo adquire o estatuto de luxo.

Se investir numa bike electrica e fizer 100km por dia…é um excellente investimento, só no que poupa em combustivel e manutençao, relativo a um carro classico ou mesmo scooter.
Mas 100km por dia, mesmo de bicla electrica, é puxadote.

Pessoalmente, se tivesse esse desafio, sem ter um bom transporte colectivo a porta de casa, adquiria um “prostituto virgem” em segunda mão no qual caberia uma bike dobravel, Iria com ele até ao inicio de uma ciclovia com estacionamento gratis, onde deixaria o dito carro electrico e continuaria de bicla para fazer os ultimos km. isto se trabalhar num centro urbano.

A manutenção requerida para uma bicicleta que faça 100 km/dia é considerável e sendo eléctrica, comparável com um automóvel.

Agora um “prostituto virgem” em segunda mão tem custos de manutenção elevados, uma bike dobrável decente ainda custa uns bons 1000 € e depois teria de existir estacionamento gratuito no início de uma ciclovia que também teria de existir. São demasiados “se’s” que não têm tradução real.

Quero dizer com isto que para distâncias longas a solução bike não é realista

Um vehiculo electrico apenas consome alguns pneus e pastilhas de travão todos os 100 mil km…
Tenho uma boa bike dobravel B fold que custou 300eur…mas nao é electrica.

Para aí uns 100€ por ano. Grande fortuna!

Nunca vi rolamentos, cubos e correntes aguentarem mais do que 10 000 km quanto mais 100 000 :smiley:

Nao estamos a falar da mesma coisa: eu falo do prostituto virgem, que é um carro electrico, não de uma bicicleta.
Era o tema deste post…

Mesmo assim, estou para ver quantos veículos eléctricos já atingiram os 100 000 Km para existirem estatísticas confiáveis sobre os custos de manutenção

me parece que a industria da despoluicao, do ecologico, do natural e outros titulos assemelhados, estao dando muito dinheiro e votos. ganharam muito dinheiro poluindo e agora muito mais limpando aquilo que poluiram.

Sempre é melhor gastar dinheiro a limpar o que foi feito do que gastar a poluir.
Melhor ainda, não poluir e não gastar. A bicla.
O carro electrico é um progresso na poluição, mas não deixa de ser um carro e por isso não deve invadir os centros urbanos, como o faz actualmente os carros a combustão. Como disse: menos carros mas os poucos necessários que sejam electricos.
90% da energia de um carro electrico serve para fazer avançar o carro. 20% no caso de um veiculo com motor a explosão…

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Parece que os eléctricos em Portugal vão mesmo avançar:

https://www.uve.pt/page/pulverizado-o-recorde-de-vendas-em-abril-de-2018/

Ainda por cima se se confirmar o aumento nos diesel e gasolina:

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A resposta desse aumento está no texto: “Citroen C-Zero que alcançou o 1.º lugar com 146 unidades vendidas, impulsionada pelo início de atividade em Lisboa da empresa de car-sharing EMOV, cuja frota é constituída, em exclusivo, por viaturas 100 % elétricas, Citroen C-Zero.”

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O problema é se quem vai passar a usar o car-sharing são as pessoas que andam de bicicleta e transportes colectivos, e não quem anda de carro particular. Aí, isto até pode significar uma maior percentagem de frota eléctrica, mas também uma maior taxa modal de utilização de automóvel.

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Sim seria chato mas acredito mais em quem deixou de pegar no carro para deslocaçoes dentro da cidade para usar os carros partilhados. Nao paga estacionamento nem combustivel.
Pessoalmente é o que faço quando preciso de um vehiculo para transportar algo pesado. Como no meu caso em que somos uma familia de 5 pessoas e basta ter …1 carro. Que serve quase so durante o fds.

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Tudo vai depender dos municípios, porque da parte das empresas de car sharing, tudo farão para que o número de carros nas cidades se mantenha ou até aumente.

Mais vale carros elétricos do que a combustíveis fósseis.

Não fazem tanto barulho, são mais eficientes e não emitem gases de escape na cara das pessoas.

Certo, mas não me venham com a tanga das “zero-emissões”. É essa a questão! Além disso, também ocupam espaço, são caros, provocam sinistralidade como os outros, geram tráfego e congestionamento como os outros e também emitem muito CO2, mas na origem na fonte da produção de electricidade.

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