Como levar o filho menor para a escola?

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@Aonio_Lourenco, sei de fonte segura que esse progenitor apenas leva parcialmente a criança a pé, na parte final depois de estacionar legalmente e devidamente o seu veículo, tendo parte do trajeto de infelizmente ser feito de carro, mas não invalida nada do que está lá escrito… E muito bem escrito!

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Já fiz menção deste assunto mais que uma vez neste fórum.

Em Braga, quase todos os infantários e pré escolas, Escola Sá de Miranda, Teresiano, Dom Diogo de Sousa, Dona Maria, Carlos Amarante. É esta a lista das escolas que têm os pais a estacionarem nas passadeiras, passeios, rotundas, segunda fila. Só não entram na escola de carro pois seria considerado uma afronta.

Filhos, andem a pé! Um dia vão agradecer saberem orientar-se.

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É muito perigoso! Por isso é preciso ir de carro!

Mas respondendo ao título, vou responder com o que os meus pais me fizeram a partir dos 7 anos: Vais a pé.

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Algumas fotos deste ALBUM exemplificam http://www.facebook.com/media/set/?set=oa.10156584777512044 :smile:

Espectáculo! Já faço um álbum de fotos do que se passa em Braga

De facto é, a selvajaria rodoviária decuplicou na última década fruto do crescente número de imbecis a quem concedem carta de condução e da fiscalização frouxa das autoridades!

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Este tópico já não é recente, mas como o Three o “ressuscitou”…

Ora “infantários e pré escolas” são para crianças até 5 anos. Dizer que “a partir dos 7 anos vais a pé”, isso é 2º ano do 1º ciclo, logo… após o pré-escolar.

As crianças na creche e pré-escolas vão sempre com os pais. Se os pais forem a pé (se for perto o suficiente) os filhos vão a pé, se forem de carro os filhos obviamente vão de carro.
Muitos dos pais que levam os filhos fazem-no de caminho para o trabalho. Ora se levam carro para o trabalho, obviamente que levam os filhos de carro.
Quanto aos miúdos irem a pé para a escola, sozinhos: depende do percurso e da distância.

No meu caso a escola até é perto e tenho os 2 na mesma (vantagens de ter 2 filhos com 1 ano de diferença). Está a 1,3km, mas o percurso é curiosamente no sentido oposto ao meu trabalho após os primeiros 300m, e os restantes 1000m são numa estrada muito movimentada e estreita, com passeios que por vezes têm menos de 1m, sendo uma das vias principais de acesso a Leiria cidade. Se os levasse a pé demoraríamos 15/20 min para a escola e ou outros tantos para regressar a casa para então ir buscar o meu meio de transporte para ir para o meu trabalho. O mesmo ao fim do dia. Isto não é muito prático pelo tempo que perdia por dia a caminhar enquanto os miúdos ficavam na escola à espera. Isto serve para todos os pais de crianças pequenas.
Quanto ao ir a pé, no 1º ciclo só se a escola for mesmo perto. Eu não arrisco mandar os meus filhos para a escola sozinhos, 1300m a pé, por um passeio que eu considero reduzido, com carros e pesados a passarem por vezes a 80km/h, apesar de algumas lombas.
No 5º ano conto que eles vão a pé. Porque temos a escola a 1000m de casa e o percurso é muito menos movimentado, por zona residencial. Mas isto não é um acaso, nós escolhemos comprar casa aqui por causa disto, era o principal critério: os miúdos poderem ir a pé para a escola. No entanto a escola EB23 abrange uma área geográfica grande, estando localizada na extremidade: há crianças que moram a 7km. Ora se os pais vêm para Leria de carro, porque não trazê-los em vez de os “obrigar” a vir de autocarro ao mesmo tempo que os pais vêm de carro?

Isto para dizer que nem sempre o ir a pé é viável, nem sempre haverão transportes públicos que sirvam ou que valha a pena pagar o passe dos TP se os pais conseguem ir levá-los e buscá-los. Isto não é a preto e branco… Mas em Leiria há uma particular predilecção por carros. Isso há… pode ser que mude! Eu estou a contar com isso também.

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Moro a 6km da escola e tenho 150m de subida acumulada até lá chegar. Dali para o trabalho são mais 10km. Não troco isto pelo carro e é uma chatice quando o tenho que fazer.

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Certo, no entanto, já o tinha referido anteriormente, tenho 2 filhos agora de 8 e 9 anos. Acompanhar os 2 de bicicleta na estrada que existe, não é opção para mim. De carro demoro uns 6 min a ir e vir (a casa) para trocar para a trotinete e sair para o trabalho
(quando não chove). Aqui junto ao meu trabalho, além do IPL (que tem um programa de aluguer ebikes eléctricas para alunos e funcionários de lá), há uma outra EB23 e até tem suportes de bicicleta a seguir à portaria. Que bom!, o problema é a ausência de ciclovias, sendo a escola também à beira de vias muito movimentadas (de carros), o que é muito adequado para jovens de 10/15 anos circularem em segurança de bicicleta.
Ainda há muito a fazer, em particular aqui em Leiria.

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Não era uma crítica. Apenas uma partilha de experiência. :slight_smile:

Ainda temos muito que pedalar e andar para termos ambientes urbanos adequados.

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O meu pai levava-me quando ia para o trabalho e deixava-me numa rua com espaço para parar a 200 metros da escola, enquanto a maioria enfiava-se pela rua estreita que passava mesmo em frente à escola. Depois voltava para casa a pé, cerca de 1200 metros, com 9 anos, no belo ano de 1998.

Ainda no outro dia numa rua em frente a um colégio vejo um carro à minha frente parar literalmente à frente do portão, no meio da estrada e ligar os 4 piscas, à espera que o rebento chegasse.

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Olá Marta,
Sabe se tem algum(a) vizinho(a), amigo(a), que tenha os meus horários e que possam partilhar, por exemplo, por semana, o transporte das crianças?
Ou seja, uma semana leva você todas as crianças. Na outra semana a sua amiga ou vizinha, e assim sucessivamente…

Esquecemo-nos constantemente a partilha do nosso transporte privado com outras pessoas, as chamadas “boleias”!

Se conseguisse descobrir outros pais que partilham das suas preocupações, poderiam formar um grupo de luta para melhores infraestruturas (e não só) por quem opte pelos meios de mobilidade suave e os mais naturais!

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Fácil falar, na prática os horários não coincidem e alguém acaba sempre por abusar.

Os chamados “penduras”

Andar a cavalo ? Natural seria nem ir à escola nem sequer fazer grandes deslocações, mas isso era no neolítico!

Vá Three, não seja tão azedo…
No meu caso em particular, os meus 2 filhos andam numa atividade extra curricular à 6ª feira com mais 2 coleguinhas da turma de um deles. E à 6ª feira levo os 4, de carro!!!, para o centro da cidade, onde depois me venho embora e uma das mães dá boleia aos meus para casa. Já se poupa a ida de 2 carros para o mesmo sítio :wink: o estacionamento de 3 durante 1h e 30.

Estas boleias são possíveis sim. Vá, não sempre nem para todos, mas se derem para alguns, melhor, todos beneficiamos.

E o mesmo para os meios de mobilidade suave! Não darão para todos, mas se derem para alguns, todos beneficiamos com menos trânsito.

Se forem criadas medidas dissuasoras de trazer carro para a cidade, como as taxas de congestionamento, serão só para a cidade, não para os 50km que faz!, pode etacionar o carro perto da entrada da cidade e percorrer o restante percurso de TP, ou bicicleta. Já muitos o fazem na margem sul, nos parques junto às estações da Fertagus, não estou “a descobrir a pólvora”. Mas ninguém defende 50km de bicicleta diariamente. Acho que todos defendem é a circulação de modos suaves dentro da cidade, não na Nacional 8 durante 30km!

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O problema é que as empresas de estacionamento querem ganhar tudo e à custa disso temos valores absurdos (30 € 8-20h, 50 € 24h) de avenças de estacionamento junto a nós de TPs. Inclusívé, cobram o mesmo preço para estacionar um automóvel ou uma scooter. E depois horários restritos como das 8 às 20.

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hum… que TP’s referes?
Por exemplo, se fores para Loures (mesmo centro, perto das Finanças) tens vários transportes para Lisboa e, apesar de teres estacionamento pago à frente das paragens, tens também a 400m um parque gratuito, atrás dos CTT. É um exemplo… E como estes terás vários.
Claro que se escolheres o metropolitano em Moscavide não será nada fácil, e terás de pagar parquimetro. Mas não vale dizer que se não consegues estacionar gratuitamente em Moscavide, já não há possibilidades de estacionar à entrada da cidade. Há… :wink: mas tem de se procurar bem! :wink:

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Um dos maiores problemas da solução de parques à porta da cidade é que ela… simplesmente não é possível na maioria dos sítios.
Nalguns serão. Noutros, implicariam a construção dos parques em altura (silos) ou subterrâneos de vários pisos. Que são soluções muito caras e sobre as quais vale a pena dizer duas coisas: (1) ninguém está disposto a pagar o custo daquilo… e não me parece justo que estacionamento fosse financiado por o erário público (dado que não é um serviço público) pois ainda por cima continuaria a não servir pessoas que vivem na mesma zona ou se encontram na mesma situação… só que não possuem carro, e (2) acho que seria muito mais eficiente e ao mesmo tempo equitativo (uau! um raro exemplo onde algo pode ser mais eficiente e mais equitativo!) financiamento em infraestruturas ou transportes públicos que fizessem a ligação entre os bairros residenciais e os interfaces de transportes públicos mais próximos.

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O problema é definir onde começam os bairros residenciais.

Não querem construir estacionamentos, não criam oferta de TPs mas tb não querem carros a entrar na cidade, então o que querem? Um pau no lombo ?