Contagens de Taxis e Carros em Lisboa | Voluntários precisam-se | projecto da ZERO

Divulgo pela sua pertinência:

"Boa tarde a todos,
A ZERO pretende fazer um estudo em Lisboa, onde se pretende-se por um lado contabilizar o número de táxis que circulam na Avenida da Liberdade durante 1-2 horas, uma hora de manhã e outra hora de tarde, por outro lado pretendemos contabilizar outros veículos, mais poluentes que circulam na cidade (para além dos táxis). Para isso, necessitamos da disponibilidade de tempo de 2-3 voluntários para efectuar contagens de tráfego em semáforos ou cruzamentos desta Avenida (zona mais central da ZER).
O objectivo é mostrar que os táxis estão a atravessar a ZER e a violar as suas regras, muitos deles movidos ainda a gasóleo e altamente poluentes (abaixo das normas EURO 3), o que está a atrasar a transição para veículos de baixas emissões na cidade.
O município de Lisboa quer tornar-se mais “verde” em 2020, mas a ZERO pretende chamar a atenção sobre este problema ambiental e de saúde pública, e que pode penalizar a cidade no seu desempenho como Cidade Verde Europeia. O município precisa fazer mais na área da mobilidade.
Existe alguém interessado nesta lista que queira ajudar-nos a fazer estas contagens nas próximas semanas? Informem por favor para: [email protected] "

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Qual o rigor de uma contagem manual? Como conseguem identificar as emissões de cada uma das viaturas contabilizadas?

No mínimo teriam de colocar uma câmara a filmar o tráfego e depois efectuar a análise pormenorizada.

Olá @Zientara. Julgo que podes enviar as tuas sugestões construtivas para o email que consta na divulgação.

As contagens manuais são altamente eficientes, principalmente quando não estão a passar fluxos enormes do que se está a observar (~até 100 por 15min).
O que estás a dizer é filmar, e contar depois - manualmente - o que se filmou, o que torna tudo menos eficiente. Para além de que o olho humano vê muito melhor “ao vivo” do que através de filmagens.

Quanto a este trabalho ser voluntário é que é uma pena… Se querem resultados fiáveis, deviam considerar pagar.

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O que eu queria dizer é que pela filmagem poderias identificar a matrícula e através do registo determinar qual a categoria de emissões do veículo. A simples contagem não traduz o total de emissões pois basta passar um taxi de 1990 para ultrapassar as emissões de 100 taxis de 2015, por exemplo.

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Posso ter percebido mal… mas a ideia não é fazer denúncias, é apenas fazer uma contagem para trazer o problema a público. Para isso não é preciso identificar matrículas, qualquer carro tem lá o mês e ano.

Eu aplaudo a ideia.

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Obrigado Inês. Já me disponibilizei junto da ZERO.

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Há muitos anos atrás fiz análise de utilizadores do Metro. Fiquei impressionado quando me foi dito que mesmo em horas de ponta (onde no Marquês de Pombal se poderiam contar mais de 500 pessoas em poucos minutos numa única escada) a margem de erro era de apenas 2 a 5 pessoas. O olho humano é muito preciso a fazer estimativas de grupos, provavelmente por razões evolutivas (“hmmm são muitos para nós, é melhor fugir” vs. “ficamos, lutamos e damos conta do recado”).

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È escolher bem o local de contagem e fazer a recolha dividindo, se necessário, o trabalho por várias pessoas.
É mais simples do que pode parecer à primeira vista.

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Este deve ser o artigo que escreveram com os resultados. Interessante a metodologia - trabalhar com dados reais de Lisboa, em vez de comparar com outros países.