Corredor Verde de Alcantara

“Acho um mistério como é que as trotinetas vão parar a sítios tão estranhos e longe de tudo.”

Elas têm de ser carregadas. Basta haver um dos tipos que carrega que more ali, e penso que pode recoloca-las onde quiser…

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Mas há sítios no meio do nada onde elas aparecem…

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@rf17, as trotinetes não ficam na ciclovia, são é “utilizadas” posteriormente para brincar e ficam onde calha. Na subida que liga à radial, estavam duas a ser utilizadas para fazer a descida por duas miúdas e estavam cinco “espetadas” junto ao muro que delimita o bairro ali existente da zona intervencionada. No jardim da administia internacional (junto às instalações da polícia municipal) aparecem várias ao fim da descida… há um ponto de colocação no topo, o resto é “disparate” por ali abaixo (até já lá passei por uma dentro do caixote do lixo ao fundo desse jardim).

Acho este instagram rídiculo…

No ínicio, achava piada a algumas fotos que apareceram aí nos jornais. Algumas até acredito serem verdade.

Mas dps de ver os posts e comments nessa conta, acho q não passam de um bando de putos rebeldes (ou quem sabe, uns tantos ressabiados séniores) que tira a foto para os likes.

Mas enfim, sem darem por isso só fazem publicidade grátis ao fenómeno, além disso, tal como a adolescência, esta moda há de “lhes passar”…

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Entretanto esta ciclovia de Alcantara avança a passo de caracol. E jà ha alguns problemas de escoamento.


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Depois lá vem o choro de quem nunca andou numa ciclovia “andam na estrada com uma ciclovia tão boa ao lado”.

Às vezes sinto que a existência de ciclovias ainda torna os condutores mais agressivos.

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Uma foto que ilustra bem . “Ciclovia segue dentro de momentos”

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…estamos quase. Num beco sem saîda.

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Às vezes parece que os governantes acham que os ciclistas são como os figurantes nos jogos de computador. Aparecem do nada no início das ciclovias e desaparecem no final.

Esta ciclovia por exemplo…

Como raio é suposto aceder à ciclovia?

Mas esta gente tem cérebro, sequer?

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Mas esta gente tem cérebro, sequer?

São dos poucos que estão a fazer alguma coisa… tudo muitíssimo lento e desgarrado, é verdade, mas estão.

Também acho que devíamos seguir o alegado exemplo de Sevilha e outros, e instalar umas boas dezenas ou centenas de quilómetros de um ano para o outro, mas é melhor que nada.

A mim por exemplo chateia-me pessoalmente que a Avenida de Roma tenha sido aparentemente adiada para 2020 (não está no plano deste ano), quando o vereador da mobilidade há 12 meses dizia que seria «a próxima a avançar, muito brevemente».

Como raio é suposto aceder à ciclovia?

Muito simples, pelas raias.

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Artigo 64.º
Marcas diversas e guias
1 - Para fornecer determinadas indicações ou repetir as já dadas por outros meios de sinalização podem ser utilizadas as marcas seguintes:
M17 e M17a - raias oblíquas delimitadas por uma linha contínua: significam proibição de entrar
na área por elas abrangida;

http://www.ansr.pt/SegurancaRodoviaria/RegulamentoSinalizacaoTransito/Documents/RST-Decreto%20Regulamentar%2022-A-98.pdf

M17 - Raia oblíqua delimitada por uma linha contínua M17 - Raia oblíqua delimitada por uma linha contínua

Significam proibição de entrar na área por ela abrangida.

Quando delimitada por uma linha descontínua , significa proibição de estacionar e de entrar na área por ela abrangida, a não ser para a realização de manobras que manifestamente não apresentem perigo.

Sim… e?

Se quisermos ser mesmo preciosistas, a tua questão original nem sequer se coloca: alguém poderá alegar que é proibido (por enquanto) circular naquele contrafluxo, porque falta a sinalização «excepto velocípedes», quer no sinal de sentido proibido, quer no sinal de proibido virar à direita. :wink:

A obra ia durar 5-6 semanas e começou a 5-6 de Março, ou seja, ainda não está concluída — e na verdade essa ligação só estará quando fizerem (diz que este ano) o resto do eixo Rovisco Pais-Afonso Costa.

Sim, essa é outra. O sinal de proibição de virar à esquerda deveria ter essa exceção.

A minha crítica é mesmo a esta forma de se fazer ciclovias, cheias de falhas.

Um ciclista que não conheça anda sempre às aranhas à procura da continuação da ciclovia porque esta está constantemente a desaparecer.

Aquelas raias foram colocadas agora. É ridículo fazerem uma ciclovia e deixaram-na inacessível e invisível a partir da estrada principal.

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Isso é perfeitamente compreensível.

A cidade não foi feita de raíz para bicicletas (as ciclovias foram-se ajustando ao espaço o melhor possível) e a cidade não existe para bicicletas.

Ao contrário deste fórum, nós não somos o centro do Mundo. Além disso, imagina a quantidade de preocupações que uma autarquia (e o projectista) tem que ter numa pequena rua (assim só por alto: esgotos, àgua, gás, electricidade, cabos, entradas garagem, saídas, lugares para carros, estrada para carros, passeio).

Não concordo nada com o bota abaixo, acho que se está a fazer o melhor possível, Lisboa (e muitas outras cidades no Mundo, principalmente com séculos de existência) é uma cidade com muito pouco espaço, não vamos ser iludidos e pensar que as coisas são perfeitas e que desceram à terra os ET’s das bicicletas para revolucionar isto tudo (até porque ia desiquilibrar outra coisa).

Temos que ser cidadão, automobilistas (quem tem carro), peões e ciclistas, ao mesmo tempo, sem radicalismos. Senão ninguém nos pode ver à frente, visto que nem toda a gente anda de bicicleta.

Em casos pontuais concordo contigo, esta aqui não posso falar porque não conheço. Mas não nos podemos queixar deste executivo, que a ver pelo Presidente e pelo Vereador não se cansam de defender as bicicletas (polítiquisses à parte).

Normal não? A obra não está acabada…

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De facto, há 30 anos que se espera ciclovias, não devemos ser muito severos com o que é feito agora.
A minha critica ao “beco sem saída” vem do facto de esperarmos esse túnel desde 2017 e isto andar muito lento. Paciência, serão os meus netos a ver as ciclovias.

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clamente é um work in progress.

nem tudo tem de ficar a 100% num dia, ha plano de fazer ciclovia na praca de londres e na avenida de roma, essas pontas claramente serao feitas mais tarde

ate e bom ver que a CML a tentar trabalhar mais agile com obras rapidas que podem ser melhoradas mais tarde e adaptadas a medida que se vai tendo feedback da sua utilizacao do que estar sempre a espera de uma obra perfeita que depois nunca chega e que por vezes fica mal implementada de raiz e que depois ja nao da para melhorar.

a ideia no areeiro claramente é comecar com estas ruas secundarias com obras simples e rapidas e que causam pouca contestacao para que quando cheguem as obras principais (como a av roma e pca londres) ja o resto da estrutura esteja criada

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Lol, tranquilo, também não exageremos.

É só relativizar o que é natural. Se podia ser mais rápido? Sim, seria melhor.

Mas, e eu não percebo nada de obras nem de política, mas as coisas levam tempo. Nem sempre correm como previsto a nível de engenharia, e por vezes precisam de certos quóruns e diligências políticas (às vezes um pouco de mais, mas também se fossem de menos ficava tudo mal feito, digo eu).

Os planos estão claros:

Até 2021 (Capital da Bicicleta) existe essa vontade e “pressão saudável”, alegadamente, para chegar aos 200km.

Agora concordo contigo, que basta termos uma certa idade e já vimos muita coisa “arrastar”, e claro que existe muita “propaganda” nestas coisas, mas isso pronto, é o que é…

Concordo com o Pedro Nóbrega, claramente ir fazendo por fases faz ganhar um “know-how” muito importante para se ir fazendo “melhor”. E espero que a CML contacte ou faça testes, ou grupos de focos, ou qualquer coisa, com ciclistas, não só com “fatinhos e gravatas” (que também podem pedalar :wink:).

Os meus 2 cents são que, face ao que vejo ao longo da minha vida, tendo já viajado alguma coisa para relativizar, estou bastante satisfeito com o progresso do que Lisboa “era”, face ao que “está a ser”, neste âmbito.

Como ciclista tenho o mesmo bater de coração que todos vocês, queria já poder experimentar tudo este fim de semana grrr! :sunglasses:

Sim, não podemos negar os progressos. Penso no entanto que, querendo fazer tudo na perfeição e a brilhar, o planeta vai aquecendo. E Lisboa continua pouca amiga das bikes.
Sobre os 200km pedaláveis, perguntei noutro tópico, porque não se fazem , nas vias com largura suficiente, um simples corredor para 2 rodas? Assim teríamos rapidamente os 200km cicláveis e com pouco investimento.
Assim, talvez merecesmos mesmo o título de capital verde 2020…a tempo.

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A Av. Das Nações Unidas é um bom exemplo de como se pode fazer uma ciclovia bem rápido e provavelmente sem gastar muito dinheiro.