Segundo este artigo, a descarbonização dos transportes passa somente por converter o parque de veículos particulares com motor de combustão em veículos particulares com motor eléctrico!
Ao reduzir a questão dos transportes apenas às emissões de CO2 estamos a deixar mt coisa de fora. Mas, obviamente, aceito que haja estudos e opiniões que se foquem em questões particulares.
No entanto, deixar de fora da equação as formas de mobilidade activa, os transportes públicos e a intermodalidade, e a poluição resultante do processamento de baterias eléctricas e do ciclo produtivo de novos automóveis, faz com q a análise seja em grande medida deficitária e deficiente.
Acho de facto necessário separar as duas coisas: menos carros nos centros urbanos, sim.
Os poucos que restarem, pois é preciso sempre alguns, que sejam electricos.
Convinha tambem ela falar da corrida às terras raras pelo mundo fora para obter os elementos das novas baterias, geradores e outros que são necessários para essa transição. Essa corrida tem tambem um custo ambiental.
Esse tipo da Tesla é um burlão. Os problemas para o futuro são políticos, não tecnológicos e esse burlão quer passar a mensagem que o problema é de natureza tecnológica.
@Rui atenção que os carros elétricos emitem também muito CO2, mas na fonte, ou seja na central de produção de energia. Basta analisar o mix energético da Europa.
As únicas vantagens que os carros elétricos têm está no ruído e nas emissões de poluentes locais. Tudo o resto é greenwashing.
A descarbonização da economia passa inevitavelmente por conseguir que estes setores deixem de ser reféns dos combustíveis fósseis e transitem para a energia limpa, assente nos combustíveis alternativos, nas energias renováveis e na eficiência energética.
Este é um grande problema. Toda a gente quando fala de eficiência energética, pensa sempre ou em lâmpadas LED, máquinas de lavar categoria A ou quanto muito no edificado, mas nunca ninguém concilia eficiência energética com transportes onde está o maior potencial de poupança.
Penso que é preciso evitar este tipo de argumento, o preferido dos Petrol addicts e…das petrolíferas, que é muito enganador.
O fabrico de um automovel electrico é pouco mais poluente do que o fabrico de um a combustível fossil.
Se a energia utilizada para os recarregar vier das renováveis, já não é greenwashing…
Nas emissões de Co2 há problemas bem maiores, como as da agricultura e pecuária, que são as primeiras fontes de emissões de gazes com efeito de estufa.
Eu percebo o que o Aonio quer dizer. Eu estou num grupo no facebook que segue uma determinada linha ecológica, ambientalista e de protecção ao planeta, onde por vezes as boas práticas ambientais por lá partilhadas passam por formas de lavar o carro ou materiais usados para a construção de estradas…
O segundo resultado no Google para “eficiência energética nos transportes” (em Inglês) é um relatório da Agência Internacional de Energia. E o primeiro capítulo do dito, é sobre que “tipo de pneus” que se deve usar. As pérolas seguintes são da mesma ordem de grandeza.
O INE- Instituto Nacional de Estatística lançou O 𝗜𝗖𝗘𝗦𝗗 𝟮𝟬𝟮𝟬, atualizando os valores de 2010.
O ICESD – Inquérito ao consumo de energia no setor doméstico tem como objetivo o conhecimento atualizado do consumo de energia no setor doméstico em Portugal.
Algumas conclusões do Inquérito ao consumo de energia no setor doméstico (ICESD):
A eletricidade continua a ser a principal fonte de energia consumida no alojamento (43.1%).
O transporte individual dos residentes no alojamento representou 43,8% do consumo de energia.
A despesa global média com energia por alojamento foi de 1 900 €, incluindo combustíveis nos transportes.