Desproporção e injustiça

De acordo com um relatório do Eurostat, na grande maioria dos sinistros, há carros envolvidos, mas menos de metade das mortes nas estradas são de pessoas que estão dentro de carros.

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Sem dúvida que há muito a fazer contra as injustiças.
Todos temos de estar (ser) sensibilizados para a utilização cívica do espaço público; uma acção que deverá começar nos bancos da escola.
Quando aqui tenho dito e repetido que não podemos facilitar os ‘barbosas’, dou de caras com este vídeo no Guardian (apesar de ser de dia 9…).

Admito que o vídeo tenha sido editado com “o pior de”, mas não é de certeza uma montagem ‘fake’ com truques do Premiere ou do Final Cut.

Vale mesmo a pena ouvir o debate:

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A questão é de base, a lei é para ser cumprida por todos sem excepção e não podem existir desculpas para a violar. Se não concordam com a lei existem outras formas de reclamar que não passam pela desobediência !

O problema é que a atitude e comportamento de quem conduz uma bicicleta, um carro ou um motociclo são rigorosamente os mesmos, apenas muda o veículo.

Quando a tua vida está em risco, tu ignoras a lei! E tal é legítimo e até mesmo constitucionalmente consagrado!

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Portanto podes pegar numa arma e matar o condutor de um automóvel que se dirija na tua direcção antes de saberes se vai parar ou não? E isso é legítimo? Então experimenta fazê-lo!

:rofl::rofl::rofl::rofl:

Acho que ignorar a lei não tem de passar por apontar uma arma a outra pessoa… pode simplesmente passar por furar um vermelho, andar em contramão, ou andar no passeio. E todos estes são incumprimentos que por vezes aumentam a segurança do ciclista em determinados locais ou situações. Mas o Three pega logo em armas…

Olha, eu todos os sítios (a pé, e não de bicicleta) tenho de atravessar um cruzamento de carros à maluca, fora da passadeira e no verde para os carros num trânsito intenso.
Neste caso a alternativa não é perder a vida… mas é perder o comboio. Trata-se de um cruzamento que está estupidamente mal pensado para os peões.

Não foram vocês que equipararam automóveis a armas ?

Se está mal pensado faz uma reclamação às entidades responsáveis. O problema não se resolve com rebeldia e desobediência civil. Simplesmente passas a ser mais um anarquista!

Não passo a ser mais um anarquista… passo a ser alguém que apanha o comboio e chega aos seus compromissos a horas. Isto é Oeiras, achas que já não houve gente a reclamar pela atenção excessiva dada aos carros em detrimento de tudo o resto? É igual a zero!

Já para não falar que em Portugal o problema é mais grave:

Do relatório “Road Safety in European Cities-Performance Indicators and Governance Solutions”.

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Duvido, até votaram num autarca corrupto e cadastrado, por isso devem estar contentes com as políticas de mobilidade desse “senhor”

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