Esquerda-direita políticas é redutor

Para demonstrar à malta de esquerda do fórum, que os direitos dos ciclistas nada têm a ver com esquerda-direita, excelente artigo do Observador:

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já os comentários estão 11 grunhos em 11 totais, na altura que vi, esta parte é que me chateia mais

(contraste com 1 link q vi hoje sobre radares de velocidade média, e, para minha surpresa, a maioria até apoiava a medida

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É isto…
Não têm a ver com direita e esquerda, mas sim com conservadorismo e palas.

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Esta senhora não deve saber indicar num mapa onde são os Países Baixos!

(Artigo reservado)

Esta senhora não pode estar bem da cabeça…

“As ciclovias servem para entupir o trânsito e infernizar a vida a milhares de pessoas…”
Se ela retirasse todos os emigrantes que fazem as entregas usando as ciclovias,por carros de entrega,o trânsito devia “desentupir”.

Santa paciência,tanto disparate junto num único texto…

A quinta, 4/05/2023, 09:04, Sérgio Loureiro via Fórum da MUBi <[email protected]> escreveu:

A forma como os nossos responsáveis tratam a mobilidade suave também fomenta este tipo de pensamento… A verdade é que a esmagadora maioria dos responsáveis políticos do nosso país, continua a não dar a devida importância ao tema, e muitos conseguem mesmo fazer o contrário.

Não consigo dizer se esquerda ou direita faz diferença, mas sei dizer que quanto mais dinossauro se é, mais obtuso se é neste tema…

Somos uma sociedade conservadora, uma sociedade que ainda não se viu livre do Velho do Restelo nem da esperança que tem no D. Sebastião e com síndrome de “pobreza”, e isso reflete-se de forma muito vincada na forma como as pessoas gerem a sua mobilidade.

Aqui a mesma diarreia anti-bicicleta em vídeo, este não é reservado.

Esta Sra. é chalupa!

Já deixei de comentar e deixar resposta às reportagens dos jornais e televisões onde flutua as ameaças anti ciclistas, comutes, trotinetes em que nada vale para os jornalistas os nossos argumentos em que é na minha opinião uma valente manifestação ou outras ações em prol dos meios de transporte suaves dá mais resultado.
Abraço companheiros.

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Mais achas para a fogueira, desta vez pela Joana Amaral Dias, não a acompanho, mas acho que é uma ex-militante do Bloco Esquerdo:

https://www.facebook.com/joanamaraldias/posts/pfbid02gUxJA4GP2xVZbgrbzdfW8Y4WBdbn7TSLQCpirMNHyozxLX2DBitsgKwAZs1H1Qgzl

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Estão à espera de quê para regular, fiscalizar e até proibir as trotinetes e as bicicletas à toa em Lisboa?! À espera de Godot, só se for- porque pelos vistos esta câmara e Moedas também promovem activamente a porca miséria que vai por aí. Já explicarei. Não sei se também há guerra civil noutras cidades portuguesas, sei que capitais como Paris já puseram ponto final à fajardice das bolts e birds e que, por aqui, o número de acidentes graves provocados por velocípedes tem tido um crescimento exponencial . Toda a gente já percebeu os abusos permanentes destes condutores, desde as latas esbarrondadas por todo o lado até a velocidade furiosa. Mas deixem-me falar-vos do meu caso, posto que quer eu, quer os meus dois filhos mais novos, já fomos abalroados pela chamada “mobilidade sustentável” . Moramos numa das principais artérias de Lisboa que tem de um lado passeio normal e do outro uma gigante, lustrosa, ciclovia. Nessa margem, a malta das duas rodas não respeita velocidade ou passadeiras. Mas enfim, já todos ali no bairro damos isso de barato. O problema é que insistem em vir a abrir para o lado do passeio (como se lhes custasse muito atravessar a rua- (afinal não são adeptos do mexerem-se?!) . E rolam no passeio a toda a brida, perturbando e ameaçando. Quem sai dos prédios do nosso lado, mal coloca um pé na calçada, está sujeito a levar com um sustentável em cima - que foi o que nos aconteceu já duas vezes. Quem não é atropelado é porque se desvia, foge, pára. E quem tenta abordar esta cambada para lhe explicar que do outro lado tem uma estrutura ciclável, e sff e tal, ainda leva com má criação e intimidação. Foi o que também nos aconteceu a semana passada - só que agora com gente da câmara de Lisboa, num programa da CML, o chamado comboio de bicicletas. Vinha eu a subir a minha avenida e deparo-me com um conjunto de adultos e crianças de bicicleta, entupindo todo o passeio (que ainda é bastante largo), obrigando todos- inclusive velhos e pessoas com carrinhos de bebé -a terem que esperar ou desviar-se . Desceram toda a avenida assim. Quando os abordei pedindo -lhes que fossem para o outro lado da estrada- onde dispõem da dita ciclovia - até mais seguro para os miúdos - fui mandada plantar couves e dar banho ao cão. Inclusive alegaram que como eram um programa da câmara estava tudo bem, estavam legitimados. Como se isso os autorizasse a andar por cima de toda a folha. Triste. E triste também para aquelas crianças que ouviram a conversa.
Dentro da cidade, sempre privilegiei a sola do sapato ou o metro. Eduquei os meus filhos a andar a pé- de borla, ecológico e saudável. A vida dos peões em Lisboa já não era fácil: passeios estreitos e sujos, a soberba dos condutores que assapam em zonas residenciais, não respeitam zebras, estacionam na calçada etc… só que, com a capa cosmopolita, bicicletas e trotinetes consideram ainda menos os pedestres do que os popós. O défice de urbanidade é manifesto e já nem em zonas pedonais se anda à vontade (muito menos com miúdos). O trânsito na capital está um caos infernal mas já nem a pé se pode circular. A câmara de Lisboa também devia era ir de carrinho.


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https://www.facebook.com/joanamaraldias/videos/1137097933641157/
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Cidades como Copenhaga ou Paris baniram a bodega das trotinetes de uma vez por todas. E ainda bem. A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes apresentou ontem o estudo “Linhas de Orientação sobre Regulação da Micromobilidade Partilhada” e Ana Paula Vitorino defendeu alterações ao Código da Estrada, tendo em conta as novas formas de mobilidade - mas o que é preciso é expurgar a cidade dessa porcaria como aliás bem demonstra o assustador número de acidentes que não pára de aumentar. Em Lisboa (metrópole com muitos mais trotinetes do que Madrid, eg) ando quase sempre a pé e digo -vos: bicicletas e, sobretudo, trotinetes, consideram ainda menos os peões do que os popós- não respeitam limites de velocidade, não páram nas passadeiras - sobretudo nas das ciclovias - e rolam a toda a brida em cima dos passeios. As trotinetes não trotam- galopam. Já fui abalroada mais que uma vez e deixei de, nas zonas pedonais mais largas, permitir que os meus miúdos pequenos andem à vontade e sem mão dada, temendo (como sucede) o surgimento inopinado de um desses veículos. Na avenida onde resido no centro de Lisboa, um dos passeios tem uma óptima ciclovia e o do lado oposto (bem mais estreito) é de peões- mas binas e quejandos querem lá saber disso. Isto já para não falar dos montes de lata com rodinhas deixadas ao abandono, numa manifesta falta de urbanidade, provando -se que a maioria dos seus utilizadores não passam de uns deslumbrados que se julgam muito cosmopolitas. Aliás, quem hoje tece a mais leve crítica a estas mobilidades ou ainda precisa de usar carro logo é apodado de troglodita. Mínimo.

Esqueçam novas normas e mais regrinhas- purguem mas é Lisboa e outras cidades portuguesas destes montes de lata que prometeram descongestionar o alcatrão para, afinal, só congestionar a calçada. Fora. Adeus.

#trotinete #trotinette #trotinettefreestyle

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Parece aquela anedota/alegoria do condutor carro, peão e ciclista…

Mas pelo menos acaba bem o artigo!