Eurobarómetro Transportes 2017

Retirado de https://fronteirasxxi.pt/infografiaclima/

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http://ec.europa.eu/commfrontoffice/publicopinion/index.cfm/Survey/getSurveyDetail/instruments/SPECIAL/surveyKy/2156

“At national level, the view that protecting the environment is important ranges from 99% in Portugal, Sweden and Cyprus to 85% in Austria and 87% in Romania and Croatia.”

“In seven countries, the growing amount of waste is considered as the most important environmental issue, while in one country (Portugal) agricultural pollution and soil degradation is the most frequently-chosen issue.”

“Respondents in Latvia (58%) are the most likely to say that they use social networks and the Internet as a main information source, followed by those in the Netherlands (54%), the UK, Finland and Malta (all 53%). The lowest proportions of people who say this is one of their main information sources is observed in Portugal (27%), Slovakia (31%) and Italy (32%).”

“Respondents in Portugal are by far the most likely to say that television news is a main source of information (86%), followed by respondents in Bulgaria (72%) and Denmark (69%). Luxembourg (40%), Poland (46%) and Austria (49%) are the only three countries where less than half of respondents say that television news is a main information source.”

“In nearly all Member States, there has been a decline since 2014 in the proportion of people who say that television news is one of their main information sources about the environment. By far the largest decrease can be found in Romania (50%, -20 pp), followed by Hungary (61%, -11 pp), the UK (57%, -11 pp) and Luxembourg (40%, 10 pp). The exceptions are Portugal, where there has been a slight increase since 2014 (86%, +3 pp) and Greece, where there has been no change (61%).”

“There are some countries where almost all respondents agree that that they are worried about the impact on their heath of chemicals present in everyday products: Greece (96%), Cyprus (96%), Malta (93%) and Portugal (93%). Cyprus has a large proportion of respondents who ‘totally agree’ (82%), and this is also high in Greece (66%) and Latvia (64%).”

“In every country, more than four in five respondents agree that they are worried about the impact on the environment of chemicals present in everyday products. Respondents are most likely to say they are worried in Cyprus (98%), Greece (96%) and Portugal (94%). Respondents in Cyprus are again most likely to say they ‘totally agree’ (85%), followed by respondents in Greece (68%) and Slovenia (64%).
The lowest levels of agreement can be seen in the Netherlands (83%), Finland (84%) and Romania (84%).”

“Portugal (40%) and Malta (38%) have the highest proportions that support better enforcement of existing legislation, with the lowest proportions seen in Latvia (17%) and Estonia (19%).”

“In 23 of the 28 Member States, the most common environmental activity is separating waste for recycling. In some of these countries, this is by far the most common activity. For example, 63% of respondents in Portugal say they have done this in the past six months, while just 32% have done the next most common activity (cutting down water consumption). A similar pattern can be seen in Belgium, France, Italy, Luxembourg, the Netherlands, Poland and Slovenia: in each of these countries, the proportion that has separated waste for recycling is higher by at least 25 percentage points, compared with the next most common activity.
In the other five countries, the most common activity is buying local products: Austria (64%), Latvia (63%), Estonia (56%), Bulgaria (48%) and Romania (45%).”

“Respondents in Sweden (67%), Austria (64%) and Latvia (63%) are the most likely to have bought local products in the past six months, while the proportions are much lower in Poland (23%), Portugal (29%) and Croatia (30%).”

“Respondents in Sweden (55%) and the Netherlands (50%) are the most likely to have chosen a more environmentally-friendly way of travelling, with relatively large proportions also seen in Finland (42%) and Latvia (41%). The lowest proportions are seen in Portugal (8%) and Cyprus (10%).”

“Those in the Netherlands (32%) and Sweden (31%) are the most likely to say they have used their car less, while respondents in Portugal (4%) are the least likely to have done this.”

“At least nine out of ten respondents in all Member States agree that big polluters should be mainly responsible for making good the environmental damage they cause, except in Romania (where 87% agree). The highest levels of agreement can be seen in Sweden (99%), Greece (98%), Portugal (98%), Cyprus (97%)
and Slovenia (97%). Respondents are most likely to say they ‘totally agree’ in Sweden (86%), Cyprus (83%) and Slovenia (82%).”

“Respondents are most likely to think that big companies and industry are doing about the right amount to protect the environment in Denmark (25%), Finland (23%), Estonia (22%) and Poland (22%), with the largest increase in Croatia (13%, +7 pp). By contrast, less than one in ten respondents say that big companies and industry are doing about the right amount in Greece (3%), Spain (7%), France (8%) and Bulgaria (8%). Portugal shows the largest decrease since 2014 (9%, -9 pp).”

“The proportion of people who think that citizens themselves are not doing enough is highest in France, Malta and Bulgaria (all 80%) and lowest in Poland (55%), Germany, Austria and Ireland (all 56%). Large increases since 2014 can be observed in Portugal (68%, +12 pp) and the UK (71%, +10 pp), while the largest decreases are found in Croatia (66%, -14 pp) and Romania (63%, -11 pp).”

“Ensuring better enforcement of existing air quality legislation is the most favoured option in Portugal (46%) and Malta (34%), and a strong support for this measure can also be found in the Netherlands (35%).”

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Obrigado pela publicação. Somos mesmo um povinho. Não temos a educação ambiental que deveríamos ter e continuamos a ignorar as alterações climáticas. Onde já se viu isto? Nos EUA (embora acredite que tenhamos mais inteligência que a maioria deles.

“At national level, the view that protecting the environment is important ranges from 99% in Portugal, Sweden and Cyprus to 85% in Austria and 87% in Romania and Croatia.”

somos o caso classico caso do “sim sim XXX é importante”
mas quando chega a altura de fazer algo a resposta é sempre “nao à minha custa porque isto e aquilo”

dizer que “se devia” fazer algo é facil, assim que obriga a mudar habitos o portugues torce logo o nariz e passa a responsabilidade para o outro.

isso ve se nas conversas de ciclovias… o pessoal contra começa sempre os discursos com o “eu nao sou contra ciclovias, mas nao aqui, porque aqui chateia me a mim”

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Esse tipo de pensamento de “eu nao sou contra ciclovias, mas nao aqui, porque aqui chateia me a mim” irrita-me profundamente. Em Braga, fizeram uma ciclovia quase desde o centro até à Universidade do Minho, e na Rua Nova Santa Cruz, segundo muitos, os comerciantes ficaram a perder…
Eu passei 3 vezes em toda a minha vida naquela rua antes da ciclovia. Agora passo 3 vezes por semana! Mas só se sente incomodado quem nunca dá valor ao que pode ser vantajoso no futuro. Mais digo, a poluição baixou bastante…

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O português médio compra carro novo e nem pensa sequer no consumo. Gente rica é outra coisa!

Eu comprei um de 1994 em Outubro de 2016, transformei-o para GPL. O mercado automóvel se não inova em consumos, não me atrai como comprador. Se os eléctricos fossem mais baratos, comprava 1.
Vejo cada vez mais carros americanos importados, de 5000 cm3. Deviam ser proibidos, pois não têm as normas da UE necessárias para circular (emitem cerca de 3x a média). Se têm dinheiro para o carro e para a gasolina, deviam pagar uma taxa de carbono. PONTO

Pois eu não tenho carro há 10 anos. São uns sorvedouros de dinheiro. Ando mais a pé, de transportes públicos, táxi, Uber, bicicleta, compro mais online, vivo mais o bairro e comércio local, e quando preciso mesmo de um carro, alugo. Os preços de aluguer de carro estão ridiculamente baixos nessas low-cost.

pergunta honesta:
nao sentes falta do carro aos fim de semana?

para ir passear, praia, fazer aquela escapadela de fim de semana? é o unico caso em que sinto que o carro dá alguma liberdade, e infelizmente a nossa rede de transportes pelo pais fora é insuficiente para muitas escapadelas e fica se sempre limitado ao sitio onde o comboio/autocarro chega? (bikes em autocarro acho que nao dá, e so agora recentemente a CP passou a deixar bikes no comboio…)

claro que dá para converter essas escapdelas em passeios de comboio / bicicleta mas ao fim de algum tempo os destinos ficam limitados , ou os horarios nao sao os melhores para ir e vir no mesmo fim de semana etc?

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nope!

Atenção (alerta para as bocas do @Three) que ando muito de carro à pendura, ou de táxi, ou de uber ou no carro de amigos, mas em todos estes casos, pago a quilometragem na quota parte. No caso de amigos ou conhecidos faço mesmo questão! E se não aceitarem o dinheiro, não vou, que não quero ficar a dever favores. A média de ocupação dos carros na Europa é de 1,2 pax por carro, um valor ridiculamente baixo. Por vezes, para férias de verão, alugo em rentacars low-cost. Também uso o drivenow. Não sinto nenhuma falta do carro, para mim, na cidade, é um empecilho sorvedouro de dinheiro. No meio rural, onde a oferta de mobilidade é muito limitada, diria que um carro 24h/dia à disposição pode dar jeito. Hoje em dia, é simplesmente caro e ineficiente, e em meios urbanos é totalmente supérfluo.

Não tenho qualquer dúvidas que daqui a cem anos olharão para trás e verão como excessivos e loucos que éramos por cada cidadão se arrogar no direito de ter uma máquina motorizada de 90 cavalos de uma tonelada e que ocupa 10m², e tê-la 24 horas por dia à sua disposição, para ser usada em apenas 5% do seu tempo de vida útil. Uma aberração! Imaginas os tipos da TAP a comprar aviões para estarem parados 95% do tempo? Estão sempre a rodar, para fazer render o investimento, mal o avião aterra, sai logo para o próximo destino com outra tripulação, e só pára para manutenção. Os taxistas, que precisam de fazer contas para os seus negócios e têm contabilistas a trabalhar para si, fazem o mesmo! No mesmo táxi trabalham por vezes três taxistas por turnos!

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Ate posso concordar com essa perspectiva para o espaço urbano mas no ambiente rural, esquece, o automóvel será tão fundamental como o eram os cavalos e carruagens desde há milénios e isso não irá mudar. O custo será um problema pessoal e não passível de intromissão. cada um faz o que quiser com o seu dinheiro.

A comparação com a TAP é ridícula, os meus bens não têm de ser rentáveis e a minha vida pessoal não é uma empresa. Essa é uma decisão pessoal senão dentro em pouco estarão a calcular qual o meu rendimento quando me sento no sofá.

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Eu não tenho nada contra os 20 carros do Ronaldo, desde que estejam na sua garagem (propriedade privada) e parados (a não poluir o ar que eu respiro). Tenho pena que ainda não tenhas percebido algo tão simples!

Se pensarmos num modelo de serviços para colmatar o uso do transporte privado, podemos até eliminar necessidades nos meios rurais. Conheço pelo menos 3 empresas no norte que os fazem.

Aqui, o pão, bolos, peixe, frutas e legumes podem ser comprados à porta de casa, pelos vendedores ambulantes.
Nas grandes cidades, ainda dispomos do serviço de entregas das superfícies comerciais.

As necessidades de saúde, burocráticas, etc, essas sim podem ser melhoradas como se fazia antigamente: nas aldeias havia 1 carro que levava o máximo de pessoas aos centros urbanos. Partilha de custos, digamos. Tenho visto este serviço a ser feito por juntas de freguesia, centros sociais, institutos, etc.

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Verdade. Quando habitava em Lisboa ia ao Continente de transportes públicos, fazia as compras do mês e na caixa para pagar dizia que é para entregar em casa. A partir de 120€ a entrega é gratuita. Entregavam normalmente no dia seguinte.

Isto é assim, se determinados objectos são proibidos, então declarem-nos como ilegais. Agora não é aceitável que um grupo de fundamentalistas interfira na minha forma de vida querendo inclusivé fazer a vida nas zonas rurais regredir aos anos 50. Essas das empresas de serviços é de rir.

Apetece-me ir ver o mar a um Domingo à tarde e tenho de pedir um serviço a uma empresa XPTO a pagar nem sei quanto e esperar uma horas. Hilariante. “Qualidade” de vida para eremitas, isso sim. Só posso ir as compras quando houver “cuore” para justificar o transporte, que raio de vida é essa que quere impor ?

Curioso essa dos americanos, supostamente as normais Americanas são mais exigentes. Depois compras sucata de 1994 e queres obrigar carros de 2018 a ficar na garagem ?

Primeiro, lê de forma que entendas esta resposta.

Segundo, tens uma inteligência de um gafanhoto, pois nem percebeste a ideia fundamental: reduzir a necessidade de comprar carro só porque sim. Dou-te tantos exemplos de famílias que têm 3 carros e 4 pessoas. Até de famílias com 5 carros e 3 pessoas. O que acontece? Carros a mais e estacionamentos a menos, e resulta no “a ver se te avias” de carros estacionados nos passeios, passadeiras e ciclovias. Queres realidade? ACORDA. Nas aldeias há muita gente que não tem meio de locomoção, não tem dinheiro para um carro. Daí haver empresas pagas pela junta para transporte, seja para ir à cidade, seja para ir à praia. Tu vives num Portugal diferente. Pensas neles mas sem teres qualquer ideia da realidade. E fica-te mal, passas a ser tu hilariante. Quanto às compras, pagas uma taxa de entrega para valores pequenos. Se mais que um na tua vila/aldeia pedir, para a empresa tanto melhor. Uma carrinha leva compras para mais que 5 pessoas. E gasta menos que 5 carros, cria empregos (alguém a conduz, alguém ajuda, alguém tem de separar as compras). Pensaste nisto?

Terceiro, não estou a impor nada a ninguém, estás a pôr palavras na minha boca. Vai lá ler novamente o texto.

Quarto, os americanos têm normas mais exigentes??? Supostamente? Tu deves viver no mundo da Disney. Tu conheces a realidade americana? Mas és estúpido o suficiente para acreditar que o plano do Obama para reduzir as emissões vai ser cumprido pelo Trump?

Quinto, a minha “sucata” de 1994 polui menos que muitos que saem agora. E fiz um investimento para isso acontecer. E mais uma vez pões palavras na minha boca, não obriguei nenhum carro a ficar na garagem.

Da próxima, em vez de vires para aqui disparar em todos os sentidos, tenta ter algo construtivo em mente.

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Hilariante. Estás a insultar o trabalho de 24 anos de todos os profissionais de engenharia no domínio dos motores térmicos porque a tua solução é que é boa, os outros são simplesmente idiotas! Isto o que não falta são chicos espertos com manias!
Isto é o limite da arrogância! Parece o discurso do aldrabão da oficina dos biscates. Há uns anos também apareceu um que dizia que conseguia por carros a andar com àgua.

Sim, 24 anos de motores com emissões “escondidas” - VW, Audi, Skoda, Seat… 24 anos de motores poluidores. 24 anos em que mais umas toneladas de gases nocivos foram para atmosfera e vão matar mais uns quantos, aquecer mais o planeta, etc. Por isso digo: BIG F**KING DEAL. És tão inteligente como eles. Em vez de canalizarem as suas mentes para algo diferente, dedicam-se a perpetuar a máquina que alimenta este mundo. E tu, apoias. Palmas para ti.

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Ah, e o motor evoluiu tanto desde 1994 que actualmente o motor do meu carro é considerado dos melhores e mais duráveis. Nem vou argumentar mais contigo. Tás cá para trollar.

Ainda não percebi como aqui continuas…

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E polui de facto menos. O que o @Three não sabe é que de acordo com alguns estudos sérios metade das emissões de CO2 de um carro já vêm emitidas quando o carro sai do stand e chama-se emissões de produção. Não comprar carro novo é a melhor técnica para defender o ambiente. Atenção que nos meios urbanos é diferente porque falamos de poluentes locais que os carros novos emitem muito menos. Mas como o @Three vive no campo, tal não tem problema.

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