Eurobarómetro Transportes 2017

Tu ainda não percebeste que 90 cavalos para locomover uma única pessoa + 1 tonelada de metal, é simplesmente ineficiente independentemente do tipo de locomoção?

Mas argumentar contigo ou com um pombo, é similar.

E tu ainda não percebeste que raramente os 90 cv são utilizados na sua totalidade? E que a “tonelada de metal” anda pelos 800 kg e não é apenas metal mas também muito plástico e consiste de vários elementos, boa parte destinado a protecção do ocupante?

Three, tu não chegas mesmo lá.

@Three só falta dizeres que esse plástico é para proteção contra ciclistas. Ou espera, será que é para proteger contra uma das externalidades negativas do automóvel - a sinistralidade rodoviária?

A sinistralidade rodoviária não é uma “externalidade negativa” do automóvel, é apenas uma externalidade negativa devido ao facto de os seres humanos se deslocarem muito mais do que no passado.
Ainda não conseguiram perceber que a ineficiência na locomoção humana é causada pelo modelo capitalista que leva a que empresas se instalem em desertos sem acessibilidades de TPs ao que se adiciona a total falta de proactividade dos governos e autarquias em criar polos empresariais com acesso parcial ou exclusivo por TPs ?

Se pensares no modelo de estradas como a distribuição de sangue no corpo humano, vais ter várias vias:

Artérias = Autoestradas
Veias = Nacionais
Capilares = Caminhos Municipais, etc.

Portanto o coração aqui será a cidade, para onde converge e diverge o fluxo. O problema no modelo real, não são apenas os aumentos de veículos (glóbulos vermelhos) mas sim a sua ineficiência no transporte (O2 ou CO2), pois transportam menos passageiros (1/2 por cada carro), enquanto um autocarro/carruagem/barco/ferry transporta com mais eficácia. Ou seja, temos uma poliglobulia, um excesso de glóbulos vermelhos, e uma falta enorme de glóbulos brancos (digamos que são os que previnem ou combatem infecções), neste caso transportes ecológicos.

Por isso, neste momento, em muitas cidades (corações), tens presente a poliglobulia e falta de glóbulos brancos, que faz com que o sistema seja frágil e propenso a doenças.

O corpo humano é incrível e tudo funciona praticamente da mesma forma. Infelizmente para muitos, o transporte de sangue para o cérebro está muito limitado para poderem ver de outro prisma.

E finalmente voltar a dizer que ter um carro é um luxo para muitos, e não é um direito como muitos pensam, pois é uma arma assassina que já matou muitos milhares no nosso país por falta de responsabilidade (em grande parte) e humanismo. Alguém que circule a mais de 50 km/h numa zona de escolas devia ficar sem carta. PONTO. E enunciava aqui tantos outros casos…

Um cutelo também pode ser uma arma assassina, tal como um corta relvas e uma rebarbadora. E então as pistolas de agrafos devem ser armas de guerra :smiley:

Portanto @Three, esta malta está toda errada:

http://www.ejtir.tudelft.nl/issues/2002_03-04/pdf/2002_03-04_07.pdf

http://www.rff.org/files/sharepoint/WorkImages/Download/RFF-DP-06-26-REV.pdf

http://ecocalc-test.ecotransit.org/CE_Delft_4215_External_Costs_of_Transport_in_Europe_def.pdf

Também poderia responder com artigos como:

The true costs of fridges
The true costs of TVs.
The true costs of horseriding

etc…

É o preço da TV mais da electricidade! Uma ninharia comparado com o preço do carro!

O preço da frigideira mais o preço do gás, proporcionalmente ao gás necessário para aquecer a frigideira. Uma ninharia comparado com o preço do carro!

And what’s the true costs of stupidity?

Three, desisto, não trazes nada de interessante…

Poder podes.

Mostra-me um que diga que uma das externalidades negativas dos frigoríficos é a sinistralidade rodoviária.

E depois de encontrares essa pérola, diz-me o que é que isso tem a ver com a contribuição dos plásticos para o peso total dos carros.

800 Kg???!?! :joy::joy::joy::joy:

Onde é que isso já vai looool :joy::joy::joy:

O meu Renault Clio 1.2 de 1994 realmente pesava 830 Kg, sim. O meu Opel Corsa 1.2 de 2013 pesa 1260 Kg :joy:
Mas sim… claro…

E que tem os 90 cv não serem utilizados na totalidade? Está sobredimensionado então… façam veículos mais pequenos, mais leves, e com menos cavalos. A minha bicicleta não tem 90 cv de certeza. Quanto muito tem um burrinho e leva-o mas é em cima. Não há cá sobredimensionamentos.
Além de que construir um veículo de aproximadamente 1000 Kg de propósito para transportar aproximadamente… valha-me Deus. Se tudo isto não é ineficiência, então não faço porra de ideia do que é ineficiência.

Comentário totalmente alienado da realidade!

As empresas tendem a concentrar-se num núcleo bem servido de transportes públicos. Em todo o lado…

Tagus Park, Lagoas Park, Quinta da Fonte, Alfragide são exemplos mundiais de centros empresariais magníficamente servidos com TPs :stuck_out_tongue:

Parece-me que o alienado está desse lado!

Primeiro os consumidores escolhem. Se compram veículos de 5 lugares e só usam 1 não é culpa do fabricante. Depois os motores de 90cv permitem consumos mais baixos do que motores de 50cv, - termodinâmica, para além de serem mais duráveis.

Mas se queres falar de ineficiência tens o transporte marítimo onde a tonalegame por passageiro varia de 3 ton / PAX num ferry a mais de 25 ton/PAX num paquete de cruzeiros. Porque raio não navegam todos de jangada para ser mais “eficiente” ?

E já agora, considerando que usas a tua cama apenas 8 h por dia, porque não a alugas durante as restantes 16h para ser mais “eficiente” ?

Frigideira ? Quem falou de frigideiras ? :lol:

It’s infinite, because the Universe never stops producing improved versions of ignorance.

Quem fala dos custos das TVs e frigoríficos, não pode falar de frigideiras?

A única coisa de jeito que eu posso responder a isso, é que a quantidade de postos de trabalho nessas zonas que referes, são “migalhas” quando comparados com o universo que existe em Lisboa.

No resto só te estás mesmo a enterrar mais… alguém dizia que os engenheiros das marcas em 24 anos (ou o que era) não resolveram um problema, defendeste-os com unhas e dentes, e agora apresentas desculpas para que não tenham resolvido o problema.
O mercado pode de facto funcionar assim… e os engenheiros das marcas continuaram sem resolver o problema. É isto.

Migalhas ? 100 000 postos de trabalho são migalhas? Deves estar a gozar ou então vives num universo alternativo!

O problema está perfeitamente resolvido, a questão é se o consumidor está disposto a pagar por isso no automóvel que compra. Porque na realidade não está e o que se vende é o que é possível fazer com a margem disponível. Não é uma questão tecnológica, é apenas de mercado.

Mas até quando temos de aturar as provocações deste trol?

Fiquei curioso. Sabes-me dizer quantos postos de trabalho existem em Lisboa, e quantos existem nos restantes municípios da AML?

(já agora uma fonte, se não for pedir muito)