Ferrovia em Portugal

O @Three tem razão @jmpa

De que vale a liberalização do sector se a IP continua completamente pública - e bem - mas logo totalmente à mercê das chantagens dos grevistas? Aliás, a única queixa que a Fertagus tem é contra a IP, que a partir de um certo ano aumentou unilateralmente a taxa de utilização da via para um valor muito superior.

Vê o caso da aviação. Os únicos funcionários que ainda continuam com regalias faraónicas passados vários anos de liberalização, são os controladores de tráfego aéreo, pois têm o poder de parar todo o tráfego aéreo. Vê as regalias e benefícios dos controladores da NAV e aplica-aos ao nível de vida e salários médios praticados em Portugal. Sim, é um cargo de muita responsabilidade, mas ser piloto de aviação civil também. Ou mesmo médico, ou inspetor alimentar.

Um gráfico que faz reflectir um pouco sobre possíveis desvantagens da ferrovia.

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https://www.rtp.pt/play/p4256/e384501/tudo-e-economia

https://nit.pt/out-of-town/back-in-town/foto-exclusiva-assim-vao-ficar-os-comboios-da-fertagus-para-levarem-mais-pessoas

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Todos os veículos que saem da Autoeuropa, Mangualde, Ovar e Tramagal têm de recorrer ao transporte rodoviário com os correspondentes custos financeiros e ambientais.
A partir dos anos 80 os governos acharam por bem mandar construir e até duplicar auto-estradas. Foi uma opção que além de ter sido feita em detrimento da ferrovia - o que causou prejuízos directos e indirectos à indústria e comércio - vem agravar custos para o Estado; só em 2017 tivemos de pagar 1 136 milhões de euros o que até foi inferior em 8% aos de 2016. Só como referência: isto é mais do dobro do que o Estado (nós) vamos pagar à PPP pelo novo Hospital de Lisboa Oriental (Chelas), incluindo os 100 milhões de equipamento!
O que não percebi na notícia do Jornal Económico que o João citou, foi o motivo que levou a SEDES a organizar um debate sobre esta questão em Maio - como se não fosse um problema que tem décadas! - quando o governo tinha justamente anunciado em Janeiro que ia adquirir 22 comboios por 168 milhões (e aparentemente os ‘comboios’ são as tais 12 + 10 automotoras).

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Vão continuar a censurar os meus posts?

Parece existir uma elite protegida com direitos de censura neste forum de anarquistas! !

Caro @Three
Ninguém censura os seus posts. Seguimos apenas o procedimento de moderação automático característico do Discourse: depois de três denúncias de utilizadores validadas pelos Moderadores o post é automaticamente escondido.
Os moderadores não têm por hábito validar denúncias de posts seus ou de qualquer outros por opiniões expressas. Só validam denúncias por comportamentos ou linguagem inaceitável.
Verá que se conseguir eliminar esses dois traços das suas intervenções, nenhuma opinião sua desaparecerá por mais distante que esteja das posições da MUBi ou dos Moderadores

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@Three esta é para ti. Agradece ao @mruiandre.

https://shifter.sapo.pt/2019/03/linha-do-oeste/

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O Alfa Pendular faz hoje 20 anos.

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Obrigado mas já conhecia o artigo !

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@martassm e demais pessoal de Leiria (se o houver) no fórum: Como é possível que, para quem vem do IC2, a sinalização a indicar em direcção à estação de combóio seja practicamente inexistente?!

Eu diria que é proporcional à frequência dos comboios.
Brincadeiras à parte, sim, a sinalização é escassa…

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É um desígnio nacional. O ‘novo’ paradigma é: sempre +estradas+carros+combustíveis.

(um estudo) “… retirou o comboio dos planos de acessibilidades para o aeroporto complementar do Montijo (que nem sequer está ainda confirmado). A opção foi estudada pela Infraestruturas de Portugal (IP)”… “…porque apontavam para um investimento de cem milhões de euros”.

Então qual é a solução ‘ideal’?

“… o governo responde com o Programa Nacional de Investimentos que tem previstos 200 milhões de euros para a ligação rodoviária entre os concelhos do Arco Ribeirinho Sul, incluindo duas pontes entre o Barreiro, Seixal e Montijo”.

Portanto em vez da população desses três concelhos ver alargada a opção ferroviária à ponte Vasco da Gama (acrescentando-se ligações igualmente ferroviárias, ou por Metro de superfície, entre eles), terá direito a mais uns km de engarrafamentos dentro dos confortáveis e ecológicos carrinhos, dando uma preciosa ajuda aos já ‘desafogados’ acessos a Lisboa.

Brilhante.

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