Finanças dão carros a combustível em concurso

Crime não sei se será. Mas existe uma lei proíbe o fumo em vários sítios.

Achas mesmo que uma indústria que representa só em Portugal 2% do PIB nacional que emprega só em setubal quase 5000 pessoas que contribui Para a receita através dos impostos que IUC e ISV depois os impostos sobre os combustíveis, a receita da EMEL, o contributo para a economia anula através da vendam-se peças e das garagens de reparação mais os pneus venda e reparação mais os impostos que pagam. Achas mesmo que tudo isso vai acabar de um momento para o outro ?
Se por artes mágicas todos os 40000 carros que se vão retirar da baixa se transformassem em carros eléctricos então todos podiam entrar na baixa chiado. Afinal o trânsito não é a desculpa mas é o lobby do ministro que proferiu declarações que os carros a combustíveis fósseis daqui a sete anos não valiam nada. E há que agir em consonância com isso mesmo. Se fores à Holanda que tem uma rede de TP incomparavelmente melhor que a nossa verás que Amsterdão tem dos piores índices de poluição do ar. O que fazes com medidas que limitam o uso do carro e que quem deixa de os usar são os pobres e os remediados. Pelo contrário para os que têm mais dinheiro continua tudo igual. Mas afinal somos socialistas e temos de nivelar… por baixo.

Apesar de Amsterdão ter uma melhor rede de transportes públicos que a nossa, mesmo assim não consegue resolver o problema de congestionamento que tem. A densidade populacional na Holanda é tão elevada que nem com auto-estradas subterrâneas redundadas com estradas residenciais por cima, infra-estrutura ciclável e transportes de fazer inveja a Portugal conseguem tirar os engarrafamentos do quotidiano.

https://dutchdailynews.com/netherlands-named-second-worst-country-for-traffic-congestion/

Pois, mas os custos externos dos transportes, para os quais o transporte rodoviário é responsável por 3/4 do total, correspondem na UE a 7% do PIB, suportados maioritariamente pela sociedade.

Prevê-se q em 2030, 12% dos carros serão eléctricos. Os restantes, já sabemos.

Eu não espero nada da indústria automóvel q não seja defender-se, como qq outra.
O q espero das políticas públicas é q sejam isso mesmo, públicas.

Não percebeste nada ou não queres perceber. O tema aqui é oferecer carros!

Porque os carros têm de se vender. Porque é que o PM e o P CML não andam de TP e continuam a andar de carro (parece que agora eléctricos) mas comprados com parte do meu dinheiro. Ainda por cima são socialista…

Ó Nuno, estamos a falar de oferecer como 1.º prémio de um concurso um carro!!! Quem falou em vender?!

Vais ao encontro do que digo. Se os 40000 que a CML vai retirar (e bem) sou a favor da medida para que não hajam dúvidas apenas os critérios da aplicação são para mim discutíveis, se os 40000 passassem a eléctricos tínhamos o problema do trânsito na mesma?!

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E porque o povo continua a querer carros… :wink:

Mas quem é que falou em elétricos? ou a diesel? Está a misturar tudo!!
O que está mal é oferecerem um carro!
Na eFatura antes ofereciam carros, agora oferecem certificados do tesouro…

Obviamente que ainda e durante muito tempo o carro será um bem que é visto como algo que promove status, se queremos mudar isso, e quem nos governa diz que quer mudar o paradigma, não pode oferecer carros! Como não oferece bebidas alcoólicas ou cigarros! que se vendem muito e sempre se vão vender…

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A questão aqui é ética. Provavelmente um iluminado das finanças achou que conseguiria reduzir a evasão fiscal se o prémio fosse apetecível quando o que deveria fazer seria fraccionar o valor do automóvel em mais prémios de menor valor e assim premiar mais cidadãos. O facto é que no universo de contribuintes nacionais a probabilidade de ganhar o carro é muito próxima de zero.

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Não sei se tal coisa existe, mas vou-lhe chamar “Paradoxo da Lei das Probabilidades de Laplace”: Ao haver um prémio mais chorudo, mas com menor probablidades de o ganhar, torna o concurso mais apelativo.
Há um exemplo claríssimo que é o número de apostadores no Euromilhões superou muito o número de apostadores no Totoloto. Embora no Euromilhões o prémio seja mais difícil de ganhar, é maior, e por consequência mais peesoal a querer arriscar-se a ganhá-lo.

Para juntar o útil ao agradável:

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