Ligação da ciclovia no Parque das Nações

Comentário bastante pertinente e interessante. Quando tiver oportunidade (provavelmente só nas férias), vou estudar as convenções que referiu.

No que toca à violação dos referidos deveres deontológicos, não é a sua simples infracção que é punível, mas quando dessa inobservância de regras legais, regulamentares ou técnicas no planeamento, direcção ou execução de construções exista a criação de um concreto perigo para a vida ou integridade física de outrem ou para bens patrimoniais alheios de valor elevado.

E para haver um processo é necessário que alguém denuncie essa concreta situação de perigo a que esteve sujeito (ou um acidente) ou que a autoridade policial levante algum auto de notícia/participação, em que narre esses acontecimentos.

Adiante, até porque isto é apenas uma observação lateral.

Eu não sou engenheiro, mas será possível corrigir as deficiências de muitas das ciclovias que temos em Lisboa? Porque algumas delas, na minha experiência apenas de utilizador, parecem estruturais (ciclovias com dois sentidos de marcha, estreitas, com paragens de autocarros pelo meio, entre outras coisas).

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Não é só o facto de a maioria das ciclovias estarem descontinuadas e órfãs é basicamente não existir corredores (cicláveis) seguros de acesso a Lisboa terminando muitas das vezes em vias rápidas para veículos a motor densamente povoadas e já em mau estado junto às bermas.
Se pretendemos o acesso ciclavel a Lisboa e vice versa, convém que este não entre em divergência com a segurança dos seus utentes.
Quando se fala em Lisboa é recorrente a imagem do centro histórico mas a verdade é que existe outra Lisboa onde cada vez mais lisboetas vivem e se deslocam sem as mesmas oportunidades que o centro representa… Tentem fazer a partilha de trotinetes/ebikes a partir das zonas dormitório de Lisboa!

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Já se desfez o mistério da vedação em frente ao Teatro Camões, que acima referi:

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ainda hoje lá passei a pé, e está na mesma, nem se dignaram a retirar os escombros… vai ficar assim dias por causa dos seguros e afins de certeza… :frowning:

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Pessoal da @MUBi , eu abri este tópico a 4 de junho, já lá vão uns meses.
Há novidades? Podem pf enviar em nome da MUBi a carta à CML que foi redigida lá atrás? Obviamente se concordarem com o conteúdo.

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Repito o que disse antes…

Mas para colocarem a assinatura da MUBi por debaixo da carta, que já está escrita, necessitamos de nos inscrever como associados?

Sim, para fazer parte do núcleo da secção local de Lisboa e assim atuar localmente e ir puxando pelos temas. Somos poucos e não dá para tudo, temos imensas coisas a acudir e atender… daí que o empenho dos associados seja necessário para definir trabalho, prioridades, tarefas, etc…

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Ideology alert

o que ninguém nos diz - e eu sei porque sou dessa zona e conheço o projeto há anos - é que todo aquele espaço público e arraumentos assim como o jardim, foram quase todos financiados e construídos pelo privado que fez os prédios. Mas quem fica com os louros da obra do jardim e dos arruamentos? O estado, a câmara! Malditos especuladores que revitalizaram uma zona que estava nojenta e só pensam no retorno do investimento!

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Na realidade a ciclovia já está em funcionamento desde 2018.

https://ocorvo.pt/as-grades-ja-foram-retiradas-e-a-ciclovia-em-braco-de-prata-esta-finalmente-a-funcionar/

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Na realidade, não é bem assim. Estás a misturar alhos com bugalhos. O Parque é mais encostado ao rio que a Ciclovia que falas.
Passei lá no parque na 2. feira e apesar de já se poder entrar, as grades ainda lá estão, mas têm uma abertura, com um sinal “Proibida a passagem a peões”; e ainda estão alguns contentores lá dentro.
É sinal que ainda não está tudo pronto, mas já estão na fase da “limpeza dos restos”.

Eu sei, só estava a comentar o título da notícia de que a ciclovia também foi inaugurada agora. De facto o jardim também estava programado para ficar pronto em 2018, mas alguém “descuidou-se” e terminou a ciclovia a tempo.

Privados que anexaram vias públicas como a rua de cintura do porto e rotunda do 25 de Abril, e não deixaram qualquer espaço para o eléctrico 15E chegar ao Parque expo atirando todo o tráfego de pesados para as traseiras, a Av. Infante D. Henrique.

Os privados não anexaram nada, aquele terreno pertencia já a privados e estava vedado e inacessível ao público através de muros. Na altura ninguém se queixava.

Os pesados passam naturalmente pela av. Infante D Henrique que com 3 vias para cada lado é mais adequada que a marginal.

O espaço da outrora rotunda 25 de abril continua público.

Não sabia que a Rua de Cintura do Porto era privada.

Naturalmente ? ah ah ah mudarias de ideias se passassem à tua porta, como claramente não é o caso, está-se bem.

Tão público como o mar da palha . A rotunda deixou de o ser. A rua de cintura foi simplesmente truncada e nem deixaram espaço para o 15E, Obras da CML, típico!

A Rua cintura do Porto era pública e esse espaço continua público, é lá que é o passeio marítimo, o jardim público e a ciclovia. O que disse é que executando a zona junto ao rio todo aquele espaço estava vedado com muros pois era privado. Agora é público com diversos arruamentos e passeios.

A Avenida Infante D. Henrique é uma autêntica AE urbana com 3 vias para cada lado. Acho bem? Não, mas tem muita mais capacidade para pesados do que tinha a outrora Rua Cintura do Porto.

A Rotunda 25 de Abril foi desmantelada mas esse espaço continua espaço público.

Se há parceiro que ficou a ganhar no negócio foi o parceiro público. Claro que os apartamentos por lá têm preços proibitivos, e o parceiro privado ficou também a ganhar. Mas noutros tempos aquilo seria tudo um condomínio fechado e ninguém piava.

O Google já atualizou os arruamentos mas não a imagem, o que é perfeito para o meu ponto. Todos esses arruamentos que agora são públicos eram espaço privado que estava vedado ao público.

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Pessoal, é favor assinarem:

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