Massa critica Julho 2017 / continuidade da mc

Boas pessoal,

Contei cerca de 35 participantes, e algumas fotos que tirei aqui:

http://aparis.fotki.com/massa-crtica---bici/2017-julho/

Alguns pontos para reflexao:

  • Gostei do ambiente descontraido,e flexibilidade entre malta que queria ir na estrada,outros pelas ciclovias,e outros na faixa bus,miraculosamente o grupo foi se mantendo junto.
  • Se por um lado acho que ninguem deve impor regras a ninguem, por outro lado, o facto de nao se passarem vermelhos e nao ter havido rolhas,originou muitas paragens,e quebrou completamente o ritmo e espirito.
  • o conceito da massa critica, devia ser o de haver um conjunto de pessoas com um objectivo comum,reclamar a bicicleta na cidade.

Boas pedaladas

5 Curtiram

Concordo com tudo o que o Alexandre escreveu.

Parece que há muita gente que se junta à mc para fazer um passeio de bicicleta, sem conhecer ou concordar com os princípios do movimento.

Manter unido um grupo de 35 sem rolhas e sem seguir nos cruzamentos, com pausas constantes é difícil, mas num grupo de 100 é desesperante.

Penso que se devia explicar as regras antes do arranque e quem quiser fazer outro tipo de passeio é livre de o fazer, mas o grupo deve sempre manter-se unido do início ao fim.

2 Curtiram

A crise da MC está instalada e é persistente…

Quem a encarava como “movimento” tem vindo a afastar-se e quem a encara como passeio mensal tem-se mantido.

As rolhas são um problema por não serem consensuais… Eu por exemplo sou favorável às rolhas se os rolhas estiverem disponíveis para ir junto aos carros explicar a razão. Por outro lado as rolhas por si só são um bocado patéticas quando da parte dos ciclistas não há nenhum empenhamento em fazer um grupo coeso. Os rolhas a acenar freneticamente para que a malta avance, enquanto “a malta” calmamente se desinteressa deixa os rolhas numa situação de isolamento.

Por um lado uma pequena apresentação dos princípios da Massa no início poderia ajudar, por outro se essa apresentação for feita sempre pelas mesmas pessoas reforça um pouco a ideia de “grupo de amigos” e enfraquece a ideia de “movimento” para mais inorgânico.

Por último, a ideia politicamente incorrecta que ninguém diz e que cai mal: A Massa deveria desencorajar a presença excessiva de equipamento desportivo, acho eu.
Pelas mesmas razões, reforçar a ideia de movimento, rebaixar a ideia de passeio ciclista.
Como se faria isso sem hostilizar quem tem essa legítima opção, não sei :frowning:
Mas a Massa é uma “celebração” da bicicleta para quem a usa regularmente na cidade ou para quem defende isso, não é um passeio mensal para o qual te preparas especificamente…

3 Curtiram

A “crise” da MC e’ como a crise em Portugal :joy: eterna !

Estive fora de Lisboa nao podendo ir ‘a ultima MC de Julho, mas concordo que e’ fundamental explicar 'as pessoas que participam mais recentemente na MC algumas coisas:

  • e’ uma Manif (no caso de Lisboa para relembrar a CML que ainda ha’ imenso por fazer), para passear ia para Monsanto com a minha filha, o meu cao e o resto da familia
    "monthly protest by cyclists reclaiming the STREETS." http://en.wikipedia.org/wiki/Critical_Mass_(cycling)

  • e’ para circular na ESTRADA (nao nas ciclovias, mesmo nas poucas bem feitas em Lisboa)
    “the only requirement is a sufficient turn-out to create a “critical mass” of riders dense enough to occupy a piece of ROAD to the exclusion of drivers of motorized vehicles” http://en.wikipedia.org/wiki/Critical_Mass_(cycling)

  • As ROLHAS sao pra ser feitas e a Massa nunca deve ser “partida” por um sinal vermelho
    "This tactic consists of a few riders blocking traffic from side roads so that the mass can freely proceed through red lights without interruption. "
    http://en.wikipedia.org/wiki/Critical_Mass_(cycling)

  • Para quem acha MAL passar os vermelhos durante a MC leia atentamente
    "Joel Pomerantz, the writer, rider and co-founder of Critical Mass who popularized corking in San Francisco, explained in his 1992 instructional flyer that he sees the ride as a single vehicle for SAFETY purposes, similar to a longer, articulated bus.
    He argued that it enhances both traffic flow overall and safety to keep the ride together as in a funeral procession, which he viewed Critical as, metaphorically, for the death of car culture and crash victims. Pomerantz’s flyers have also proposed that drivers should only be as mad as they are at any traffic jam, most of which they accept as normal."
    http://en.wikipedia.org/wiki/Critical_Mass_(cycling)

  • Os ROLHAS normalmente distribuem flyers (ou pelo menos devem explicar aos condutores de carros mais perto deles o motivo daquilo)
    The “Corks” sometimes take advantage of their time corking to distribute fliers." http://en.wikipedia.org/wiki/Critical_Mass_(cycling)

Acho que a MC melhorava bastante se muitos dos antigos participantes deixassem os lamentos nostalgicos “antes e’ que a MC era fixe” e voltassem a comparecer, aumentando e melhorando a mesma.

Podemos voltar a ter cerca de 500 pessoas como aconteceu em Setembro 2011 e Setembro 2012 ?
Claro que sim, basta voltares a aparecer e a divulga’-la como fazias nesses tempos.

La’ estarei nas proximas MC e sempre que puder vou continuar a ir, porque acho que continua a ser fundamental ir, Lisboa tem imenso para melhorar no que toca 'a mobilidade urbana em Bicicleta que (infelizmente para quem usa a Bicicleta) vai continuar a fazer sentido ir sempre 'a Massa Critica nos proximos anos . . . o ACP y sus muchachos agradecem a todos os que desistiram de ir :zipper_mouth_face: ficam com o caminho mais livre para os seus automoveis!

:loudspeaker: :heart: :biking_woman:


:loudspeaker: :heart: :biking_woman:

2 Curtiram