Medina e os Transportes Públicos

Então e se os municípios optarem por pequenas “obras” continuadas no tempo, cujo propósito equivale ao das grandes obras? Por exemplo, em vez de optar pela expansão do metro (2000 milhões €), optar por subsidiar os passes de TP durante vários anos?

6 m2 * 9,62 €/m2 * 12 meses = 700 € seria um preço justo para o cartão de residente anual em Lisboa?

Contabilisticamente pode ser similar, mas para efeitos jurídicos e orçamentais, é mais justificável incluir uma grande obra estrutural no OE, do que qualquer tipo de apoio pecuniário ou subsídio. Por exemplo, em muitos países da Europa, o pagamento dos salários dos professores é feito pelas autarquias; tal permite que o mercado funcione melhor, por exemplo, as autarquias do interior pagam mais para os atrair.

Governo prepara pacote de descontos nos passes. Crianças até 12 anos não pagam
Agregados familiares passam a pagar no limite dois passes para andar nos transportes públicos nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, a partir de 2019.
As famílias residentes nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto vão passar a pagar, a partir de 2019, no limite, dois passes para circularem nos transportes públicos. A notícia é avançada pelo Correio da Manhã (acesso pago), nesta quarta-feira, que fala ainda na criação de um passe família que está a ser preparado pelo Governo no âmbito do Orçamento do Estado e que poderá permitir poupanças mensais acima de 100 euros.
O passe família que está a ser preparado pelo Governo surge no seguimento de uma proposta dos presidentes das Áreas Metropolitanas de Lisboa, Fernando Medina, e do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, adianta o jornal. No seguimento dessas medidas, por exemplo, num agregado familiar em que quatro pessoas tenham passe, no limite apenas duas pagarão esse título.
Nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, passará ainda a vigorar um passe único com apenas dois tarifários. Segundo o Correio da Manhã, 30 euros no percurso dentro dos municípios e de 40 euros nas viagens entre municípios, são os valores que estão a ser avaliados pelo Governo para esses dois tarifários.
O desenho final do pacote de medidas estará já na fase final de aprovação, acrescenta o jornal que refere que os ministérios do Ambiente e das Finanças estão a acertar os detalhes.
O Jornal de Notícias (acesso pago) também dá conta deste pacote de medidas para os transportes, explicando ainda que as crianças até 12 anos deixam de pagar nos transportes públicos. Diz ainda que este pacote de medidas será aplicado em abril e terá um custo anual de 90 milhões de euros.
O ECO já tinha avançado em setembro, que o custos da redução dos passes sociais na área metropolitana do Porto será de 30 milhões de euros, um valor que terá de ser suportado pelo Orçamento do Estado. A conclusão faz parte de um estudo de viabilidade económica elaborado pela própria AMP que prevê um custo máximo dos passes de 30 euros por mês dentro da cidade e de 40 euros na zona metropolitana.

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Boa medida! A harmonização da marca é uma boa medida. Desde que não nacionalizem as outras empresas e as deixem operar num mercado liberalizado, não vejo problemas.

Na questão dos passes seria muito mais importante haver um passe único nacional, em que se pagasse não por mês, mas por km/uso.

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Abordagem errada. Em todos os cenários pagar por Km fica muito mais caro e perde-se o factor de escala e da multi-utilização sem custos adicionais

Calma! Pagar-se-ia por km, mas sempre que um utilizador não saísse da uma certa área metropolitana, nunca poderia pagar mais ao longo do mês, que o valor mensal do passe. Mas tal permitia que muitas pessoas pudessem usar os transportes públicos para viagens ocasionais, pagando menos. Além disso não tem lógica nenhuma pagar-se o mesmo para uma paragem ou para fazer a carreira toda de uma ponta à outra. E deveria haver um passe nacional carregável, que desse mesmo para o comboio entre cidades ou para a Rede Expresso.

Vede esta reportagem, está boa

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