Mobilidade em Bicicleta e Dispersão Urbana

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E pronto, já cá faltavam estes a quererem compactar os humanos em colmeias como se fossem cabeças de gado ou formigueiros sobrelotados. Agarram em países como a Índia e China e depois extrapolam para a Europa onde a população até está a diminuir!

Quem gosta que se enfie nesses armários de betão mas no momento em que obrigarem todos a seguir essa filosofia teremos guerra! Uma sociedade civilizada não pode ser reduzida a um conceito de espécimes empilhados em gaiolas de forma eficiente. Se para alguns a vida tem um “preço” então temos um problema grave que só será resolvido de forma violenta. Muito cuidado com as ideologias que defendem!

Bom, todos, sem grande necessidade de analisar “data”, entendemos as vantagens de aglomerados urbanos, juntando as pessoas próximo dos seus trabalhos, reduzindo percursos, infraestruturas e tal.
Também podemos concordar na enorme desertificação que existe no interior, precisamente graças ao êxodo das pessoas para onde existe trabalho. E nas desvantagens de ter aglomerados urbanos e “deserto” nos espaços vazios.
Não há panoramas perfeitos. Antigamente, quem morava em aldeias, no interior e vivia da agricultura de subsistência, aí ficava, não se deslocando mais do que num raio de 10km toda a vida.
E a descendência dessas pessoas vinha para “a cidade” à procura de vida melhor.
Havia menos deslocações pq as pessoas quase que ficavam “obrigadas” a trabalhar onde viviam, ou vice versa.
Hoje em dia há quem trabalhe a larga distância de onde vive, ficando eventualmente um dos membros do casal mais próximo de casa, o que já não é fácil “colocar todos a viver junto do trabalho” ou vice versa. E a vida melhorou, graças à mobilidade, muito graças à democratização do automóvel.
Agora, da grande percentagem de pessoas que, como eu, vivem próximo do trabalho, podem fazer o percurso pendular casa/trabalho por modos suaves, óptimo, incentivem, com vias segregadas nos centros urbanos. Com mais e melhor TP’s.
Quem escolhe, seja porque for, viver fora dos centros urbanos, incentivem também, pois não é bom para o país ter zonas desertas fora dos centros urbanos.
No meu caso, nascida e criada em Lisboa, não viveria bem desterrada numa aldeia. Mas vivo numa moradia, muito muito espaçosa, com uma vista para zona de pinhal (muitos dizem que moro no campo :wink: ) mas à beira beira da cidade, a 4km da Baixa de Leiria, com tudo o que são infraestruturas próximas, como eu gosto de viver. Mas obviamente que respeito quem gosta de viver isolado e precise de andar km para comprar um pacote de farinha. :wink: E tenha de fazer 15 ou mais km todos os dias para ir trabalhar, miúdos na escola e tal.
Não vamos impor que essas pessoas “mudem para a cidade”, até pq tem havido um esforço para levar as infraestruturas (água, esgotos, eletricidade) aos locais menos urbanos, para não incentivar mais à desertificação.

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Não está a perceber, os “iluminados” apenas consideram a eficiência e desprezam o bem estar individual ( do cidadão comum é claro porque o deles tem de estar assegurado).

É a diferença entre “viver do trabalho” ou “viver para o trabalho”. Bem vinda ao “novo mundo” neoliberal!

Não sou tão radical. Até porque eu gosto de viver “na cidade” e não me revejo nessa dualidade de “viver para o trabalho.”
Agora não devemos é fazer uma análise das vantagens relativas à densidade populacional dos centros urbanos, e o mau que surge quando há dispersão populacional, ignorando completamente todos os outros fatores.
Esse vídeo “It’s smart to be Dense” é dogmático. E a vida não é a preto e branco.

@Three com um pouco mais de densidade, talvez fosses mais feliz e bem disposto.

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Precisas de encosto ? Eu não!

Queres mesmo que responda a isto ?

Que tem isto a ver com mobilidade e densidade urbana

São poucos os que se dão ao luxo de ter uma moradia dentro da cidade, mais uma vez temos de olhar para além do umbigo!

Em Portugal a dispersão urbana parece me limitada pois nos grandes centros urbanos poucos vivem em vivendas.
Não é o caso dos americanos ou dos franceses que gostam de ter a casinha com o jardim. O que é comprensível. O fiasco é que se apostou demasiado no automóvel e passamos demasiado tempo presos no transito. Lembrar que quem vive no campo pode encontrar problemas devido à dispersão urbana quando…deixa de poder conduzir ou pedalar devido a idade.

Certo, e obviamente depende da cidade… há cidades e cidades… e, claro, vontade também! Porque nem todos têm de gostar de viver em moradias…

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O fiasco foi terem esquecido os TPs no acesso aos grandes centros urbanos. A capilaridade periférica só pode ser preenchida com recurso ao automóvel pois nenhum operador de TPs vai criar carreiras nesses locais.

E depois? Os cidadãos têm de se privar porque vão envelhecer? Ou têm se enfiar numa colmeia sobrelotada a partir de certa idade? Relembro que viver no campo dá mais anos de vida!

Obviamente que não, mas não podem é criar dificuldades adicionais para quem fez essa opção

São poucos os que se dão ao luxo de ter uma moradia dentro da cidade, mais uma vez temos de olhar para além do umbigo!

Certo, e obviamente depende da cidade… há cidades e cidades… e, claro, vontade também! Porque nem todos têm de gostar de viver em moradias…

Obviamente que não, mas não podem é criar dificuldades adicionais para quem fez essa opção.


Eu refiro que nem todos os que gostam de viver na cidade ambicionam viver numa moradia, relativamente à classificação de “luxo” duma moradia na cidade. Há muitas cidades que viver numa moradia pode ser luxo, há outras que não tem de ser… Até parece que ter uma moradia em meio urbano é necessariamente luxo. Não é!
Já o Three orienta o meu comentário como se me referisse a quem opta por viver numa moradia… fora a cidade. É distorcer o que eu disse.

https://www.lafabriquedelacite.com/publications/a-pied-ou-a-velo-quand-paris-marche-amsterdam-pedale/

Em franciú? A que propósito ?

https://www.lafabriquedelacite.com/en/publications/on-foot-or-by-bike-while-paris-walks-amsterdam-pedals/

Ah, os tradutores online da treta…