Uma excelente notícia, basta de alcatrão, foi a nossa perdição num país sem recursos petrolíferos endógenos nem indústria automóvel própria. Durante muitas décadas 1/4 das nossas importações foram carros mais combustíveis. Já nem menciono as questões do ambiente ou sinistralidade, foco-me apenas nas questões estritamente económicas e no enorme défice que uma política de alcatrão provocava na nossa balança de pagamentos. O alcatrão foi a nossa perdição desde os anos de Cavaco Silva até Sócrates (Cavaco ao menos usou dinheiro diretamente do OE; Sócrates, como o país já estava quase falido usou endividamento via PPPs ruinosas). Somos dos países do mundo com mais kms de AE per capita ou per km^2. Se considerarmos kms de AE por PIB/capita, estamos no top 3 no mundo. Basta de alcatrão!
E já agora, uma provocação à malta de esquerda, consta que foi o PSD que disse a Bruxelas que não precisávamos de mais alcatrão.
Parece-me q não há novidade nenhuma neste artigo. A a UE já não dava, pelo menos a Portugal, dinheiro para alcatrão há mt tempo. A excepção foi o PRR, em q o Governo conseguiu meter lá alcatrão.
Bela artimanha do 5G. A UE não deu tudo o q Portugal queria no PRR para estradas. Então desviarmos dinheiro do 5G, e agora a UE financia para o 5G o que o Governo desviou para estradas.
Não me parece que haja assim tanta diferença. O ministro do Passos Coelho:
“A Comissão sempre teve a posição de ‘nem mais um euro para estradas’ nas negociações do Acordo de Parceria “, recordou ao ECO o antigo ministro do Desenvolvimento Regional. Miguel Poiares Maduro lembra que as chamadas last miles ficaram, mas foram “dos últimos temas a serem fechados” e foi “necessário intervenção a nível político”, já que se tratavam de ligações “instrumentais ao serviço da competitividade”.