O que é mais ineficiente que um automóvel?

E eu a pensar que vivíamos num estado de direito e democrático, e que portanto há um exercício de cidadania e de participação activa que diz respeito a todos… Afinal não existe nenhuma vontade a ser expressada por nós, a única vontade que conta é a dos autarcas.

Enfim…

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Numa democracia representativa é essa a função dos autarcas, o cidadão comum não tem obrigação de se meter em todos os assuntos

e olha onde nos levou…

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Queres mudar o regime?

o regime funciona, não é é aqui no burgo… noutros estados as pessoas conseguem meter os do regime na linha e não é necessariamente pela força ou opressão, mas por aquela cena… épá, aquilo do… ai… Cidadania! É isso!

Cidadania passa por propor candidatos honestos, por limitar os mandatos sucessivos, por facilitar o registo de candidatos e movimentos políticos. O regime por cá não funciona, está demasiado centralizado em meia dúzia de famílias que se protegem entre si e excluem outsiders Uma espécie de máfia. Claro que num contexto destes os mais competentes e honestos colocam-se a milhas.

queres mudar o regime?

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O regime não funciona porque o povo português é, frequentemente, mal formado e ignorante, não sabem reflectir sobre assuntos de natureza política, e os cidadãos abstém-se de praticar a cidadania!

Não é uma obrigação… não. Mas no mínimo é um direito, e é um dever também. As coisas não competem somente aos políticos… e se calhar é por acharmos tão afincadamente isso que as coisas podiam funcionar melhor.
Tu exerces cidadania sempre que te exprimes publicamente sobre matéria de interesse público! Exerces cidadania sempre que te manifestas. Exerces cidadania sempre que te diriges às instituições públicas (nem que seja por um carro estacionado em cima de uma passadeira, por um buraco aberto na via pública ou na denúncia de um acto ilícito). Exerces cidadania sempre que propões uma petição. Exerces cidadania sempre que assumes acções cívicas de voluntariado. Cidadania talvez não seja, por exemplo, ajudares uma velhinha a travessar a rua… mas sê-lo-à certamente sempre que alertas as entidades responsáveis ou sempre que procuras alertar a sociedade para o problema de haverem velhinhas que têm dificuldade em atravessar a rua sozinhas. Tudo isso e muito mais (e podia continuar sem sair daqui…) é cidadania! E sabes que mais? Há muita gente a praticá-la! E olha… às vezes dá resultado!

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@Three, já por diversas vezes te explicámos que não é da nossa conta, apenas, se os teus carros ficarem estacionados no teu espaço privado.

A partir do momento que os quiseres estacionar no espaço público, é da nossa conta!

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@Aonio_Lourenco, esta situação (a de não compreensão de alguém entre nós sobre o que é o espaço público, e o comparativo entre a sua definição e a nossa realidade) só demonstra o quão alienado foi esse conceito do nosso país. É uma tristeza. Há demasiado tempo que as ruas e largos deixaram de ser espaços de encontros… os espaços de encontro foram chutados para dentro de casa ou para estabelecimentos comerciais… ou para parques que existem por aí espalhados para os quais as pessoas se têm de deslocar se quiserem ser cidadãos e viver a cidade. As ruas são agora vias rápidas de circulação automóvel e os largos foram também transformados em parques de estacionamento automóvel.
Queixamo-nos que as crianças não brincam mais nas ruas mas… fomos nós que quisemos que assim fosse. Não é que noutros países a tendência não tenha sido a mesma mas, nesta matéria, Portugal tem uma prestação muito pior que os seus congéneres europeus. Mas há ainda quem esteja convencido (e queira convencer os outros) que nada disto nos diz respeito…
Bem, tendo em conta a mentalidade vigente em Portugal, diria que o mais certo é que os malucos sejamos nós.

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Não é verdade, com excepção da zona antiga, muitas das ruas agora reclamadas para “encontros” eram apenas matagais, terrenos agrícolas e outros terrenos sem absolutamente nada e muito menos pessoas, e teriam continuado a sê-lo se não existissem automóveis.

Se recuarmos à era pré-automóvel, encontramos um cenário idêntico mas com carruagens e cavalos. Numa descrição da época, o fedor dos excrementos de cavalos e as carcaças mortas eram palco para epidemias e doenças várias, (sim, os cavalos quando morriam eram deixados nas ruas pois era tratados de forma violenta até à morte). Neste cenário o surgimento do automóvel foi aceite como a salvação das cidades pois afinal uns fumos eram bem mais toleráveis do que todo o cenário associado a milhares de cavalos em circulação.

https://cityroom.blogs.nytimes.com/2008/06/09/when-horses-posed-a-public-health-hazard/

Não percebo em que época se situa esse cenário idílico sem automóveis, sem cavalos onde as pessoas passeiam e convivem na rua ( não se trabalha?). Na Roma Imperial talvez ?

Convém conhecer a história com detalhe e perceber porque razão chegámos a este ponto antes de defender cenários ficcionais.

Sabias que o próprio parque infantil foi uma criação da era automóvel? Dantes não havia parques infantis. Para quê, se o espaço público era seguro. Quando as ruas se tornaram perigosas, foi necessário “enjaular” as crianças, tipicamente irrequietas.

Ou os ginásios! Quanto mais auto-dependente é uma sociedade, mais ginásios tem. Não dá para fazer exercício na rua (poluição, ruído, tráfego motorizado, etc.), então faz-se numa passadeira num local fechado. Aqui na Holanda claro que há ginásios, mas mais para body building ou para artes marciais. Em Portugal os ginásios abundam que nem cogumelos. O @Bruno_Santos e a @anabananasplit têm uma camisola muito fixe com “Libertem os Hamsters”

De facto é parcialmente verdade. O Areeiro, por exemplo, até ao século XX era mato. Já para não falar da Amadora ou Mafra. Mas tens contra-exemplos, como a Av. da Liberdade, que foi o Passeio Público, ou o Martim Moniz, ou o Cais do Sodré.

Av. da Liberdade

Largo do Rato

Cais do Sodré

Falacioso. Estás a dizer que, tirando o que hoje identificamos como sendo o velho centro de Lisboa, quase tudo o resto do século 19 para trás era campo? Olhem só que porra de argumento… obviamente tens que comparar o comparável. Não podes comparar a Avenida da República de hoje com a de há 150 anos. Porque é que não comparas com a de há 70 anos?

Essa dos cavalos é outra. Quem é que antigamente tinha cavalos? Ter um cavalo (e muito menos um cavalo e uma carroça) estava longe de estar ao alcance de qualquer pessoa. Toda a foto (ou gravura) que se vê da cidade de Lisboa ou de outra qualquer dos inícios do século 20 ou antes, mostra na melhor das hipóteses um cavalinho ou outro. Essa do milhares de cavalos em circulação talvez na melhor das hipóteses fosse um receio do que viesse a ser o futuro, mas nunca se concretizou, nem perto disso! Nunca tiveste uma proporção tão grande de espaço público alocado aos cavalos como tens hoje aos carros… nem pouco mais ou menos. Diria que provavelmente a estrada, antes do automóvel, nunca foi interdita ao peão (o primeiro código de estrada português só surge, salvo erro, na década de 1910).
Mas, ironia das ironias, tivemos receio de ter as ruas cheias de cocó e a cheirar mal… afinal de contas, temos na mesma a cidade cheia de cocó e a cheirar mal. Grande diferença é que o cocó é invisível… não incomoda a vista. Mas cria maus odores na mesma e é propagador de doenças.

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Completamente errado. Praticamente toda a gente tinha cavalo ou burro.

As fotos e gravuras eram feitas com o cenário propício. Até hoje se faz dessa forma

Volto a repetir o link que já tinha postado. Convém conhecer a história antes de assumir falsas realidades.
https://cityroom.blogs.nytimes.com/2008/06/09/when-horses-posed-a-public-health-hazard/

Mais uma vez a manipulação dos factos a favor de teorias da conspiração. Não existiam parques porque as crianças eram tratadas quase como gado. Trabalho infantil, orfanatos, escolaridade só com sorte. Só os filhos das elites eram bem tratados e eram uma minoria

Estamos a falar de que século? Século XIX? Estás a comparar os atuais efeitos nefastos do uso abusivo do automóvel nas nossas cidades, com o efeito nefasto das fezes dos cavalos no século XIX, é isso? Só para me situar…

Estou a falar da época em que os cavalos foram substituídos por automóveis, e sim, estou a comparar as duas coisas

Pah, nem vale a pena falar com alguém que está tão alienado da realidade. Praticamente toda a gente tinha cavalo???!?

Em que condições achas que as pessoas viviam?

Chavalo, instrui-te! Vives numa fantasia!

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Vou voltar a repetir, estuda a história da vida quotidiana antes de dizeres asneiras já que nem com artigos lá vais. Se queres continuar ignorante, estás à vontade, só que perdes a razão!
Esta canalhada só sabe ser arrogante!

P.S: Chavalo é a tua tia !

o three troll trolla muito, mas trollando cá vamos nós, vivendo e cantando e os trolls aturando, mas nada muda e o troll continua troll e nada aprende e nada ensina! um troll do melhor! para mim era o troll do ano! mas já ganhou há muito…

Ena, escreveste troll 7 vezes na mesma frase
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