Parceria para baixar mortalidade rodoviária

http://www.destak.pt/docs/5721/dtk-3434.pdf

Parceria para baixar mortalidade rodoviária

Redução da velocidade, infraestruturas seguras e melhor aplicação da lei. Estas são algumas das áreas em que Portugal e 11 países europeus vão colaborar para reduzir em 50% o número de mortes

SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA

Portugal é um dos 12 países europeus que participam em intercâmbio sobre a segurança rodoviária na UE para baixar a mortalidade entre 2020 e 2030

JOÃO MONIZ
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Parceria para baixar as mortes em 50%

Redução da velocidade; construção de infraestruturas seguras e melhoria da aplicação da legislação; recolha de dados; e segurança de peões e ciclistas nas zonas urbanas. Estas são algumas das áreas que vão ter peritos em transportes de vários países europeus a trabalhar em conjunto, de forma a partilharem as melhores práticas.

A Comissão Europeia (CE), em acordo com todos os Estados-membros, definiu como meta para o período entre 2020 e 2030 reduzir em 50% o número de vítimas mortais e feridos graves nas estradas. Como o combate a este flagelo desacelerou na segunda metade da presente década – as mais de 25 mil mortes em acidentes rodoviários na UE registados em 2018 representam uma redução de 21% em relação a 2010, mas de apenas 1% face a 2017 – a CE pretende adotar medidas urgentes e eficazes.

Um dos problemas é a diferença nos resultados dos diferentes Estados-membros. Daí que tenha sido
criado o Intercâmbio sobre a Segurança Rodoviária na UE, um projeto com a duração de três anos que vai juntar especialistas de 12 países, entre eles Portugal, tendo em vista “partilhar ideias inteligentes no sentido de melhorar a segurança rodoviária”.

Portugal é um dos países onde a sinistralidade rodoviária está a agravar-se, quando deveria seguir em sentido contrário. Os últimos dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, do período entre 1 de janeiro e 7 de outubro, dão conta de mais acidentes este ano do que em 2018 (100.253 vs. 99.735) e mais feridos graves (1.723 vs. 1.635) e ligeiros (31.754 vs. 31.264), embora o número de mortes tenha diminuído 3,4%: 371 vs. 384.

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Portugal regista mais acidentes e mais feridos este ano mas menos mortes
© CARLOS BARROSO

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Passámos décadas a melhorar a segurança de quem vai dentro dos carros. Agora é preciso virar o foco para fora e desenvolver tecnologia para limitar e minimizar as consequências para os outros no exterior, 99% utilizadores vulneráveis da infraestrutura.

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Não me parece que a tecnologia vá resolver a falta de educação e a inconsciência de quem conduz veículos motorizados!

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