Radares e Fiscalização

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e não chegarão…

Podes sempre adicionar localizações de radares “falsos” em grandes quantidades nessas redes. :rofl::rofl::rofl: É vê-los a abrandar à procura do “fantasma”

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“Vão-existir-mais-50-radares-a-controlar-a-velocidade…”
Sabe para que zona de Lisboa se destinam?

A malta que vende radares a escrever nos jornais, assim é que é.

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https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2563-1/html/primeiro-caderno/opiniao/o-ze-do-telhado-eletronico

Acesso reservado, não dá para ler.

Uma diarreia mental.

É difícil à minha geração, gente a chegar ao meio século, adaptar-se a um milénio sobrelotado de interdições e prescrições, edificado por zelotas pouco sensíveis à liberdade, à privacidade e à responsabilidade individual. A tecnologia empoderou os zelotas e a sua ação é festejada por um mundo atravancado de missionários, não poucos oriundos da “geração mais qualificada de sempre”. Pululam entusiastas da hiper-regulação da vida, em nome do bem, claro está, e a esfera de liberdade de cada um mirra, cerceada por normas e tecnologia, como uma bolacha Maria ratada em volta por mandíbulas possuídas de espírito de missão.

Vem este lamento para servir de introito a uma aversão, com tendência a agravar-se, aos radares das nossas estradas e avenidas, uma fixação que me vem atirando para o “lado errado da história”.

Conduzir, um prazer abolido em nome do bem comum rodoviário, é agora um calvário de stresse e medo, que reduz a circulação a uma tortura, só interrompida pelo alívio da chegada. Qual o ganho para a segurança rodoviá­ria que resultou das atuais formações de veículos, em cima uns dos outros, à semelhança dos festivais aéreos em que os caças, indiferentes ao perigo, exibem a proeza de quase tocarem nas asas uns dos outros? Qual a vantagem de termos limites de velocidade idênticos aos prescritos em 1970, tendo os carros e as estradas melhorado em segurança para além de tudo o que seria imaginável há 50 anos?

Conduzir, um prazer abolido em nome do bem comum rodoviário, é agora um calvário de stresse e medo, que reduz a circulação a uma tortura

O Estado e os apóstolos da sua proveitosa noção de progresso não estão disponíveis para ouvir, o primeiro por causa da substancial renda que passou a extrair do condutor médio, antigamente limitada aos irresponsáveis do volante, os segundos por devoção mística a uma ideia de futuro prescrita pela autoridade bienveillante, apostada em comboiar a humanidade em direção a uma utopia vigiada e isenta de risco.

A segurança rodoviária, instrumentalizada para forrar a Fazenda Pública, serve cinicamente de justificação para polvilhar a pátria de radares. A sinalização prescreve reduções arbitrárias e matreiras do limite de velocidade para 50 ou 60 km/h, gizadas para proporcio­nar emboscadas lucrativas aos radares ou à polícia de trânsito, caçadora furtiva indignamente acolitada nas moitas, como acontece naquela famosa curva da Segunda Circular, agora com limite de 50, verdadeira portagem de saída de Lisboa, como era uso no Ancien Régime. Se a iluminação das estradas rendesse alguma coisa ao Estado e às autarquias, há muito que as legiões de lâmpadas fundidas ou apagadas teriam sido mobilizadas para a cruzada securitária-rodoviária.

Estranhamente, só neandertais que deploram a manha, o cinismo e o desvelo hipócrita e contraproducente que se tornou a lei do asfalto se insurgem contra o abuso, a extorsão e a má-fé.

O Zé do Telhado roubava os ricos e — diz-se — poupava os pobres. Rapinava ornamentado por uma ética que o absolvia dos seus atos. Os Zés do Telhado eletrónicos pilham ricos e pobres, indistintamente, ao abrigo, também eles, de um ideal — no caso, a segurança rodoviária. O resultado é semelhante: circular na estrada é, finalmente, um desprazer e um perigo.

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Totalmente… mas esta gente acha que tem algum argumento.

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O Governo francês vai passar a contratar empresas privadas para conduzir carros-radar descaracterizados nas suas estradas, à procura dos infratores.

O país que anuncia as operações de fiscalização de velocidade, não vá alguém ter a infelicidade de ser apanhado a fazer algo tão banal como circular em excesso de velocidade, deveria aprender com quem quer realmente combater a sinistralidade rodoviária.

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Um radar para cada automobilista!

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Era capaz de ser pouco.

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No documento, é o próprio Executivo que reconhece o “aumento significativo”, que se justifica em grande parte com a instalação de novos radares nas estradas portuguesas, como parte da expansão da rede nacional de fiscalização automática de velocidade (SINCRO).

Só por aí, o Governo planeia conseguir aumentar em 13 milhões de euros as receitas com multas.

A potencial subida de receitas explica-se tendo em conta que 30 dos 50 novos radares permitem detetar a velocidade instantânea e 20 conseguem calcular a velocidade média — o que significa que não valerá a pena travar enquanto se passa por um radar, uma vez que os novos dispositivos vão conseguir saber a que velocidade se estava a andar e se os limites foram ultrapassados.

A ver se essa receita permite descer esta:

No ano passado, a carga fiscal sobre rendimentos do trabalho subiu 0,3 pontos percentuais atingindo os 41,8%.

A média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico é de 34,6%.

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Ou seja, se se considerar as 115.766 infracções detectadas durante o ano passado e as dividirmos pelos 12 meses do ano, a média de infracções mensais detectadas ronda as 9647, um número bastante inferior (cerca de três vezes inferior) ao registado nos primeiros 24 dias de Junho, mês em que o número de radares na cidade duplicou.

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240kms/h?

Precisamos é de mais radares.

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Os automobilistas que pagaram multas de radar ao ler esta noticia:
crying-money

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registaram-se 62.123 infrações (…) 4.049 autos pagos

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