Sinistralidade rodoviária

:lol: Deves julgar que são todos burros…

Tu tens sempre duas pedras na mão cada vez que escreves?

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Não fui eu quem falou em “pouca inteligência”…

Sim, uma frase pouco inteligente num artigo do sol.sapo.pt. Inferes daqui que se acusam “todos” os outros de serem burros. Podias aproveitar para transformar estas discussões em algo útil, não achas? Uma mais-valia para ti e para os outros, por exemplo.

Assim limitas-te a transformar estes tópicos num repositório de informação inútil.

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@Aonio_Lourenco ao ver este vídeo filmado no sábado:

Lembrei-me do teu:

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Ei, eu nunca disse que um velocípede não pode ser multado por excesso de velocidade!

O que eu disse foi que, a lei geral dos limites de velocidades (aquele que precisamente estabelece que o limite de velocidade dentro das localidades para automóveis ligeiros de passageiros é 50 Km/h) não abrange bicicletas! Ou seja, uma bicicleta circular a 70 Km/ dentro de uma localidade, por si só, não constitui contraordenação*, da mesma forma que constitui tratando-se de um carro ou de uma mota. Para o ser, é preciso que haja sinalização vertical, porque essa impõe o mesmo limite a todos os veículos, sem excepção (sendo esta uma desvantagem da sinalização vertical… porque ao fazê-lo, está a colocar um limite de velocidade mais alto para certas categorias que o contemplado por definição nos limites gerais de velocidade - exemplo: quadriciclos, ciclomotores, pesados, entre outros).

*ainda que, ainda assim, haja um artigo que estipula que devemos adequar a velocidade às condições climatérias, da via, de trânsito e do veículo… mas é algo mais subjectivo e as pessoas na prática - onde se incluem as autoridades - limitam-se a guiar por aquilo que estabelece um limite concreto.

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Não só as tangentes como o completo desrespeito pelo contínuo … isso não vai para queixa ?

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“Em termos legislativos, não há em Portugal qualquer discussão pública ou não pública do princípio da inversão do ónus da culpa, nem discussão da eficácia jurídica da própria noção de culpa (que menoriza a responsabilidade, nomeadamente a indireta). A inversão do ónus da culpa (cfr. strict liability nos países anglo-saxónicos, loi Badinter em França, leis holandesas, belgas, etc.) é essencial para uma mobilidade mais equitativa, sobretudo em meio urbano: um condutor de automóvel será sempre responsabilizado (cível e/ou criminalmente) em caso de colisão/abalroamento com meio mais frágil. A total ausência de reflexão pública, de mobilização, em relação a assuntos como estes, o soberano desinteresse pelo chamado systems approach e pelo zero horizon mostram que não há interesse em identificar e eliminar, ou pelo menos minimizar as causas da sinistralidade rodoviária”, argumenta.

Palavras sábias!

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Evidentemente que não são acidentais, são fruto da estupidez, intolerância, prepotência e arrogância de um bando de alucinados que não cessa de crescer cuja maioria já deveria ter perdido a carta há muito tempo, e é transversal à idade, género, classe social e nível cultural.

O conceito de “acidente” deveria ser revisto!

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Esteve bem:
Para o presidente do Automóvel Clube de Portugal, Carlos Barbosa, o principal problema é “as pessoas conduzirem mal”. “Ninguém vai à escola aprender a conduzir, vai só tirar a carta”, disse ao mesmo jornal.

Porquê? Realmente creio que 50% das pessoas que conduzem, não o deveriam fazer pelas mais variadas razões. E existe um número muito grande de gente que vai para as escolas e já sabe conduzir e outras que saem de lá sem o saber. O que interessa é passar nos exames, nem que seja com “batota”.

Esteve mal:
Além disso, os dois responsáveis defendem a mudança do modelo de formação e o regresso da “carta de moto obrigatória para todos os motociclos”. Atualmente, quem quer conduzir motos até 125 cm3 de cilindrada, precisa apenas de ter a carta de automóvel.

Porquê? Porque quem conduz uma 125 c.c. já está farto de saber o que pode ou não fazer, e não é parado que tem os acidentes. E aprender a conduzir especificamente uma 125 c.c. não vai acrescenter nada mais ao que já sabe. Adicionalmente, a obrigatoriedade de uma carta específica para as 125 c.c. só vai fazer com que mais gente passe a andar de carro, entupindo as ruas das cidades e tornando a circulação geral mais perigosa ainda. É o exemplo perfeito de uma visão enviesada da questão. É como obrigar os ciclistas a usar capacete para diminuir os traumatismos cranianos devidos às colisões de motociclos com automóveis.

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Apesar do perigo que representa as distrações durante a condução, sobretudo aqueles que utilizam o telemóvel com o veículo em circulação, há cada vez mais pessoas apanhadas em flagrante. Este ano, as autoridades registaram uma média de 115,5 multas por dia até setembro, avança o Jornal de Notícias, tendo já ultrapassado a média diária de 2017, que se ficou pelos 114,1 contraordenações.
Até ao dia 15 de setembro foram multados 16.640 condutores pela GNR por utilizar os dispositivos durante a condução. Já a PSP contabilizou 12.427 multas. Somadas, são quase 30.000 coimas, numa média diária de 115,5 multas e a manter-se, o balanço poderá ser ainda mais negativo no final do ano, ainda que 2016 tenha registado uma média bastante superior de 158 contraordenações por dia.
Entre a utilização, houve registos das habituais chamadas telefónicas, o envio de mensagens, o uso do GPS e até os sistemas de controlo de painéis digitais dos automóveis mais recentes. Há mesmo quem seja apanhado a ver vídeos enquanto conduz.
Em declarações ao JN, o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Jorge Jacob, mostrou-se preocupado com o aumento da utilização dos dispositivos, por considerar um fator de distração que faz com que as pessoas descuidem a atenção na estrada. Refere ainda que as autoridades têm cada vez mais dificuldade em apanhar os condutores distraídos, devido aos comandos dos dispositivos integrados no veículo.
O Governo estará a ponderar a inibição do sinal de telemóvel aos condutores, ainda que não tenha havido avanços até à data, já que também levantam questões técnicas e operacionais. O responsável da ANSR destaca também que devem ser reforçadas medidas adicionais de combate à sinistralidade, através de mais legislação.
O PENSE 2020 (Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária) lista diferentes ações relacionadas com o uso de telemóveis ao volante. Em estudo está a possibilidade de regulamentação da deteção do uso de telemóveis por condutores envolvidos em acidentes. Está ainda a ser avaliada a possibilidade dos técnicos recolherem provas do uso dos dispositivos associados a sinistros.

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Infogramas bem fixes. Portugal foi o segundo país na UE 28 com maior aumento do número de mortes em percentagem de 2016 para 2017.

https://etsc.eu/12th-annual-road-safety-performance-index-pin-report/

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João, obrigado por nos trazer esses dados. É importante termos presente que é a inconsciência com que muitos conduzem (perseguições em alta velocidade, ultrapassagens no limite, mudanças súbitas de faixa ou distracções multimédia), a culpada pela quase totalidade dos acidentes, porque raros são os que resultam de problemas mecânicos ou condições externas.
Deixe-me fazer uma ‘pergunta’:
Porque é proibido (e bem) usar o telemóvel enquanto se conduz (embora isso não impeça que se olhe a via, o trânsito e a sinalização) e deixam pôr dentro dos carros um sistema multimedia cuja utilização implica tirar uma mão do volante, virar a cabeça, deixar de olhar para a estrada, tocar uma ou várias vezes num ponto específico do ecrã táctil para optar pelo rádio, o DVD dual zone, o RDS, as condições de trânsito, o sintonizador de TV digital, a conectividade dente-azul ou simplesmente para calar a menina do GPS?

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Não é necessário criar mais leis ou apertar limites, basta fazer cumprir a legislação actual de forma musculada.

Quanto ao sistemas multimédia dos automóveis, se vierem de origem, a quantidade de operações permitidas com o veiculo em andamento é fortemente limitada e ainda tens os comando vocais e no volante. Funções de auto-rádio existem há muito e sem touch screen e até colocado em posições bem mais baixas do que as actuais.
Agora estamos lidar com adultos, (supostamente), se se portam como crianças irresponsáveis então a carta deve ser-lhes retirada.

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A solução é tirar os humanos do volante o mais rapidamente possível. Depois já podem ver filmes, enviar e-mails, telefonar, navegar na net, … à vontade.

Limitar a velocidade máxima do veiculo à via ou pelo menos registar a velocidade a que o veiculo efetuou o seu deslocamento num período de horas (tipo caixa negra dos aviões) minimizaria bastante pelo menos as consequências dos desastres rodoviários.

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Ora mas isso é o que se pode fazer … num transporte público:stuck_out_tongue:

Isso são tecnologias já disponíveis mas nem sempre o limite de velocidade da via significa segurança. Quanto aos registos já estão disponíveis nos ECU desde há alguns anos…

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