Vai arrancar a ciclovia empresarial de Oeiras

Café Central
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http://www.cm-oeiras.pt/pt/municipio/boletimmunicipal/oeirasatual/254_OEIRAS_ATUAL_2019_WEB.pdf

Pág. 8

INVESTIMENTO
1.468.263,00€
270 dias

Paço de Arcos/Porto Salvo

Vai arrancar a ciclovia empresarial de Oeiras

Início da obra: janeiro de 2020

O projeto pretende criar um corredor seguro, confortável e eficiente para utentes de bicicletas e peões, entre a estação de caminho-de-ferro de Paço de Arcos e os parques empresariais da Quinta da Fonte e Lagoas Parque.
Estes dois polos de emprego são também geradores significativos de deslocações, a grande maioria em transporte individual.
Além de beneficiar os mencionados parques empresariais, este corredor serve também zonas residenciais e de emprego ao longo da Estrada de Paço de Arcos e Estrada de Oeiras, bem como a população residente no núcleo central de Porto Salvo e a de Paço de Arcos.
Visa, ainda, facilitar as deslocações a pé e de bicicleta naquelas duas localidades, incluindo a ligação destas ao Oeiras Parque, grandes superfícies comerciais e outras zonas de empresas e escolares, promovendo a mobilidade suave nos movimentos pendulares, quer de trabalho quer de estudo, que aconteçam nesta envolvente.
A maior parte dos sinistros e atropelamentos sucedem nas interseções, pelo que houve particular cuidado em reduzir as velocidades dos veículos automóveis de modo a que o atravessamento de peões e ciclistas se faça em segurança.
Parte do investimento inclui medidas de acalmia de tráfego para assegurar a segurança e conforto dos peões e utentes de bicicleta ao longo do corredor. •

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Mais um passeio pintado de cor diferente.

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1,5 milhões para pintar passeios? A sério?
Já a pseudo ciclovia Cruz Quebrada - Caxias que inunda com as marés custou à volta disso…

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Em Lisboa, esse dinheiro deu para mais ou menos quantos Km?

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Portanto 2,5 Km até à quinta da fonte com um declive constante de 2% mais 2 km até ao lagoas parque. A sério ?

Porque raio não metem a porra de um eléctrico a fazer o percurso em vez desta cosmética inútil?

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:rofl::rofl::rofl::rofl::rofl:
Aqui está alguém a querer ressuscistar um SATU!
Não consigo parar de me rir.

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Uma ciclovia e um eléctrico (ou antes, metro de superfície) são ambas coisas muito importantes. Claro que esta ciclovia vai andar sempre às moscas mas isso tem muitos motivos que não têm rigorosamente nada a ver com o declive, 2% não é nada… Cais do Sodré ao Saldanha é sempre a subir (e corrijam-me… mas há troços com bem mais de 2%) e é um trajecto super tranquilo.

Vai andar vazia, primeiro, porque é em Oeiras. E em Oeiras há muitos oeirenses e não vai ser uma cicloviazinha de 2 500 metros a derrubar o culto de políticas de décadas. Depois, porque sem uma rede a sério, nunca vai surgir um ambiente realmente estimulante. Por último… a ciclovia que vão pojectar parece ser um valente lixo… mas pronto, eventualmente é o que se consegue sem tirar um pouco de espaço à estrada.

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A ciclovia “empresarial” funciona quando muitos funcionários moram nas imediações das empresas, o que não sei se é o caso. E, aqui, um esquema de bike sharing tem o problema das deslocações serem esmagadoramente no mesmo sentido nas horas de entrada e saída.
Estou muito de acordo com a ideia de rede e pensada para os habitantes de Oeiras. E a partir daí, das suas zonas de residência, para fora.

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Em Oeiras, o problema chama-se Isaltino. Não fazem ideia da quantidade de rotundas e parques de estacionamento que esse homem já construiu desde que voltou da Carregueira.

Ciclovias, dignas desse nome: 0km. Tudo o que existe são passeios pintados de encarnado, traços na berma da estrada, e o famoso passeio marítimo onde, durante o verão, só se pode circular de bicicleta à noite…

Com algumas pessoas daqui, temos tentado agitar um pouco as águas, e nota-se um ligeiro crescimento da contestação. Mas não acredito de todo que o Isaltino mude de políticas e, pior ainda, é bem provável que volte a ser eleito em 2021 :frowning:. Logo, a minha vontade de dedicar tempo à causa aqui por Oeiras é quase nula…

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Ricardo,
Obrigado pela tua resposta.
Mas ajudem-me a ficar esclarecido porque, provavelmente injustamente, só oiço falar da Ciclovia na Marginal. É essa proposta que ganha no orçamento participativo e com votos do país inteiro!
E essa serve-me para pouco.

Por exemplo, eu moro próximo do parque dos poetas, numa zona com grande densidade populacional. E não tenho uma forma tranquila de me deslocar de bicicleta até paço de arcos, ou ao centro de oeiras ou a outro lado qualquer.

Na minha zona há várias escolas servidas pela mesma estrada que liga a estação ferroviária de paço de arcos à zona alta daqui da freguesia chamada “Figueirinha”. Aqui eu gostaria de ver uma ciclovia, como na imagem abaixo, a roxo.

Imagino que existam muitas outras ideias existam e que, juntas, dêem suporte à tal rede de que as pessoas precisam para se deslocarem em bicicleta. E gostaria de pensar que essas já seriam mais apoiadas pela população.

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Eu diria que há muita malta que trabalha e vive em Oeiras. Uma boa rede, com qualidade e concisa (mais próxima do que Lisboa tem feito) podia produzir resultados brutais.
Ainda assim admito que os resultados não sejam tão bons como em Lisboa, essencialmente por duas razões:

  • Os parques empresariais ficam no meio do nada - em Lisboa ficam em zonas centrais o que, além de minimizar distâncias, não transmite a sensação de ficar longe por não se ter de atravessar campo mas apenas ruas;
  • Transportes públicos precários - muita da malta que usa bicicleta em Lisboa, vem dos arredores, porque existe muita maneira de chegar a Lisboa em transportes amigos da bicicleta (como o comboio ou o barco) e de diferentes pontos, ao passo que a Oeiras só se chega a partir do Cais do Sodré ou Cascais. A conjugação entre uma rede de transportes públicos decentes e um sistema de bicicletas partilhadas podia ter um impacto muito positivo.

Oeiras, com o Isaltino, está condenada a ficar para trás, e a perder competitividade e destaque. E arrisco-me a dizer que o mesmo possivelmente acontecerá com quem se lhe seguir… porque além disto aqui ser uma autocracia, onde existe um movimento (que é ele) destinado a ganhar mesmo quando já não for ele o candidato (isso já aconteceu com o Paulo Vistas, foi um exercício interessante), Oeiras tem um eleitorado muito carrocêntrico. Arrisco mesmo que é dos mais (senão mesmo o mais) carrocêntrico do país.

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O movimento Ciclovia na Marginal luta também por qualquer rede de ciclovias em Oeiras. Claro que a Marginal é a grande bandeira, mas isso fundamentalmente por se tratar do eixo mais estruturante do concelho.
Gonçalo eu gostava de ter outra opinião mas estou como o Ricardo… Acho que não existe qualquer esperança para Oeiras.

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A ciclovia na marginal surgiu em 2014, quando foi apresentado um projecto ao orçamento participativo de oeiras, e ganhou massivamente. Resultado, o Vistas anulou esse concurso e só voltou a haver este ano. O mesmo grupo de pessoas apresentou outra proposta, para uma ciclovia (bem feita) no eixo entre Algés e Miraflores, e voltou a ganhar. O concurso ainda não foi anulado, mas não tem havido notícias de progressos.

Na verdade, desde então, a Ciclovia na Marginal tornou-se a página de facebook à volta da qual se vai falando de mobilidade em bicicleta no município de oeiras. Se já visitaram a página no facebook, cujos posts são frequentemente publicados num outro grupo aqui de oeiras com uns 40/50 mil membros, perceberiam o tipo de oposição que a mobilidade em bicicleta enfrenta por aqui. Mas, também se nota, ao longo destes anos, que vai havendo cada vez mais pessoas a apoiar as ideias avançadas pela Ciclovia na Marginal.

Actualmente, a maior parte dos posts da Ciclovia na Marginal não são sobre uma ciclovia na marginal. Vai-se mostrando o que é feito noutras cidades, vai-se denunciando os erros do actual executivo, às vezes avança-se com sugestões de soluções para Oeiras. É muito variado.

Quanto à Figueirinha, podia ser fácil fosse o autarca outro. Essa rua da Freitas Branco é frequentemente abordada pela Ciclovia na Marginal. É um bom exemplo do desprezo com que são tratados os peões (e os ciclistas) em Oeiras.

Sem dúvida! E a falta de transportes públicos decentes não ajuda a contrariar essa tendência. A julgar pelos candidatos de 2017, não há muita esperança de mudanças. Eram todos da mesma escola, e aquilo que se nota frequentemente é que o Isaltino os tem a todos na mão (imagino que agarrando em algumas propostas deles).

@Sergio_Loureiro, eu acho que o limite de mandatos sucessivos é de 2. Ou seja, em 2026 o gajo não poderá ser candidato. Ainda tenho esperança de que, antes disso, o gajo seja mandado para a prisão… mas é uma esperança muito ténue…

Finalmente, aquilo que posso sugerir é que apareçam na “Massa Crítica da Marginal” que irá acontecer no Domingo, 28 de Junho, a começar em Caxias, no Forte de São Bruno. A primeira ocorreu na semana passada, de forma quase espontânea, e foi um passeio muito agradável, com algumas crianças e tudo. Eram uns 50 ou 60 participantes. A pouco e pouco…

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Quem me respondeu é também político, e lutou muito tempo directamente contra o Isaltino na Assembleia Municipal de Oeiras; só já não o faz agora por actualmente não ser munícipe de Oeiras; portanto a informação não é de suspeitar. Espero que ele esteja enganado e tu estejas certo.
Nunca gostei daquela alminha, muito antes de sequer começar a morar em Lisboa (2007).

Fui participante da 1., mas não estava muito convencido que devia estar ali, por causa do Corona vírus.

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Eu também lá estive e gostei imenso. Não tenho problemas de me juntar com mais pessoas ao ar livre, sobretudo quando não se trata de grandes densidades.

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Quanto a Oeiras e respectiva câmara e o tal grupo do facebook, enfim… o vosso post sobre o passeio na marginal tem lá mais de 400 comentários.

Já andei muitas vezes pela Marginal, e poucas delas em ‘treino’. Sempre tentei progredir numa velocidade elevada, não por ter pressa mas por causa dos carros. Para sair depressa dali.

Quando vi o passeio no Ciclismo Urbano, confesso que fiquei espantado. Não pude ir e pensava que seria diferente, de tão condicionado que estou ao habitual na marginal. Ali o gesto é quase subversivo. Porque estavam, de facto, em passeio. Numa velocidade normal para quem se desloca em bicicleta.

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Já lhe falei e ele já me respondeu:

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Portanto a prisão teve o efeito pernicioso de perpetuar o Isaltinismo por mais tempo.

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Está certo. Fui verificar. São 3 :frowning:: http://www.cne.pt/sites/default/files/dl/legis_lei_46_2005.pdf

Pode ser que o gajo já esteja velho demais para o 3º (ou esteja preso)