Mas repara que as não-Gira, não aumentaram…
Bem, trata-se apenas de um cruzamento.
O importante é o uso de bicicleta aumentar em mais zonas da cidade.
A estatísticas de um cruzamento dão uma ideia do uso da bicicleta mas não representa o uso em toda a cidade.
foram só umas horas, e só 1 cruzamento, mas de facto as “não gira” não aumentarem é desapontante =/
eu estranhei a contagem, tenho a sensação de ver muito, mas mesmo muito mais bicicletas do que nessa altura do ano passado. tenho a impressão que houve um grande boom por volta de abril/maio, ou então estou a confundir com maio de há 2 anos atrás
É possivel que alguma parte da população nao gira,transite para a gira em situações pontuais. Falo por mim,exemplos:
-
ter trajecto de electrica gratuito
-
necessitar de trajecto de bicicleta com a minha em casa
-
nao ter de pensar na logistica de usar a minha
Houve um aumento no numero de bicicletas e isso é uma excelente noticia.
Com mais estações da GIRA activas e agora com as novas JUMP, no próximo ano esse número aumenta de certeza.
O que dá que pensar é o número de bicicletas particulares que se mantém idêntico ao ano anterior. Talvez porque os que poderiam usar a sua própria bicicleta ainda não se sentem seguros para o fazer (basta vir dos arredores de Lisboa para perceber porquê). Quando houver um investimento fora do Centro acredito que este número de bicicletas particulares terá uma aumento substancial.
Penso que é simplesmente porque as Gira “canibalizaram” (e bem) a utilização de bike própria.
Não em todo o caso, principalmente a malta aqui do fórum que é mais dada a isso (eu tb tenho própria, embora BTT, uso apenas para lazer)…mas para o utilizador comum é muito mais prático usar a Gira.
No meu ver tb esperava mais contagem total, acho o projecto Gira perfeito na teoria (tirando o “atraso” já conhecido), e acho que este ano (tempo quente) vai finalmente entrar em velocidade cruzeiro (em utilizações).
Não ponho em causa os números, mas o que constato a olho nu e na minha rede de amigos e colegas é que muita gente adquiriu ou passou a usar a sua bicicleta própria… Por isso estranho estes números, mas ainda assim são muito muito positivos.
Viva,
Alguém se quer juntar a mim nestas contagens, na próxima quinta-feira (20 Fev), entre as 8h-10h?
Não é preciso estar o tempo todo, mas mais pares de olhos são bem-vindos
E apostas?
Adorava mas não consigo.
Aposto 600 bicicletas…
Bolas. Ainda não estou de regresso ao activo. Não consigo ajudar. Mas aposto nas 751.
Olá Rosa,
Queres combinar mais cedo para explicares o processo e ajudarmos ou 8h já inclui um pouco de tempo antes da contagem?
Combinado!
Corrijo para 701
final bet!
Já há número?
Viva,
Estivemos eu, o @antoniopedro e o @Alexandre_Landeiro a contar, enquanto o @miguelbarroso tirava umas fotos e fazia este vídeo: https://www.instagram.com/p/B80ychdH3Yt/?igshid=6yciz866jlab&fbclid=IwAR2DAr0YvjKtq-VAVM4N_ikp2dlSkua9bv9xsNU3n45VBdV6_wC2I-T7AlE
Os resultados não foram animadores
Houve uma redução de 13% de utilizadores de bicicleta e trotonetas, em relação ao mesmo dia do ano passado.
Tais factores poderão dever-se a várias situações:
- Nas trotinetas: o efeito novidade nas partilhadas esmoreceu.
- Os efeitos do novo passe social: terão pessoas abandonado a bicicleta (própria e partilhada) para passar a usar os transportes públicos?
- O sistema GIRA que colapsou em tempos, e desmotivou pessoas a renovar a anuidade.
- A nova infraestrutura na Av. Defensores de Chaves. A nossa percepção é que não há muita gente a lá passar, mas será que ainda assim teve um efeito de desviar pelo menos 10% do tráfego para esse eixo? Será que ciclistas evitam o complicado cruzamento da AR/DA e seguem pela DC para virar para o lado nascente da DA (sentidoTécnico/Alameda)?
- Um frio de rachar - embora muito semelhante ao do ano passado.
Ainda assim é necessário mais investigação para se poder concluir alguma coisa com esta amostra.
Ficam alguns dados desta contagem, a 19 de Fevereiro 2020, entre as 8h-10h:
- 21% são mulheres (menos 5% que 2019). A percentagem de mulheres é igual nas prórpias e nas partilhadas (21%). Nas trotinetas é apenas de 14%.
- 22% com capacete
- 26% das bicicletas próprias eram elétricas! Isto é muito interessante
- 63% das trotinetas eram próprias (não-partilhadas)
- Diferenças em relação a 2019: -9% nas bicicletas partilhadas, -14% nas bicicletas próprias, -30% nas trotinetas.
Obrigada a todos os que participaram!
Apesar do frio, penso que a principal razão poderá ter sido a fase má da GIRA que pode ter feito desistir muita gente. Agora está melhor mas é recente o aumento da oferta que vemos ultimamente nas docas.
Em relação à Defensores de Chaves não sei se será responsável pela redução (admitindo que 10% passem agora por lá) Eu passo de manhã com frequência na DC e não vejo bicicletas.
As trotinetas (e as Jump) penso que aumentaram todos de preço, e alguma da frota das trotinetas estava em muito mau estado até há pouco tempo.
Mais opiniões? @Alexandre_Landeiro, o que achas tu?
a verdade e que no ultimo ano nao houve nenhuma melhoria para levar a um aumento .
as GIRA estao iguais ou piores, a rede ciclavel que liga a avenida da republica nao cresceu para fora e como dito a unica “melhoria” foi uma ciclovia paralela que ate pode ajudar a desviar trafego… o metro tambem anda ligeiramente melhor, portanto quem se fartou das GIRA por nao funcionarem e das trotinentes por serem caras voltou ao metro
o numero de bikes “normais” esta estavel ha 2 anos, e ha 2 anos que a rede ciclavel nao cresce a serio (apesar das muitas promessas a cada 6 meses…), mostrando bem que sem ciclovias a coisa nao muda
acho estranho por exemplo ainda nao terem feito ciclovia a ligar ao lumiar/Alta de lisboa, que seria a continuacao obvia desta ciclovia principal da cidade e claro a avenida da liberdade continuar com aquelas laterais nao ajuda
em 2021 la veremos se os 200kms foram feitos e qual o impacto deles
Viva,
Por algumas semanas, está disponível em acesso aberto um artigo com os dados de contagens de ciclistas em Lisboa. Aqui: Build it and give ‘em bikes, and they will come: The effects of cycling infrastructure and bike-sharing system in Lisbon
Destaco:
- Results show a 3.5-fold increase of cyclists after the expansion of the cycling network in the central area of the city (2016 para 2017)
- A sequent 2.5-fold increase of cyclists was observed following the implementation of an electric bike-sharing system (2017 para 2018)
- In the city center, the cyclists’ volume increased 817% after both interventions, from 2016 to 2018
- Crescimento geral de +80% na cidade, entre 2017 e 2018
- Mais mulheres a andar de bicicleta (16% para 22%)
- Menor utilização do capacete (45% para 30%)
- GIRA representava 34% das bicicletas em 2018
Todos os anos em Maio o IST conta ciclistas (volumes, direcções, suas características e das bicicletas) para a CML. Também o fizemos em 2019 e 2020 (na semana passada )
Espero que saia um outro artigo em breve com estes últimos dados, onde também foi observado o fenómeno das trotinetas.