Fomos poucos, pouquíssimos.
E contudo a Massa correu como é suposto:
Havia gente nova que tornou a intervenção “dos do costume” desnecessária.
Houve propostas de percurso e alternativas discutidas
O ritmo do passeio foi regular e moderado.
Foi um percurso razoável, vinte e tal km.
Só se ocupou uma única via (o que também, sendo poucos resultou super bem)
Não se usou a faixa BUS (excepto quando era a opção adequada)
Não houve gritaria e confusão
Houve bastante alegria, conversas, campainhas e interacção positiva com quem via ou passava de carro.
Por último serviu para tornar clara a aberração da ponte da Galp, com declives de acesso idiotas, largura perigosa, e localização irrelevante.
Uma vergonha para António Costa associado à obra com uma “plaquinha” para a posteridade e uma participação do orçamento municipal dispensável.
Resumindo, foi boa não houve nada daquilo que tem justamente afastado alguns.
Está na altura de um retorno à Massa!
E em força, como dizia o outro
Rui, estás a referir-te à massa crítica de Lisboa? No Porto estavam uns 14, a julgar pela foto. Eu não fui. Alguém sabe quantos estariam em Braga. E em Oeiras?
De facto o fenómeno tem estado a desaparecer aos poucos. Curiosamente, de forma empírica, o número de utilizadores de bicicleta no Porto tem aumentado avassaladoramente. Na quinta-feira passada vi dois sujeitos de fato e gravata em dobráveis. Há três anos isso seria impensável. Alguma coisa devemos estar a fazer bem. Se é que somos relevantes enquanto associação (acho que sim!).
40 em Lx… 14 no Porto… em Braga menos certamente?!..
Já somos vistos como a normalidade ao ponto de já nem conseguirmos ser vistos!
Eu já vi grupos de turistas a passar na 24 de Julho em Lx, maiores que isto!
Isso torna a intervenção ainda mais difícil porque tudo terá tendencialmente menos impacto, tudo será visto como “menos diferente”. Precisaremos mesmo de continuar a intervir? Sim, mas novos modelos de intervenção precisam-se…
Vamos continuar a pedalar e viver estes novos tempos. Vamos, finalmente começar a ser normais com as nossas bicicletas. Contudo, muito há ainda a fazer para sermos felizes em cima das nossas bicicletas.
Não é viável como percurso numa MC “ordinária”, a que parte às 7 da tarde da última sexta…
Teria que ser uma organizada especificamente noutro horário e data.
Olá Nuno
Num dia de Massa normal, já é difícil sair às 7, não porque as pessoas se atrasem mas porque muitos dos querem participar trabalham até tarde.
Depois, vamos admitir que nos deslocariamos para Oeiras e os de Oeiras para Lisboa, ficaríamos algures a meio depois das 9 horas da noite.
Aí regressaríamos a Oeiras e Lisboa já depois dessa hora.
Estás a ver muita gente a aventurar-se a isso?
Claro que haveria a solução comboio…
ab.
Ora na primeira Massa Crítica de Oeiras houve três Massas, uma mini de pessoas de Lisboa que foram para o ponto de encontro em Oeiras, a Massa propriamente dita, e depois outa mini-massa de regresso a Lisboa de algumas pessoas.
A minha sugestão não é haver dois pontos de partida e um encontro a meio…
A minha ideia, pode ser parva, mas seria começar em Lisboa e acabar em Oeiras.
Este percurso podia ir engrossando e emagrecendo ao longo do caminho.
Começar pelas ~19h15 e chegar a Oeiras pelas ~20h15.
Há quem fique por lá pois mora lá. Há quem regresse de comboio e muitos numa segunda mini-massa para Lisboa, com paragens nas praias.
Isto bem comunicado e aceite pelos “mentores” das massas poderia mesmo ser um grande sucesso…
Quem diz junho, diz julho, pois terá menos trânsito automóvel, mas eventualmente menos participantes também…
Pensai nisso!
É verão! O sol deita-se tarde!
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BPereira
(Bernardo Nuno de Henriques Lebre de Campos Pereira)
15
Em Oeiras fomos 13, mas houve uma série de baixas com pré-aviso. Em junho seremos mais seguramente. O passeio foi muito bom, quase metade dos participantes eram miudos e chefes de um agrupemento de escuteiros. Promete.
Uma “mega-massa”, @Nuro_Carvalho. Grande ideia. O que me parece é que as pessoas não estão pelos ajustes para alterar as suas rotinas para um “passeio” (que na verdade nunca deveria ser um passeio). É uma manifestação e uma celebração da mobilidade não poluente. Ora, cada vez mais estamos anestesiados e incapazes de perceber a importância de nos manifestarmos… Deve ser isto.
O que eu proponho é mesmo isso, uma MEGA-MASSA!
São 20kms em regime plano e com bom piso, deve ser mais ou menos 1h a fazer, começando na Rotunda do Marquês em Lisboa e acabando no Largo Marquês de Pombal frente à CMOeiras.
Se for no verão, junho ou junho, o sol deita-se às 21h.
1- podem vir na mini-massa crítica de regresso - na primeira saímos 7 de Oeiras em direção a LX (eu fiquei por Carnaxide);
2- podem vir a caracolar e relaxar nas esplanadas;
3- podem regressar de comboio.