Associação Zero pede às cidades portuguesas medidas para reduzirem poluição

“As cidades devem pertencer às pessoas, não aos carros – as cidades precisam de ser construídas e repensadas para o usufruto de uma melhor qualidade de vida pelos seus habitantes e por quem as frequenta. Reduzir o uso do carro é bom para a saúde, a produtividade, a habitabilidade urbana e a economia”, salienta.

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valor médio quantificando o valor monetário das mortes prematuras, dos tratamentos médicos, dos dias de trabalho perdidos e de outros custos de saúde causados pelos três poluentes atmosféricos que causam mais doenças e mortes, partículas em suspensão (PM), ozono (O3) e dióxido de azoto (NO2).

Várias cidades portuguesas em análise

Em relação a Portugal, a poluição atmosférica tem um custo para um habitante de Lisboa de 1159 euros e custa anualmente à cidade 635 milhões de euros. No Porto as perdas são menores, passando a 950 euros anuais por pessoa e custos de 226 milhões de euros para a cidade. Em Faro, os valores são ainda mais baixos, 775 euros e 50 milhões de euros, por pessoa e pela cidade, respectivamente, e em Coimbra a poluição tem um prejuízo per capita de 598 euros, mas o prejuízo anual para a cidade é de 85 milhões, mais do que em Faro.

Na lista das cidades examinadas em Portugal estão ainda o Funchal, com danos causados pela poluição avaliados em 67 milhões de euros por ano, com um valor per capita de 603 euros, Setúbal, com danos de 115 milhões, 954 euros por habitante da cidade, e Sintra, com danos de 236 milhões e um valor individual de 625 euros.

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