Bike Sharing - um problema?!

@Rui
quantas destas bicicletas são de sistemas bike-sharing? :wink:

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@acarvalho

O peão em Portugal estaria tão melhor, e teria tão melhores condições de mobilidade pedonal, se este problema existisse nas nossas cidades…

E, mesmo que não estando totalmente por dentro da realidade australiana, quer-me parecer que dar atenção a um “problema” destes num país como a Austrália é de uma desonestidade intelectual gritante…

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Bom, cavalos e carruagens existem desde tempos muito anteriores ao séc. XIX e só não houve stress com os dejectos porque, imagine-se, o automóvel substituiu os cavalos, Mas já no império romano existiam regras sobre onde poderiam circular cavalos e carruagens.
Depois toda esta discussão se baseia no paradigma dos transporte individual, seja automóvel ou bicicleta.
E quem não sabe andar de bicicleta ?

Primeiro sinais de fiasco do Bike sharing: em Lille , Bruxelas e Reims acabaram com a experiencia.
Novembro 2017: colocação de 400 bicicletas em bike Sharing. Janeiro 2018, só restam 20 viáveis, as outras estavam todas destruidas e vandalizadas.

Ainda sobre os sistemas de bike sharing dockless na China:

"China’s experiment with dockless bike share, which is less than two years old but has already spread throughout the country (and made its way to the US), has finally started to produce some hard data. We learned last fall that bike share has cut into the nation’s use of gasoline, slowing its annual growth in fuel consumption by about 2.5 percent

Liu Xiaoming, China’s vice minister of transport, announced last weekend that since dockless bike share launched in the country in April 2016, total costs related to traffic congestion have fallen by 16.1 billion Yuan ($2.6 billion). Furthermore, Cycling Industry News reports that officials estimate health and social benefits tied to the rise in bicycling have amounted to as much as 200 billion Yuan ($31.5 billion) so far.

Last month, a government report noted that bike share has helped cut carbon emissions by nearly 7 million metric tons and created some 30,000 jobs, according to China Daily.

Anywhere between 16 million and 23 million bikes have been rolled out in a very short window of time, attracting as many as 220 million riders. Last year, China Daily reports, riders pedaled dockless bikes for a total of nearly 30 billion kilometers"

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O que não impede de serem integrados em regras de saudável convivência com peões e outros utilizadores da via pública.

Mas parecem ser (muito) boas notícias.

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Sim, concordo.

O q quero dizer é q as notícias comuns q nos chegam cá sobre os bike-sharings na China, tal como mt outras notícias sobre a China q chegam ao ocidente, apresentam uma perspectiva reduzida e parcial da realidade.

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1300 bicicletas partilhadas dockess em Oxford, bem recebidas por ciclistas, por activistas, pelos Colleges da univesidade e pelo City Council:

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Eu sei! E sou de Braga :slight_smile:

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Muito se tem falado, ou melhor, visto, pois o foco por cá tem sido algumas imagens, dos sistemas de bicicletas dockless na China.
Como com muito do q acontece para lá do Bósforo, tb este fenómeno nos tem chegado cá normalmente apresentado por apenas uma parte da realidade.

Fica a seguir um interessante artigo do SUTB sobre a evolução destes sistemas na China, analisada em 3 fases: 2016-2017, 2017-2018 e 2018-futuro.

‘The Evolution of Free-Floating Bike-Sharing in China’:
https://www.sutp.org/en/news-reader/the-evolution-of-free-floating-bike-sharing-in-china.html

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O documento (vi por alto) não nega a existência de problemas e conflito com os peões e ocupação indevida do espaço público. A parte interessante é que enquadra e justifica (como as bikes são mais baratas comprar do que redistribuir e tratar da manutenção, injectou-se as cidades com milhares para compensar estragos). Mas foi interessante a resposta da empresa Obike em implementar um programa 3R (reduzir, reutilizar e reciclar) - ficou-lhe bem.
Por outro lado, menciona que muitas outras cidades foram mais cautelosas e regularam a entrada desses sistemas. Além de que questiona se o modelo de negócio é sustentável a longo prazo (baseado em capital de risco).

Muito interessante.

Claro que ninguém lhes tira o prémio das Nações Unidade de remoção (prevenção de emissão) de milhares de toneladas de CO2 anuais. É uma outra forma de ver a coisa.

Moral da história: é um sistema muito interessante; tem de ser regulado para garantir que se aproveite as suas mais-valias e se evite impacto negativo.

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Em Portugal o maior problema continuam a ser os veículos motorizados.

Estes continuam a ocupar a esmagadora maioria do espaço.

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Os motores são grandes e ocupam muito espaço ? Gostava de te ver ir de trotinete até Mafra ou Torres Vedras :stuck_out_tongue:

Eu acho que ele se estava a referir à ocupação do espaço público… wtf?!

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