Bolts e outras a monopolizar parqueamento de bicicletas

O que é que se pode fazer em relação a isto? Um ano à espera do parqueamento pedido no Na Minha Rua e agora não o podemos usar…

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Já me deparei com essa situação muitas vezes. Eu tenho uma bicla velha e não me incomoda que fique ao monte e a raspar nas trotinetes, pelo que abro caminho para conseguir prendê-la aos sheffields.

É um bocado irritante mas é um argumento para exigirmos mais e melhores bicicletários.

Boa sorte

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Também já me deparei com esse cenário em muitos locais (ex:Marques de pombal, mercado da ribeira, etc) e é de facto irritante. Normalmente tento arranjar espaço para colocar a minha cargobike, o que implica retirar trotinetes… penso que deveria-se distinguir lugares de bicicletas e lugares de trotinetes…

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A minha questão é: podemos fazer queixa? Isto é à porta de minha casa, tenho uma cargobike pesada e não consigo estar a tirar estas trotinetas e bicicletas do sítio todos os dias. Ontem encontrei uma pessoa a descarregar uma carrinha de bicicletas e trotinetas e perguntei-lhe se tinha mesmo de as encostar às barras, se não as podia pôr mais ao lado. Foi super mal-educada e disse-me que os pontos de estacionamento eram aprovados pela câmara.

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É um problema recorrente por toda a cidade, andamos todos diariamente a movimentar trotinetes e bicicletas de operadores para podermos utilizar os sheffields, imaginem as horas nisto todas acumuladas… A origem do problema está no facto de os bicicletários terem sido definidos como “Hotspot” de estacionamento predefinido nas aplicações, mas no acordo de colaboração/regulamento assinado entre a CML e as operadoras, é indicado que é proibido estacionar os equipamentos em “Lugares e parques de estacionamento;” que é precisamente o que está a acontecer, até porque os “Hotspot” quase todos teriam mais do que espaço para se arrumarem as trotinetes fora dos sheffields, ao seu lado. Como é que podemos combater esta prática das operadoras?

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Entretanto, para quem possa ter curiosidade, partilho aqui o acordo assinado com a CML onde até sublinhei a parte que o @andreperesdias referiu, que penso que possa ser um anexo interessante a usar nas queixas no Na Minha Rua, denúncia de estacionamento, etc.
Acordo_de_Colaborac__a__o_OperdoresTrot_09_01_23.pdf (175.4 KB)

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Pq não escrevem ao presidente da Câmara (e CC para vereadores e unidades técnicas responsáveis e partidos da oposição), com Cc para as operadoras, a indicar q o acordo está a ser quebrado nesses dados pontos?

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Fiz uma reclamação na plataforma da CML e a resposta foi esta, infelizmente.

“Caro Munícipe, acusamos a receção do seu pedido que mereceu a nossa melhor atenção. A Direção Municipal de Mobilidade informa que os locais de estacionamento de velocípedes da cidade de Lisboa destinam-se a todos designadamente a particulares e operadores de sharing. Podendo apresentar diferentes modelos designadamente estacionamentos de modelo BICICLETA e HOTSPOT que correspondem a dimensões e características diferentes, designadamente BICICLETA com dimensões preferenciais para a amarração de bicicletas e no caso dos HOTSPOT com uma área livre além dos suportes mais focada nos operadores de sharing. Os operadores da cidade assinaram um acordo de entendimento com a CML estando definidas regras para a utilização dos locais de estacionamento, designadamente os veículos de sharing devem ser parqueados entre os suportes deste modo o seu parqueamento está balizado, no entanto, o estacionamento entre suportes não deve obstruir o espaço junto ao suporte. Sabemos que infelizmente nem todos os operadores deixam espaço suficiente entre o suporte e os veículos de sharing para que os veículos que requerem amarração possam parquear, facto que lamentamos. Iremos continuar a insistir com os operadores para que cumpram as regras e informamos que a CML está a aumentar a oferta de locais para o estacionamento de veículos de sharing de modo a diminuir a pressão sobre os estacionamentos existentes e está previsto o cumprimento pelos operadores da capacidade dos lugares. Pelo que informamos que a ocorrência será encerrada. Agradecemos a atenção.”

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A mim em Janeiro responderam-me assim: “Caro Munícipe Acusamos a receção da sua exposição que mereceu a nossa melhor atenção. A Direção Municipal de Mobilidade informa que a rede de estacionamentos de velocípedes existentes na cidade destina-se ao estacionamento de bicicletas e veículos de micromobilidade, não existindo, até à data, estacionamentos afetos exclusivamente a veículos dos operadores de sharing ( mobilidade partilhada). As trotinetas estão classificadas como velocípedes conforme definido pelo Código da estrada, devendo, por isso, estacionar nos estacionamentos destinados aos mesmos. Existem modelos de estacionamentos diferentes designadamente estacionamentos de modelo BICICLETA e HOTSPOT apresentando dimensões e características diferentes, designadamente BICICLETA com dimensões preferenciais para a amarração de bicicletas e no caso dos HOTSPOT com uma área livre, além dos suportes mais focada nos operadores de sharing. De forma genérica, os estacionamentos da cidade destinam-se a todos designadamente a particulares e operadores de sharing. A Câmara Municipal de Lisboa tem densificado o número de estacionamentos na cidade tentando que exista oferta suficiente. Iremos continuar este trabalho lamentando que por vezes a oferta não seja suficiente. Mais informamos que está previsto um regulamento sobre a mobilidade partilhada na cidade que apresentará novas regras para os operadores sharing e designadamente as condições de utilização dos lugares de estacionamento. Na sequência desta resposta iremos encerrar a presente ocorrência. Agradecemos a atenção.”

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Há uma pequena evolução. :joy: :joy: :joy:

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Metam-se no papel das operadoras e dos utilizadores das trotinetas e bicicletas de aluguer, como eu, que uso esses serviços frequentemente em Lisboa, pois não habito aí.

Quando começou podia estacionar em qualquer lado, como vocês fazem com as vossas bicicletas, e eu estacionava sempre bem. Depois, porque muitos não o faziam e era o caos, fui obrigado a ter que deixar a trotineta ou bicicleta em locais específicos. Agora sou dirigido ao local específico e não posso estacionar a trotineta no local que a APP me indica?

Mas já percebi, sou obrigado a dirigir-me a essa local, mas tenho que estacionar fora dos pontos de bloqueio, é isso? Too many rules…

Havia espaço para todos se os operadores não sobrelotassem todo o espaço de estacionamento. Onde tenho esse problema mais recorrentemente é em frente ao Atrium Saldanha, onde está sempre tudo ocupado com demasiadas trotinetas e tenho que mover uma ou duas para estacionar e depois para sair. Como é que é suposto um utilizador de sharing estacionar o veículo no local designado se o estacionamento já estiver sobrelotado? Acaba por ficar mal estacionado no passeio… Isto não é problema dos utilizadores de sharing, é mesmo dos operadores.

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É uma questão de bom senso e respeito pelos outros. Se há uma série de sheffields e espaço à volta, as trotinetas não deviam ter de estar estacionadas encostadas às barras, pois não precisam de cadeado. E assim todos ganhavam… O problema é que as operadoras chegam com carrinhas cheias de bicicletas e trotinetas e estacionam-nas de forma a que mais ninguém consegue estacionar. Estou farta de andar a acartar trotinetas e bicicletas para poder estacionar!

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Em Coimbra já me aconteceu o mesmo. A Link monopolizou o estacionamento. Tive que tirar duas trotinetas para estacionar a minha bicicleta. Mas as trotinetas são pesadas e para mim não é fácil pois tenho hérnias discais… :stuck_out_tongue:

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A prática é, possivelmente, decorrente do que foi negociado com a CML…

O que deveria acontecer é retirarem lugares de estacionamento automóvel para transformarem em hotspots das empresas privadas de partilha de bicicletas e trotinetas. E esses hotspots serem pagos pelas empresas privadas. Agora utilizarem estacionamentos públicos de bicicletas para serem açambarcados pelo oligopólio das empresas privadas de partilha é que não acho nada bem!

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Seria apenas uma questão de atualizar o codigo da estrada para proibir deixar um veiculo junto a um local proprio para prender sem estar preso.

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ou seja, o morador alfacinha com uma lata poluidora particular pode ocupar 12 metros quadrados de espaço público sem pagar nada, já uma operadora que incentiva a mobilidade suave e verde a dezenas de pessoas deve pagar pelo espaço que as trotinetas ocupam

muito injusto IMO e na senda do anti-capitalismo primário

confirmo, está cada vez pior para quem usa trotinetas

agora no meu bairro deixei de poder largar a trotineta, porque só posso estacionar em locais específicos e no meu bairro não há nenhum local para isso

entretanto o meu bairro tem centenas de lugares de estacionamento automóvel no espaço público que pagam ZERO.

mas claro, a culpa é do capitalismo e das empresas de trotinetas /s

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