Ciclovia Lisboa e Amadora e Oeiras

«A Câmara de Lisboa vai reforçar a ligação do parque florestal de Monsanto aos concelhos de Oeiras e da Amadora através de ciclovias e percursos pedonais, foi hoje anunciado.

“Estamos a preparar uma pista de bicicletas na Avenida das Descobertas [que liga o parque a Oeiras]” e “temos também de melhorar [o acesso pedonal e ciclável] junto ao parque de campismo” na Amadora, disse o vereador da Estrutura Verde da autarquia, José Sá Fernandes.»

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-03-31-Lisboa-reforca-ligacao-de-Monsanto-a-Oeiras-e-Amadora-atraves-de-ciclovias

Será que é desta?! Será?
Épá, era tão bom!!!

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Preocupa-me que continue a ser a área dos espaços verdes a encarregar-se da construção de ciclovias… De qualquer forma, é melhor que nada.

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Aleluia!

Espero que passe da intenção.

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A minha interpretação e do que vejo, pois tenho muitas vezes de levar a minha filha à escola de carro e passo na Av. Descobertas, é que essa faixa de rodagem que tem 6 vias de trânsito é muito complicada para circular em segurança de bicicleta.

E eu vejo quase todos os dias pessoas em deslocação matinal de bicicleta, e não em desporto, a terem de se deslocar nos largos passeios que por sua vez estão polvilhados de carros “legalmente” estacionados pois existe sinalização que o permite (apesar de ser discutível, é um facto).

Por isso vejo com bons olhos o interesse camarário em facultar acessos quer pela zona comercial de Alfragide/Amadora passando na zona do parque de campismo, quer nessa grade e caótica Avenida das Descobertas, que depois desenboca em Algés onde há comboio.

Espero que passem de intenções à pratica…

Relembro:

Ideia de projeto de ciclovia Alfragide>Lisboa:

Testemunhos do trajeto:

​Para ser sincero, actualmente a Av. das Descobertas enoja-me um bocado. É
o pináculo do comodismo e das influências. Temos uma avenida larga, pejada
de embaixadas. Aos senhores embaixadores e respectivo staff, coitados,​ é
permitido o estacionamento em cima dos passeios (em paralelo, mas que quase
sempre resulta em espinha com os carros atravessados).

Depois temos 6 vias de trânsito numa zona cujo o limite são 50 km/h. Quando
lá passo de carro, é verem-nos a voar por ali acima e por ali abaixo, tal
qual permite a tipologia da avenida. Para conseguir andar “só” a 50 é
preciso algum esforço. A mim custa-me, confesso, mas faço-o de bom agrado.
Quando vou de bicicleta, a descer faz-se bem, a subir já é mais doloroso
por causa destas velocidades praticadas. Subir a 15 km/h com carros a
passar a 70 km/h e mais ao nosso lado, é desconfortável.

Não sei bem qual é a solução que a CML vai implementar, mas já estou mesmo
a ver as ciclovias a serem colocadas em cima do passeio. Espero estar
enganado. E pior que isso, é a Av. das Descobertas ir desembocar a norte à
N117, vulgo, Cabos d’Ávila e a sul a Algés e à Av. Marginal. Temo que se
torne uma via sem as consequentes ligações.

A norte, poderia aproveitar-se para ligar à zona de Alfragide onde estão as
grandes superfícies (IKEA, Decathlon, C.C. Alegro, …) e à zona de
Carnaxide. A sul, poder-se-ia continuar pela Marginal em direcção à Cruz
Quebrada por um lado e para a zona de Belém para o outro. Só que fazer isso
na Marginal… já se sabe a dor de cabeça que é. :smiley:

Temos é que ver se convencemos as mais altas instâncias a fazer uma Cidade
do Ciclismo. Já que a do Futebol foi uma bandeira tão grande para o
Vistas… :stuck_out_tongue:

Pedro Sanches

No dia 1 de abril de 2016 às 10:27, Nuro Carvalho [email protected] escreveu:

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Infelizmente também me parece que isso pode acontecer.
Temos de nos antecipar e questionar que ideias e projetos para tentar influenciar antes que seja tarde.

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Juro que não percebo…

E pq não fazer o raio da ciclovia se estão a intervir na zona?

Se antes já os carros aceleravam a 60 e 70 agora com piso mais liso vai ser bonito… :frowning:

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A ciclovia está prevista ser estendida até junto da Decathlon… portanto acredito que de facto vá acontecer.
Não sei é porque é que não avançaram já com isso… de todas as ciclovias que pensaram para a cidade, essa deve ser a mais simples de realizar, dado o espaço que ali têm. Essa repavimentação era uma boa oportunidade para fazer tudo.

está prevista há muiiiitos anos, mas nada avança… anos e anos seguidos…

Enviado hoje ao responsável da JF Belém:

«Caro Sr. Carvalhosa,

Gostaria muito de evitar estas missivas, mas os meses passam e pouco acontece no sentido de efetivar melhorias de mobilidade para os denominados “utilizadores vulneráveis”

Relembro o Código da Estrada na versão da ANSR em:
http://www.ansr.pt/SegurancaRodoviaria/CodigoDaEstrada/Documents/Codigo_Estrada_2014_versaoWEB.pdf

Que reza assim:

"O reforço do estatuto do peão e do utilizador de bicicleta é a segunda linha fundamental desta revisão do Código da Estrada. Por um lado, através da introdução do conceito “utilizador vulnerável”, cujo âmbito abrange peões e utilizadores de bicicletas. Impõe-se agora um cuidado adicional e especial
em relação a estes utilizadores vulneráveis por parte dos condutores de veículos a motor. Por outro lado, prevê-se a possibilidade de se proceder à criação de zonas de coexistência, nas quais veículos e outros utilizadores da via pública partilham o espaço de forma não hierarquizada. Promove-se ainda a mobilidade sustentável, reconhecendo-se os benefícios da mesma para a saúde e para o meio ambiente, introduzindo-se profundas alterações ao regime de circulação dos velocípedes. "

Ora isto é de todo impossível se quem de direito não atua nas suas áreas de competência, e neste caso em específico a quota parte de responsabilidade da Junta de Freguesia em conjunto com a CML é dotar e criar as infraestruturas para que uma criança possa simplesmente deslocar-se uns míseros metros em segurança a caminho da escola.

Como pode constatar pelos documentos anexos que foram todas fotografias resultado de situações que ocorreram esta semana de início de ano letivo e o video de uma situação hoje dia 15 de setembro 2016, não é de todo possível uma criança, um idoso, uma mãe com uma criança de colo, um pai com um carrinho de bebé, uma cadeira de rodas circular no passeio pois está apinhado de veículos estacionados indevidamente.

Video esclarecedor da situação de terceiro mundo na Rua Sam Levy:
https://meocloud.pt/link/4ffa5d10-9737-4513-aedc-26a82e02b294/20160915RuaSamLevy.mp4/

Como me disse em resposta anterior, que pode relembrar em baixo:
“Da parte da Junta de Freguesia vamos avaliar a situação e se faz sentido colocar alguns pilaretes em locais estratégicos.
Temos um plano de reabilitação dos jardins da Avenida das Descobertas que, quando for implementado, pode ser complementado com este tipo de medidas. Vamos avaliar.”

Mas permita-me a ousadia de sugerir o que deverá ser feito:

1- Colocar pilaretes ou outras estruturas que impossibilitem o estacionamento indevido nos passeios e passadeiras;

2- Pintar no pavimento da Rua Sam Levy à Av. das Descobertas lugares de estacionamento : a rua é larga e não tem assim tanto fluxo que não se possa usar uma via para estacionamento, mais a mais temporário pois o maior congestionamento prende-se à hora de entrada da escola, das 8h às 9h;

3- No âmbito das “Atividades Séniors” (http://www.jf-alcantara.pt/servicos/envelhecimento-activo/) façam como em outros países e mobilizem pessoas ainda válidas e com anseio de serem úteis à sociedade para garantirem que os passeios estão livres de obstáculos em ações de sensibilização (e controlo) nos horários de entrada nas escolas.

Avaliem, e atuem!

Cmpts»

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Nuro, nem sei como é que neste país o direito de ter carro à porta (seja de casa, da escola, ou do trabalho) não está constitucionalmente instituído…
Se calhar está, e o ignorante sou eu. A avaliar pela realidade do dia-a-dia…

Em relação à ciclovia até à Decathlon. Não sinto tanta falta quanto isso dessa extensão, para ser sincero. Pessoalmente, no meu percurso até chegar à ciclovia, o trajecto em que eu me sinto mais em risco é na verdade antes de chegar à Decathlon (venho de Algés). A partir daí sinto-me já mais confortável.

Ze, não digo que não. Mas para uma criança ou pessoa mais velha andar nessas estradas não será tão simples…

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Claro, concordo que sim. Devia haver uma delimitação que dissesse onde acaba o espaço do carro e começa o das pessoas… mas não existe. Tecnicamente, o espaço é todo dos carros porque não há passeio. Com uma estrada que até considero larga, e com os terrenos baldios que tem ao lado… só por falta de vontade é que não existe ali passeio.

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“Tecnicamente, o espaço é todo dos carros porque não há passeio.”

Compreendo o que dizes mas não consigo concordar com essa frase (e creio
que tu também não). Se não há passeio, o espaço é de todos porque as
pessoas têm que caminhar pela estrada.

É esta ideia que é sempre difícil de incutir na mente dos carroolicos: as
ruas e as estradas são de todos.

Abraço e bom dia nesta sexta-feira solarenga da SEM. Hoje ainda não levei
nenhuma razia mas já me deram um toque com o pára-choques, de lado, no
alforges. Nada mau, tendo em conta que esta semana só levei duas tangentes.
:slight_smile:

Pedro Sanches

No dia 15 de setembro de 2016 às 21:29, José Miguel Ramos Modesto <
[email protected]> escreveu:

Eu sei Pedro, é verdade, por isso disse “tecnicamente”. Além de espaços públicos, as pessoas têm que caminhar por algum lado, o que quis dizer é que em teoria só os veículos legalmente podem circular ali… porque é tudo estrada. Não é nenhuma crítica (de forma alguma) dirigida às pessoas que ali caminham, pelo contrário, devia haver condições que transmitissem maior segurança e conforto a quem ali passa.

Se tiveres tempo e paciência…