Colaboração Braga Ciclável - Ciclaveiro

"Boas-vindas a novos colaboradores: Ciclaveiro"

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Não querendo dizer mal das iniciativas, às vezes fico com a ideia que começamos a ter associações e grupos a mais de defesa e promoção da bicicleta. Não ganhávamos mais em nos unirmos? Iniciativas locais integradas nas estruturas que já existem.

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E o q é q já existe?

Há a fpcub, a fpc e a mubi.

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@tiagosantos tenho a tua visão, daí que no Porto sempre tenha defendido a ideia de aproveitarmos as sinergias e a chancela da MUBi.

No entanto, entendo que o ativismo sobre esta questão deverá ser localizado e raras vezes alguém em Lisboa perceberá o que se passa em termos de mobilidade na rua x ou y, no Porto ou em Braga.

Posto isto, não deixo de notar que, por diversas vezes, membros da core de Lisboa ajudaram na elaboração de documentos relativos ao Porto e vice-versa. No caso do Porto, considerando o número reduzido de voluntários ativos, penso que a estratégia é a correta. Se o número de voluntários fosse outro, se a dinâmica fosse outra, teria, ainda assim, dúvidas sobre se a melhor estratégia seria a de integrar a MUBi ou a de ter uma associação local a replicar o que a MUBi, a FPC ou a FPCUB fazem.

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Eu acho que pode haver iniciativas locais sob um “teto” comum que pode ser uma associação nacional. As sinergias são maiores e remam todos juntos para o mesmo lado.

Eu cheguei à MUBi porque quando me lembrei de criar uma associação local disseram-me que já havia associações nacionais onde podia intervir localmente. Depois cada um escolhe a organização com que se identifica mais.

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Este sábado vamos ter em Aveiro o Mini Rodas, um evento para miúdos. Perguntamos mais q uma vez à FPC, dado parecer enquadrar-se totalmente no âmbito do seu programa ‘Ciclismo para Todos’, se queriam colaborar organizando alguma actividade para os miúdos. Nunca responderam.
Perguntámos o mesmo à Associação de Ciclismo de Aveiro, q é uma associação da FPC, e responderam duas vezes. Uma a pedir dinheiro para nos organizarem eventos. Outra a “alertar-nos” para a conveniência da legalização do evento para não termos problemas com as autoridades!

Sobre a FPCUB e a MUBi, não serão estas, no fundo, associações locais de Lisboa?

Mas uma questão q já coloqei aqui há uns tempos, foi quais poderiam ser as vantagens para o Ciclaveiro, e Aveiro, de colaborar com a MUBi:
http://forum.mubi.pt/t/planos-da-mubi-para-a-semana-europeia-da-mobilidade/1061/18?u=rui&source_topic_id=1789

Não sei se ganhávamos mais em nos unirmos. Uma das grandes mais valias de um grupo como o Ciclaveiro é a flexibilidade que tem em responder e em reagir. Se fizesse parte de uma estrutura maior e mais pesada, muito provavelmente perderia parte dessa flexibilidade.
No que certamente todos ganharíamos é em que houvesse mais e melhor comunicação entre grupos e associações, q trocássemos mais vezes experiências e conhecimentos. Este fórum da MUBi poderia ser uma uma excelente ferramenta para isso, mas na realidade não o é. Muito raramente há posts sobre o que se passa em Faro ou em Viseu, ou mesmo até no Porto.
Nesse sentido, acho esta colaboração entre os blogs Braga Ciclável e Ciclaveiro muito importante por duas razões:

  • Pq julgo q acabará por fazer com q cada um dos grupos passe a acompanhar mais de perto as actividades do outro, retirando daí conhecimentos da experiência do outro,
  • E pq permitirá a quem segue as actividades de cada um dos grupos possa passar a ter contacto com outras perspectivas de mobilidade em bicicleta. Porque, posso-te garantir, a vasta maioria das pessoas que segue as actividades do Ciclaveiro nunca ouviu falar em Braga Ciclável, FPCUB ou MUBi.

A MUBi foi criada em Lisboa mas tem membros de outros sítios. Eu sou do Seixal e o @ricardocruz do Porto. Mas é claro que Lisboa que tem mais sócios e é nas maiores cidades do país que há mais conflitos e questões de mobilidade para resolver. Além disso a comunicação social infelizmente está centrada em Lisboa.

Acho que a vossa colaboração pode ser importante. Fico sempre é a pensar se não poderiam estar incluídos na MUBi e facilmente partilhar projetos. Seria um desafio para ambos.

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Pois … as maiores cidades têm os conflitos, as questões, o dinheiro, a comunicação social! Mas 80% dos portugueses não vive nas grandes cidades!
E Lisboa, apesar de ser o concelho português com maior população, segundo os Censos2011 é apenas o 10º concelho português em número de utilizadores de bicicleta como meio de transporte, atrás de Ílhavo, Aveiro, Estarreja, Ovar, Murtosa, Leiria, Marinha Grande, Cantanhede e Vagos: http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/846763.html

Mas volto a deixar a pergunta, q vantagens achas q poderia haver para o Ciclaveiro, e principalmente para Aveiro, em o grupo Ciclaveiro estar incluído na MUBi?

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A MUBI tem muitas pessoas profundamente conhecedoras da realidade nacional e internacionais, as melhores práticas, as melhores soluções, etc. Uma discussão mais abrangente procurará encontrar as melhores formas de reagir a variadíssimas situações.

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A verdade é que as pessoas que fazem parte desses dois grupos locais fazem parte da core da MUBi, logo, informalmente, esses dois grupos fazem parte da MUBi. Aproveitam do think tank que é a MUBi e do know-how e das propostas lançadas pela MUBi. No fundo, são extensões da MUBi, sem usarem a chancela MUBi. Parece-me bem!

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Acho que podiam beneficiar mais facilmente à diversidade de conhecimentos dentro da MUBi. Podiam implementar projetos como Bike Buddy, Selo e outros em Aveiro. Ganhavam acesso a alguns meios de comunicação social que a MUBi ganhou de confiança. Podiam participar em outros projetos que mesmo que não estejam diretamente relacionados com a região podem ser importantes: pressionar a CP e outros operadores de transportes públicos a facilitar o transporte de bicicleta. Assim de repente é o que me lembro.

Repara que isto é uma opinião pessoal. Não sei o que pensam outras pessoas da MUBi, além dos que se expressaram aqui.

Mas também tenho a mesma ideia do @ricardocruz

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Sim, sim :slight_smile: Por isso disse atrás:

Acho q nunca se tinha posto a hipótese de o Ciclaveiro estar incluído na MUBi, mas já se pôs, já foi discutida entre nós e já foi discutida com algumas pessoas da MUBi, a possibilidades de “importarmos” alguns programas da MUBi … e concluímos que haveria mais desvantagens do q vantagens.
As desvantagens prendem-se com a maior rigidez e burocracia da MUBi. E as vantagens de esses programas já terem credibilidade, na realidade não seria uma grande vantagem pq em Aveiro ninguém conhece a MUBi.

Ricardo, das 30 pessoas q, com diferentes níveis de envolvimento, fazem parte do grupo Ciclaveiro, 29 não fazem parte da Core da MUBi. Mas sim, às vezes tiramos proveito do think tank da MUBi, e obviamente q usufruímos das, ou de algumas das, propostas lançadas pela MUBi. E usamos este fórum, criado pela MUBi, para discutir coisas e pedir opiniões :slight_smile:
Mas q sejamos extensão da MUBi, parece-me estar imensamente longe de ser verdade.
Nós tiramos partido tb de vários outros think tanks e de exemplos de outros grupos, em Portugal e fora, e de contactos com outras entidades, mais do q com a MUBi.

Mas o q acho q realmente interessa, e como bem dizes, Ricardo, não são as ligações formais. São as ligações de partilha de opiniões, conhecimentos e experiências … e neste aspecto acho q este fórum até é provavelmente a melhor ferramenta q todos temos.

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Concordo com tudo menos com isto. :smile:

Onde vejo mais rigidez na MUBi é quando tentamos obter consenso sobre temas mais sensíveis. De resto a coisa faz-se. Talvez o @ricardocruz tenha uma opinião melhor fundamentada do que a minha.

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Burocracia é coisa que me parece que a Mubi não tem. Ou tem apenas aquela que é absolutamente necessária para formalizar situações institucionais. Enquanto Mubi , não veria qualquer inconveniente se as associações locais, como a Ciclaveiro ou outras, lançassem projectos com os mesmos fins da MUBi; com a mesma designação ou com outra. O importante é o efeito social da coisa. A minha sensibilidade diz-me que a Mubi não pretende ser um chapéu para outras instituições (federações) ou associações que prosseguem fins idênticos. O termo que o @ricardocruz usou não terá tido a intenção de sobrevalorizar a MUBi ou conferir-lhe algum ascendente. Correndo o risco de ser presunçoso diria que, se em alguma coisa a Mubi se diferencia , será talvez devido ao facto de casualmente (ou não) poder dispor de alguns ciclistas urbanos, que simultaneamente são técnicos especialistas em áreas dirigidas em sentido mais ou menos lato para a promoção da mobilidade em bicicleta e que adicionalmente retiram prazer da análise e discussão das suas questões técnicas metodológicas ou conjunturais. Será que estou a concluir bem bem???

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@Rui, junta-te à CORE.
Mesmo tendo uma participação passiva, vais entender a dinâmica.
Mesmo que seja para beber conhecimento ou questionar experiências para atuar localmente, ou o inverso e a MUBi apreender da vossa ação local.

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Se calhar basta ter algumas pessoas da Ciclaveiro e Braga Ciclável na MUBi e na mubi-core. Aí já conseguiam ajudar a MUBi e ter os benefícios que referi em cima. Não precisa de ser uma colaboração formal.

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Este tema faz todo o sentido. Como elemento da Ciclaveiro posso dizer que, normalmente e informalmente digo que a Ciclaveiro tem ligações à Mubi. Concordo com o que foi já dito que o que interessa é mesmo que tudo funcione e não há necessidade de perceber o que é que pertence a quem, porque na verdade as coisas acontecem e estão a acontecer bem. ( e digo-vos que este tema é muitas vezes falado na Ciclaveiro mas só eu o Rui e o Gaspar creio temos ligação à Mubi)
Podem é ser melhoradas e para isso é que se devemos unir esforços.
Há uns tempos falou-se na importância dos encontros presenciais, da necessidade que ainda há em falar pessoalmente e fisicamente. Concordo também que já há alguns grupos com dinâmicas substanciais outros ainda tímidas, espalhados por algumas cidades.
O que gostava de propôr era um evento conversa informal onde nos pudéssemos encontrar num sábado ou num domingo e trocar ideias, conhecer as pessoas, tirar dúvidas, dar sugestões e sobretudo trocar iniciativas. Se para nós em Aveiro determinadas iniciativas fazem sentido, para Lisboa por exemplo um concurso de montras pode ser absurdo, mas se calhar um Mini Rodas pode fazer todo o sentido! Porque não aproveitar a mecânicas das iniciativas e os conceitos já criado e testados, para fazer com outros grupos?
Quando falamos (Ciclaveiro) em autonomia só é possível explicar se viverem ou perceberem o que é o nossa dinâmica própria, seria impossível “chatear” todos os elementos da MUBI com muitas coisas que só interessariam a 30 pessoas. ( mesmo junto destas 30 pessoas já filtramos muitas).

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Pela minha parte e certamente por parte de alguns dos poucos membros mais ativos do Porto, haverá disponibilidade para umas conversas em Aveiro ao fim de semana. Devo dizer que achei extremamente interessante por exemplo o concurso de montras. Julgo que para a maioria dos membros da Core não será uma " chatice" ir acompanhando o desenvolvimento de iniciativas e dinâmicas locais ou regionais. Já fizemos isso em V. N. de Famalicão e em Braga É a nossa causa comum.

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