haha não tinha pensado nas duas interpretações. Quero dizer que não chego suado. Como vou de manhã cedo e volto ao final do dia, já está fresquinho e não suo. Mesmo no Verão. Às vezes suas um bocado, mas nada de diferente de andar a pé, etc
Infelizmente confirma uma ideia consensual (infelizmente): a bicicleta concorre e retira utilizadores a outros meios de transportes mas coletivos e não ao automóvel propriamente dito.
É este “pormenor” que não conseguimos como sociedade desbloquear.
Só vejo uma solução: apostar forte nas escolas para criar condições que os miúdos vejam a utilização da bicicleta como algo banal.
A este propósito li um dia destes qualquer coisa sobre uma escola em Faro que descrimina positivamente os alunos que iam de bicicleta com um sumo natural e uma sandes.
Tudo compete com tudo. E são escolhas individuais e pessoais. No meu caso prefiro a bicicleta aos transportes públicos porque poupo dinheiro, gosto de sentir a cidade de manhã e não estou dependente dos horários. Mas várias vezes conjugo a bicicleta com o metro ou comboio.
Não gosto de palavras como “todos”, “nenhum” “sempre” e “nunca”.
Obviamente que um aluno a 30km da escola onde vive terá sempre muita dificuldade em ir de bicicleta diariamente a não ser que seja o próximo J.Agostinho.
No entanto o que acontece com uma parte generosa dos alunos do 5º ao 12º ano é que vivem a uma distância interessante da sua escola para fazer esse deslocamento de bicicleta ou a pé e não o fazem. Portanto tudo o que vier para aumentar o nº de utlizadores é bemvindo, por mais simbólico que seja.