Duvida entre 2 tipos de bicicleta

olá a todos,
Alguém aqui comprou esta bicicleta? vale a pena?

estava a pensar comprar esta

mas por causa de ter alguma capacidade de fazer algumas compras pelo caminho(faço quase tudo em estradas), eu sei que a primeira dá para adicionar acessórios, gostaria de saber a vossa opinião e se vale apena a primeira ou não.

(já agora, já podemos submeter as faturas para obter o apoio do fundo ambiental?)
Obrigado,
Pedro Lima

No caso da Riverside, este modelo não está abrangido pelo Fundo Ambiental. Conhecemos quem a tenha adquirido e devolvido logo de seguida, alegando demasiado peso, para tão pouco binário e componentes, nomeadamente mudanças/velocidades, com fraco desempenho.
Quanto à Elops, sendo roda 28" e apenas 35Nm de binário não permite ter boas expectativas, até porque pesa 25Kg - esse binário só é adequado a roda 20" em bicicletas que não ultrapassem os 17Kg e com pelo menos sete velocidades/mudanças.
Antes de comprar, tente experimentar. Se encontrar muitas usadas à venda é porque o produto não satisfaz, mas poderá sempre tentar experimentar uma usada.

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A Riverside está abrangida. Estive quase para comprar uma, e o vendedor até me garantiu que eles passam o respetivo papel para ela. Ambas estão abrangidas pelo fundo ambiental (pelo menos pelas regras do ano passado). Ainda assim, a promoção que estavam a fazer para ela já não está em efeito e já subiu de de 860€ para 1119€.

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Uma bicicleta com as características da Riverside, não citadina, portanto, não pode ser abrangida pelo Fundo Ambiental. Se passam declarações a dizê-lo estão a prestar declarações falsas.

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O que são “características não citadinas”?

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Pode tirar a dúvida no próprio site da Decathlon, que é o empregador do funcionário que lhe deu “garantias”… estão lá listadas as bicicletas de cidade.

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Nisso teremos de concordar em discordar pois para mim uma bicicleta de trecking é uma bicicleta de cidade.

Certo é que neste forum até já alguém comentou que recebeu o fundo para a versão BTT, semelhante a essa Riverside.

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Se a classe trekking fosse a mesma que urbana/citadina, não existiriam as duas categorias nativas. E muito menos é sério, um agente económico as ter agrupadas por essas e outras categorias e depois afirmar que uma é afinal uma outra qualquer… se tal aconteceu, trata-se de declarações falsas e dá “força” à exigência de fotografias no processo de candidatura aos incentivos do F.A…
Uma bicicleta citadina, por muito robusta que seja, não é desenvolvida para circular fora de pavimento/estrada, seja pelos componentes empregues: transmissão/corrente, mudanças/relações, travões, rolamentos, etc, seja também pelo tipo de pneus e até pela posição de condução… bem sabemos que por cá há calçadas e estradas em paralelos que são bem piores que alguns trilhos e que até há utilizadores que alteram tudo, mas isso não altera as características com que foi desenvolvida e classificada.
No caso das trekking (ou híbridas, para alguns), para além de permitir a utilização citadina, também estão adaptadas para trilhos ligeiros ou estradões em terra batida e pisos irregulares. Mas ainda assim, não estão à “altura” das exigências para serem de Montanha/MTB/BTT, pelos mesmos motivos indicados anteriormente.

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@naturmotriz e @romaosl Obrigado pelo vosso feedback. entretanto acabei por comprar a Riversidena sexta e estou um pouco preocupado, pois se o que o Nuno disse posso correr o risco de ficar fora do apoio…
Andei nas duas e gosto das duas mas a riverside ganhou por ser mais leve e poder atacar subidas melhor que a elops (o trajecto que faço tem pelo menos uma subida bastante ingreme)

Vou ver melhor essa situação do fundo ambiental, senão vou ter que trocar a bicicleta nos próximos dias.
Mais uma vez obrigado

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Se na decathlon aquando da compra te passaram a declaração,não tens de te preocupar.

Boas pedaladas

A quarta, 1/03/2023, 13:36, Pedro Lima via Fórum da MUBi <[email protected]> escreveu:

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Será aceite com 100% de certeza, não tenhas dúvidas.

Fundo Ambiental à parte, note que seja qual for a loja, seja qual for o produto, como diz o povo: «galinha gorda por pouco dinheiro, é para desconfiar»; a Riverside esteve em campanha no final de Janeiro até final da primeira semana de Fevereiro por 860€… se uma bateria para uma bicicleta elétrica de gama média, facilmente chega aos 500€, por muito desconto que exista e para que a bicicleta não seja vendida igual ou abaixo do preço de custo, algo não está bem nesta “matemática”.
Se e quando precisar, pesquise onde pode adquirir a prestações sem juros e obtenha pelo menos um “produto” de gama média, desfrutando de menor peso, logo maior autonomia, maior capacidade de assistência (binário), melhores relações/mudanças e quase de certeza absoluta, de maior durabilidade, para lá da garantia, bem entendido, com a certeza de que vão continuar a existir peças suplentes e assistência.
Ao dispor e felicidades.

A Riverside está absolutamente abrangida pelo fundo. É uma bicicleta híbrida, uma citadina com suspensão, só isso.

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Talvez em 2023 a designação passe a «híbridas»… em breve saberemos.

Estás a ser teimoso só porque sim. Não há uma distinção linear entre o que constitui uma bicicleta “citadiana”, tudo o que referiste acima sobre os componentes não tem nexo nenhum com exceção dos pneus. Assim, as únicas bicicletas excluídas do fundo são bicicletas concebidas para uso desportivo, o que não se aplica ao modelo Riverside da decathlon de maneira nenhuma. Regra geral, é a melhor maneira de entender: se não é para desporto, conta. A única diferença entre uma Elops, por exemplo, que está na categoria “cidade” no site da decathlon, e uma Riverside é literalmente só a suspensão dianteira.

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Este cantinho à beira mar plantado, com uma língua que de tão rica, por vezes não basta dizer o que é, mas também é necessário dizer o que não é; relamente os legisladores ainda têm um longo e penoso caminho pela frente, mas os juízes têm um futuro promissor… talvez a língua inglesa dê um apoio mais esclarecedor sem ser exaustivo para o caso em concreto:
«(…)
What is a trekking bike?
A trekking bike is designed for long-distance cycling trips on unpaved surfaces. They typically have wide, knobby tires for extra traction and a durable frame that can handle the bumps and jolts of off-road cycling. Trekking bikes also have a higher gearing than traditional road bikes, making them better suited for climbing hills and crossing rough terrain.
Trekking bikes are also often outfitted with suspension systems to improve comfort and handling on rough terrain. They are frequently designed for light loads, with a single rear rack, a suspension fork, an aluminum frame, and gear ratios appropriate for sealed roads and bicycle paths. Trekking bikes can be just as fast as ‘light touring’ bikes but are more upright.
Hydraulic disc brakes and internally routed cables complicate and increase the trekking bike’s cost.
(…)»
«(…)City bikes are designed for urban mobility ease, whether you’re commuting to work or heading to the grocery store they will be the perfect companion on the city streets. They usually include fenders (mudguards), luggage racks and low maintenance parts as standard, and in some cases integrated lights. These extra features can add some weight but, as an upside, generally city bikes are built a bit tougher to withstand life on the streets. The geometry of a city bike is also focussed on delivering a combination of comfort and visibility as well as excellent manoeuvrability, to aid you in negotiating busy roads and junctions as confidently as possible.»
Mas definições/classificações à parte, se no presente ano o Fundo Ambiental atribuir o incentivo a estas bicicletas, por favor divulguem, porque não faltará opções de fabricantes e modelos, a preços competitivos e a superar as especificações dos aqui foram indicados. Aqui fica desde já o agradecimento!

Tendo em conta a cidade de Lisboa com as suas colinas, e os buracos/empredados assim como linhas de electricos em muitas ruas,podemos aceitar o conceito de trekking como citadino :wink:

A sábado, 4/03/2023, 00:40, Nuno via Fórum da MUBi <[email protected]> escreveu:

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Não é o contexto de utilização que determina o tipo de bicicleta.

@Alex_P discordo do que disseste. Eu estive há bem pouco tempo a comparar várias bicicletas da Decathlon, tendo acabado por comprar uma Riverside 920 não elétrica usada (igual a esta). Há muitas diferenças entre as Riverside e as Elops, pelo menos nas de gama mais alta:

  1. As Elops têm bagageira e luzes dínamo incluídas. As Riverside não têm bagageira incluída, e nas convencionais não têm luzes dínamo (não sei nas elétricas).
  2. As Elops têm um guiador curvo e uma posição de condução vertical, as Riverside têm um guiador “normal” (tipo BTT) e uma posição de condução aí a uns ~20-30º da vertical (dependendo da pessoa e do tamanho da bike, claro).
  3. As Riverside têm suspensão frontal, como mencionaste, as Elops não têm.
  4. As Riverside têm mudanças com gama maior, permitindo vencer declives maiores (foi a principal razão para eu não escolher uma Elops). Dos meus testes fiquei com a sensação de que quem desenha as Elops assume que as pessoas vão pedalar num sítio mais ou menos plano, porque fica mesmo puxado fazer algumas das subidas de Lisboa, mesmo a pedalar devagar e na mudança mais baixa. E isto foi sem alforges nem carga, imagino quem faça isso para regressar das compras.
  5. As Elops, nas gamas altas, penso que têm mudanças de cubo, permitindo mudar a mudança mesmo com a bike parada, como nas Gira. As Riverside não têm isso mesmo nas topo de gama.
  6. As Riverside têm pneus mais largos.
  7. As Elops têm guarda-lamas incluídos, as Riverside não.
  8. Nas não-elétricas, as Elops de gama mais alta rondam os 19 kg enquanto as Riverside rondam os 12 kg. Na minha opinião, embora as Elops tenham mais acessórios de origem, a diferença de peso não se justifica só com isso. Não sei explicar porque são tão pesadas.
  9. O selim das Riverside é tipo desportivo, o das Elops é mais pesado mas bem mais confortável.

Se isto é suficiente para as Riverside deixarem de ser consideradas “citadinas”? Não faço ideia, mas as diferenças são substanciais, e digo isto após testar quer Riversides quer Elops elétricas e convencionais nos últimos meses. Para mim a experiência de condução foi bem diferente nas Elops e nas Riverside.

Concordo com o @agp10701 que, das bicicletas da Decathlon convencionais, o que mais se adequa a Lisboa são as Riverside, sobretudo por causa das várias subidas que há na cidade. Se houvesse Elops convencionais com mudanças mais baixas creio que seriam perfeitas para Lisboa.

as Elops elétricas tem suspensão frontal, as convencionais não e apenas todas as Elops tem dínamo as Riverside não.

Aproveito para fazer um update já meti pedido para o fundo a decathlon passou me o documento para submeter.
vou ver o que dizem.
De resto estou contente com a bicicleta, vou investir em segurança para a deixar num parque de supermercado para umas compras ligeiras assim como acessórios de carga.

uma coisa que começo a reparar é a falta de sítios para estacionar, com segurança, a bicicleta.