Em 2/3 dos sinistros em que é vítima, o peão cumpria o Código da Estrada

A prova provada de que ciclistas e peões são utilizadores vulneráveis do espaço público e na grande maioria das vezes, apenas vítimas cumpridoras do código da estrada, está na tabela seguinte que aparece no relatório anual de 2017 da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Em 2017, dentro das localidades, a grande maioria dos sinistros com vítimas em peões, ocorre quando o peão está a atravessar a passadeira (2298 em 5492). Se juntarmos as 588 ocorrências que sucedem no “atravessando fora da passagem de peões, a menos de 50m de uma passagem”, situação legal para o peão; mais as 411 ocorrências aquando de “transitando pela berma ou passeio”, situação legal para o peão; mais as 133 ocorrências aquando de “transitando pela direita da faixa de rodagem”, situação igualmente legal para o peão, perfaz-se no total 3019 ocorrências em 5492.

Significa que dentro das localidades, em 2/3 das ocorrências em que é vítima, o peão cumpria escrupulosamente o Código da Estrada.

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Nem de propósito, ainda esta semana um carro parado em cima da passadeira, avançou sobre a minha filha de 19 anos quando ela estava a atravessar. Em cima da passadeira. Felizmente ficou apenas com uma nódoa negra do lado exterior do joelho, mas nem sequer tomou nota da matrícula, tão surpreendida ficou. E depois não querem que eu diga que 50% dos condutores em Portugal não possuem capacidade, física ou mental, para ter carta…

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já me aconteceu o mesmo e também já me aconteceu em cima do passeio. agora nunca avanço sem ter a certeza que estão a olhar para mim

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A mim já me aconteceu, e o que levaram foi porrada no capô. Mas com a minha filha foi mais “complicado”, por razões óbvias…

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