O logro da publicidade e da indústria automóvel

Tudo falsos argumentos:
1 - A razão porque não se apresenta trânsito automóvel é simplesmente porque o anúncio é criado para um determinado modelo de uma determinada marca. Outras marcas /modelos estão simplesmente proibidos de aparecer, mas outros tipos de veículos já aparecem.
2 - Essa do falo e da aerodinâmica é completamente idiota. A aerodinâmica reduz consumos e portanto emissões.
3 - Um motor devidamente afinado e ajustado não emite fumo visível. E é falso que não se mostre a traseira. Muitos são os modelos em que o escape é invisível mesmo pela traseira por ser montado no interior do chassis virado para o solo.
4 - É falso que não se mostre sinalética. Posso dar vários exemplos onde surgem sinais de trânsito em anúncios de automóveis. Mas que tipo de sinalética esperavam em percursos pelos Alpes por exemplo? Curva perigosa ?
5 - Não se pode confundir o objecto com a sua utilização desadequada. Também se vendem facas de cozinha por todo o lado mas de vez em quando alguém as utiliza para outros fins

Equiparar a publicidade a automóveis a publicidade a tabaco é de um fundamentalismo atroz. Deve julgar que o supermercado onde compra os seus bens alimentares é abastecido por uma legião de ciclistas e seus atrelados. Mais uma vez não se deve confundir o objecto com o seu utilizador. Denota apenas cegueira ideológica!

@Three não confundir a necessidade do uso do automóvel como facilitador do transporte de cargas, com o incentivo à adoração, compra e que consequentemente leva ao excesso de uso generalizado numa sociedade. Pode cair no erro de expressar cegueira ideológica… confundido conceitos ou assumindo dualidade de critérios conforme o objecto.

Isto de facto tem um paralelo enormíssimo com o sector do tabaco. Acho que se quisermos ver o futuro dos carros daqui por 20 anos no que toca à forma como se olha para o seu uso, é olhar para o tabaco actualmente. Há 20 anos atrás também muita gente acharia fundamentalista a proibição de tabaco em vários espaços e o desincentivo ao seu consumo. No futuro vai ser igual com os carros: proibição de carros em vários locais públicos, e desincentivo ao seu uso. Está a percorrer o mesmo caminho. Mas, tal como foi e é no tabaco, também nos carros estamos muito atrasados. Lá fora o tabaco já era proibido em espaços fechados e fortemente tributado muito antes de acontecer aqui, e carros basta andar no centro de cidades como Londres, Dublin (e muitas, muitas outras) para constatar que já não existe estacionamento à superfície, só em parques bem pagos. Lisboa está a dar passos muito tímidos no mesmo sentido. Já muitas cidades europeias vieram anunciar uma data para a proibição de circulação de automóveis a combustão interna… e em Portugal não se ouve ainda sequer falar nisso. Mas é tudo uma questão de tempo, tal como será uma questão de tempo fazerem algo quanto à contradição que é uma publicidade tão liberalizada a algo que cada vez mais se quererá desincentivar.

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1 - o que dizes pode ser verdade, mas o logro é apresentar uma cidade moderna sem carros na estrada. Isso é um logro porque é uma impossibilidade.

2 - peço-te que leias: https://www.veraveritas.eu/2013/08/as-vertentes-psicossexual-e.html?m=1

4 - se vires as fotos, verás que em nenhuma se mostra sinalização, o que é invulgar ou impossível

Publicidade para as bicicletas, raro, mas feito com estratégias semelhantes

Qual estratégia? Existem semáforos, automóveis , pessoas. Mas não existem outras bicicletas, excepto na subida em que ultrapassam uma convencional.

Podes ter uma cidade sem carros pelas 2 da manhã de um dia da semana por exemplo.
Quanto aos artigo, existem autores que até conseguem relacionar parafusos com falos e isso já se torna patológico e portanto nem merece comentário.

Posso indicar muitos troços de estradas com vários Km sem qualquer sinalização

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Consegues indicar troços de estrada na cidade com vários km sem semáforos?

Refiro-me a técnicas de marketing

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Viseu por exemplo. muitas rotundas, nenhum semáforo!

Verdade, Viseu tem muitos troços urbanos sem semáforos, mas Viseu é (ou foi) a Cidade Jardim… :slight_smile:

Sendo eu liberal, custa-me sempre defender medidas que restrinjam privados a estabelecer negócios entre si, neste caso uma emissora de TV e uma indústria. Mas obviamente que não cosidero que a liberdade seja um valor absoluto. Concordo com a restrição ou proibição da publicidade ao tabaco pelos efeitos epidemiológicos subjacentes. Como concordo obviamente que não se fume em espaços fechados pois viola-se a liberdade dos outros. Julgo todavia que mais importante que proibir, porque proibir deve ser sempre uma medida de último recurso pois no meu entender acarreta um certo impulso tirânico e opressor, seria regular, mormente através da fiscalidade. O automóvel, considerando os custos que o estado tem com infraestruturas e serviços conexos dirigidos para a rodovia, tem um custo baixo de operar. O automóvel tem um custo baixo, não baixo com referência à capacidade económica dos cidadãos, mas com referência aos custos sociais e que o estado tem com infraestruturas. Ademais esses custos do quotidiano estão dispersos por diversas parcelas, o que faz com que o automobilista julgue que paga menos do que realmente custa.

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Se proibir algo é opressor, regular pela fiscalidade é discriminatório. O primeiro tem a vantagem de ser democrático, não há excepções. Mas o saque fiscal é mais lucrativo.
Por outro lado o automóvel permitiu retirar do isolamento localidades que de outra forma já estariam desertas aumentando a pressão demográfica nos grandes centros.

Constitui obrigação do estado a manutenção da coesão territorial através das vias de comunicação. Enquanto o cidadão comum apenas pretende apenas deslocar-se entre A e B muitas são as empresas de transportes que utilizam a rede viária para negócios lucrativos e depois concorrem com a ferrovia em desigualdade pois estes pagam a utilização da via férrea de uma forma bem mais onerosa do que os pesados pagam a rodovia ( e a destroem ).

Ou será destroem? Aprende a escrever!

Não sejas assim, foi um typo lapsus-finger… Também me acontece, ainda mais no telemóvel a escrever com swipe. Há tanto para debater, isso são “peaners”.

Sim, tal como Aónio , falhou o "t " :stuck_out_tongue:

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Não é discriminatório. Tens as externalidades. É injusto, e isso sim discriminatório que os custos não sejam internalizados. Quem não tem carro, ou usa pouco, não beneficia (ou beneficia menos que os outros) da subsidiarização de que é alvo o uso do automóvel.

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O céu, a terra, o vento sossegado…
As ondas que se estendem pela areia…
Os peixes que no mar o sono enfreia…
O nocturno silêncio repousado…

O pescador Aónio, que, deitado,
onde co vento a água se meneia,
chorando, o nome amado em vão nomeia,
que não pode ser mais que nomeado:

Ondas – dizia – antes que Amor me mate,
tornai-me a minha Ninfa que tão cedo
me fizestes à morte estar sujeita!

Ninguém lhe fala, o mar de longe bate;
move-se brandamente o arvoredo;
leva-lhe o vento a voz que ao vento deita.

Luiz Vaz de Camões :wink:

ERRADO!

Eu sou de Viseu. E Viseu até foi quem tem o primeiro jogo de semáforos com contador de espera em Portugal. Que ainda lá estão, no Rossio.

@Three o grande especialista em arrotar postas de pescada, não se sabe calar quando não sabe o que diz?!

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Engraçado que no meu carro, acho a traseira bonita, mas a frente nem por isso.

Na tabela de caracteres Unicode — usada em quase tudo o que é aparelho infomático ou de telecomunicações moderno — existe um caractere de bicicleta :bike: no Codepoint U+1F6B2
Eu sou completamente contra que tal símbolo esteja virado para a esquerda, quando nos sistemas de escrita ocidental, a leitura se efectua em direcção à direita. E não há nenhum caractere equivalente virado para a direita!

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Anúncio ao novo Toyota Yaris censurado por… ter carro a andar

Na Austrália foi banido das televisões e dos canais digitais o anúncio ao novo Toyota Yaris.
O ‘spot’ publicitário do utilitário japonês não satisfez os critérios da Câmara Federal da Indústria Automóvel, que comunicou a decisão de ‘chumbar’ aquele conteúdo por violar, alegadamente, dois artigos do código de publicidade a veículos automóveis: ultrapassar os limites legais de velocidade e conduzir de forma insegura.

O pequeno filme publicitário conta a história de três irmãos que vão reunir-se para celebrar os 30 anos de casados dos pais, um deles conduz o novo GR Yaris, adotando um estilo de condução desportiva, ao melhor estilo dos ralis, para conseguir chegar sem atraso ao compromisso familiar. Mau exemplo, dizem as autoridades…

De acordo com aquela entidade australiana, o anúncio “promove o excesso de velocidade e pode influenciar os condutores a acelerarem, o que é muito perigoso”.

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