O logro da publicidade e da indústria automóvel

Consegues indicar troços de estrada na cidade com vários km sem semáforos?

Refiro-me a técnicas de marketing

1 Curtiu

Viseu por exemplo. muitas rotundas, nenhum semáforo!

Verdade, Viseu tem muitos troços urbanos sem semáforos, mas Viseu é (ou foi) a Cidade Jardim… :slight_smile:

Sendo eu liberal, custa-me sempre defender medidas que restrinjam privados a estabelecer negócios entre si, neste caso uma emissora de TV e uma indústria. Mas obviamente que não cosidero que a liberdade seja um valor absoluto. Concordo com a restrição ou proibição da publicidade ao tabaco pelos efeitos epidemiológicos subjacentes. Como concordo obviamente que não se fume em espaços fechados pois viola-se a liberdade dos outros. Julgo todavia que mais importante que proibir, porque proibir deve ser sempre uma medida de último recurso pois no meu entender acarreta um certo impulso tirânico e opressor, seria regular, mormente através da fiscalidade. O automóvel, considerando os custos que o estado tem com infraestruturas e serviços conexos dirigidos para a rodovia, tem um custo baixo de operar. O automóvel tem um custo baixo, não baixo com referência à capacidade económica dos cidadãos, mas com referência aos custos sociais e que o estado tem com infraestruturas. Ademais esses custos do quotidiano estão dispersos por diversas parcelas, o que faz com que o automobilista julgue que paga menos do que realmente custa.

2 Curtiram

Se proibir algo é opressor, regular pela fiscalidade é discriminatório. O primeiro tem a vantagem de ser democrático, não há excepções. Mas o saque fiscal é mais lucrativo.
Por outro lado o automóvel permitiu retirar do isolamento localidades que de outra forma já estariam desertas aumentando a pressão demográfica nos grandes centros.

Constitui obrigação do estado a manutenção da coesão territorial através das vias de comunicação. Enquanto o cidadão comum apenas pretende apenas deslocar-se entre A e B muitas são as empresas de transportes que utilizam a rede viária para negócios lucrativos e depois concorrem com a ferrovia em desigualdade pois estes pagam a utilização da via férrea de uma forma bem mais onerosa do que os pesados pagam a rodovia ( e a destroem ).

Ou será destroem? Aprende a escrever!

Não sejas assim, foi um typo lapsus-finger… Também me acontece, ainda mais no telemóvel a escrever com swipe. Há tanto para debater, isso são “peaners”.

Sim, tal como Aónio , falhou o "t " :stuck_out_tongue:

1 Curtiu

Não é discriminatório. Tens as externalidades. É injusto, e isso sim discriminatório que os custos não sejam internalizados. Quem não tem carro, ou usa pouco, não beneficia (ou beneficia menos que os outros) da subsidiarização de que é alvo o uso do automóvel.

2 Curtiram

O céu, a terra, o vento sossegado…
As ondas que se estendem pela areia…
Os peixes que no mar o sono enfreia…
O nocturno silêncio repousado…

O pescador Aónio, que, deitado,
onde co vento a água se meneia,
chorando, o nome amado em vão nomeia,
que não pode ser mais que nomeado:

Ondas – dizia – antes que Amor me mate,
tornai-me a minha Ninfa que tão cedo
me fizestes à morte estar sujeita!

Ninguém lhe fala, o mar de longe bate;
move-se brandamente o arvoredo;
leva-lhe o vento a voz que ao vento deita.

Luiz Vaz de Camões :wink:

ERRADO!

Eu sou de Viseu. E Viseu até foi quem tem o primeiro jogo de semáforos com contador de espera em Portugal. Que ainda lá estão, no Rossio.

@Three o grande especialista em arrotar postas de pescada, não se sabe calar quando não sabe o que diz?!

1 Curtiu

Engraçado que no meu carro, acho a traseira bonita, mas a frente nem por isso.

Na tabela de caracteres Unicode — usada em quase tudo o que é aparelho infomático ou de telecomunicações moderno — existe um caractere de bicicleta :bike: no Codepoint U+1F6B2
Eu sou completamente contra que tal símbolo esteja virado para a esquerda, quando nos sistemas de escrita ocidental, a leitura se efectua em direcção à direita. E não há nenhum caractere equivalente virado para a direita!

1 Curtiu

Anúncio ao novo Toyota Yaris censurado por… ter carro a andar

Na Austrália foi banido das televisões e dos canais digitais o anúncio ao novo Toyota Yaris.
O ‘spot’ publicitário do utilitário japonês não satisfez os critérios da Câmara Federal da Indústria Automóvel, que comunicou a decisão de ‘chumbar’ aquele conteúdo por violar, alegadamente, dois artigos do código de publicidade a veículos automóveis: ultrapassar os limites legais de velocidade e conduzir de forma insegura.

O pequeno filme publicitário conta a história de três irmãos que vão reunir-se para celebrar os 30 anos de casados dos pais, um deles conduz o novo GR Yaris, adotando um estilo de condução desportiva, ao melhor estilo dos ralis, para conseguir chegar sem atraso ao compromisso familiar. Mau exemplo, dizem as autoridades…

De acordo com aquela entidade australiana, o anúncio “promove o excesso de velocidade e pode influenciar os condutores a acelerarem, o que é muito perigoso”.

3 Curtiram

podem ser atrasados no que respeita aos capacetes, mas neste ponto estão muito à frente…

eu tenho mesmo pena de não ter parado um dia e tirado uma foto a um cartaz (billboard) que estava ali nas amoreiras e era visto por quem entra em lisboa vindo da A5 e da margem sul, que era uma publicidade de um Seat Leon Xpto que tinha metade do carro com aspecto de rally e a outra com aspecto normal e dizia:
“Para as corridas do dia a dia”.

E eu todo contente a pensar que finalmente ia ver um artigo do Observador sobre mobilidade em bicicleta e afinal era uma publi-reportagem a carros! :mask::confounded::nauseated_face: :unamused: :disappointed:

1 Curtiu
1 Curtiu

muito bom, obrigado pela partilha

1 Curtiu

1 Curtiu

image

veio daqui:

http://ushsr.com/hsr/mythsoftransport.html

1 Curtiu