Orbita em dificuldades financeiras

Estranho o negócio começar a correr mal quando recebem uma encomenda de longo prazo.

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Ana, a medicina é uma ciência exata. Tem os seus fundamentos em Química orgânica e Biologia. Isto não quer dizer que tenha resposta para tudo, mas isso não implica que seja inexata. Um caso interessante é a Climatologia, que é, ao contrário do que muitos erroneamente pensam, uma ciência exata porque se baseia em equações determinísticas (o erro da predição a longo prazo advém da Teoria do Caos).

A Gestão de Empresas, como bem referes, não é uma ciência exata, porque lida com o comportamento humano, e por isso exige, como referes, muita tentativa-erro, experiência e “feeling”, pois em última instância nas economias de mercado, as empresas só triunfam se conseguirem vender produtos e serviços, que são consumidos por pessoas.

Concordo

O mercado não subiu com o crescimento económico? A economia cresce, em princípio beneficia qualquer sector.

Fizeram análise de risco? Lá está, a gestão não é uma ciência exata, mas isso não implica que não se tenha de usar muita matemática (coisas simples, aritmética por vezes chega).

O meu irmão tem uma empresa de alojamento local com vários estabelecimentos e empregados. E tem crescido. Não imaginas o amadorismo que eu vejo naquilo, não fazem previsões calculistas, não usam matemática, não tecem análises de risco para novos investimentos, é tudo uma questão de “feeling”, e quando falha “errar é humano”. Mas claro, dou-lhe muito valor, tal como a vós, por ter sido ousado e ter criado o negócio, demonstra motivação e empreendedorismo e isso faz mais falta em Portugal. E sim, “sou treinador de bancada”, porque nunca criei uma empresa. Mas nas questões puramente teóricas o melhor local para a análise é de facto a bancada, pois permite o afastamento necessário para uma análise mais pura e idónea.

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Exactamente, se concorrem e ganham um investimento deste valor, que incluía a manutenção, coincide com a mudança de aministração, é preciso ver bem em auditoria se o dinheiro foi todo bem aplicado, e não houve desvios, favorecimentos, offshores, casinhas na praia, etc…até porque isso nem está nada na moda nem nada.

Muitos dos nossos “amigos” banqueiros também tiveram essa teoria toda aí em cima nos slides da faculdade mas depois é o que se vê…

PS: Não estou a julgar nada nem ninguém, não sou juíz nem sou pago para isso, muito menos neste processo, estou a comentar livremente num fórum sobre bicicletas, e além disso temos todo o direito de ficar indignados porque o dinheiro é público e faz parte do orçamento da cidade.

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Não consigo entrar nesse site. Sabe de algum outro onde venha a notícia?

Só para relembrar:
Em 2011, um cliente francês adjudicou-lhe a colocação de 22 mil bicicletas eléctricas para Paris.
No ano seguinte forneceu 220 Bicicletas e 38 parques para o projecto Vilamoura Public Bikes e mais 150 bicicletas eléctricas para um projecto de distribuição postal pelos CTT.
Em 2013 ganhou o fornecimento para Viseu e em 2014 para Vila do Conde.
Além de Águeda também está presente em Oliveira de Azeméis e Bragança.
Em 2015, a Órbita mudou de dono.
A partir de 2016 começou a queda nas vendas.
Não faço ideia dos argumentos que vão usar para justificar a coincidência da mudança da gestão com a quebra de produção, a venda de máquinas e o despedimentos dos trabalhadores e conseguirem transmitir a confiança necessária para entrarem num processo especial de revitalização.

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Como se costuma dizer:

  • Parece mrd

  • Cheira a mrd

  • Sabe a mrd

Mas só pode ter sido azar :wink:

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Não existe qualquer factor sorte/azar quando se vendem os equipamentos de produção. Claramente uma administração ruinosa e incompetente.
Essa mania dos economistas de que administrar criações de porcos, hospitais ou indústrias de manufactura é tudo a mesma coisa dá resultados destes.

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Diz antes «Essa mania dos engenheiros de que administrar criações de porcos, hospitais ou indústrias de manufactura é tudo a mesma coisa dá resultados destes.»

O CEO da Órbita é engenheiro. Não economista.

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Estupidez querer meter os Engenheiros todos no mesmo saco. Engenheiro que se preze não se mete em economia!

Quem é que está a meter todos no mesmo saco?

O ZeM só fez uma constatação…

As Vélib produzidas pela Órbita eram eléctricas? Acho que não.

Mas isto também significa que perderam um cliente importante quando a Smovengo ganhou a Vélib 2… trocaram pela Gira com 10% das bicicletas e um factor de risco muitíssimo mais elevado — já não apenas o fornecimento subcontratado das bicicletas, mas a totalidade da operação.

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Eu percebi a directa…

Não “trocaram”, simplesmente perdem-se uns concursos e ganham-se outros.

Não percebo onde está o risco “muitíssimo mais elevado”

Então mas tu, podes fazer uma generalização para todos os economistas? E os outros, não podem fazer o mesmo para os engenheiros?

Hummm…

Posso, é a função deles e os resultados são típicos. A economia está ao nível da astrologia!

Não!

“… talvez o mais famoso e lucrativo concurso, foi o de Paris, em 2011, ganho pela JC Decaux, um cliente da Órbita, e que permitiu a colocação de 22 mil bicicletas elétricas, de fabrico português, nas ruas da cidade-luz”.
Revista Visão - online 30.10.2016 às 19h39

Não foi precisamente o que fizeste com os economistas??
E quem diz que a economia está ao nível da astrologia só revela ignorância.

Indíviduos que seguem meia dúzia de correntes ideológicas estão definitivamente no mesmo saco

Os resultados prácticos na vida real demonstram-no claramente. É algo constatável por qualquer cidadão.

Mas quais resultados?

Excatamente isso! :rofl:

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